I Promise

23: Flores

Maggie andava sozinha, desolada, perdida, instável emocionalmente, seu pai se fora para sempre assim como sua mãe, sua tia e não sabia nada de Gleen, nem de Beth e muito menos de Violet.
O

que ela mais desejava era se deitar e fechar os olhos para logo em seguida abrir e ver que tudo passou de um sonho, não aguentava mais a tristeza que sentia, um buraco em seu coração.

Suspirou e ouviu grunhidos atrás de si, decidiu apertar os passos, passando por uma placa franziu a testa ao ler "Terminus, aceitamos todos de qualquer idade", parecia uma oferta boa demais para recusar. Sorriu e pensou que talvez alguém do seu grupo  poderia ter ido até lá, com a esperança de reencontrar os outros.

Com o resto de adrenalina que tinha no corpo matou um zumbi que estava próximo e com o sangue escreveu "Gleen, se estiver me procurando vá para o Terminus. – Maggie".

[ ... ]

Gleen tomou mais um gole de água e continuou sua caminhada interminável.

— Vai com calma cara.

Um rapaz ruivo e alto exclama para o coreano, que olha para trás e vê que os outros quatro estavam arfando cansados, decidiu descansar um pouco. Gleen estava mais do que determinado a achar sua família. Olhou para as quatro pessoas recém conhecidas, tinha trombado com eles no meio da estrada, junto a eles Tara – uma das combatentes do Governador, ao ver o coreano a mulher se redimiu e disse não saber sobre o ataque –.

— Ei Gleen, olha.

Tara o chama, ela ainda estava hesitante em conversar com o homem e ela sabia que ele tinha razão, afinal ela atacou a casa do rapaz sem nenhum motivo.
Todos olharam para o escrito na parede e Gleen sorriu grande sentindo os olhos marejados, estava louco para ficar ao lado de Maggie.

— Vamos para esse tal de Terminus?

Um outro rapaz moreno e de cabelo mullet, perguntou.

— O japa disse que ele tem um grupo, vamos ajudá-lo e depois voltaremos ao nosso destino.

O mesmo ruivo responde.

— Então vamos indo.

[ ... ]

Agora com Michonne, Rick e Carl juntos eles puderem sair da casa onde estavam alojados, Rick já recuperado e com sangue nos olhos, querendo a todo custo juntar o seu grupo novamente. O melhor plano que o líder pôde arrumar foi se afastar das estradas e acabaram encontrando trilhos de trens, seguiram por lá.

— Então, está me dizendo que não gosta de queijo?

Michonne pergunta ao lado do garoto que tenta se equilibrar nos trilhos e de braços abertos, a negra se saboreava com um queijo enlatado que tinha achado um pouco antes de encontrar os garotos.

— É... Violet me deu um pouco para provar, mas não gostei desde o início.

O menino suspirou com a menção do nome da garota e Michonne percebeu.

— Sente falta?

— Muito.

Michonne sorriu compreensiva.

— Tenho certeza de que ela está viva e bem. Ela tem sangue forte e vai conseguir passar por isso tudo.

As palavras da mais velha alegrou o garoto que sorriu e seguiu o caminho dos trilhos.