I Promise

One more death

Carl

Violet estava desestabilizada por causa de Beth. Realmente a morte dela foi impactante, principalmente para mim que me tornei amigo dela rapidamente, e até fiquei afim dela por um tempo.
Mas isso é passado, a dor da perda dela ficaria para sempre com Maggie e Violet.

Depois de horas, finalmente meu pai deu um sinal de vida, ele falou com Carol pelo walkie-talkie. Como sempre, uma má notícia, o local que Noah tinha se referido, tinha sido invadido e somente tinha destroços. Eles já estavam voltando. Todos nós ouvimos um barulho de motor de carro e corremos para fora da casa, meu pai saiu do carro com uma cara preocupada, logo Gleen e Noah desceram do carro com Tyresse no colo, amarrado em um pano. Sasha gritou e segurei a mão de Violet que estava ao meu lado. Engoli em seco.
Meu pai ajudou Noah e Gleen a colocar o corpo no chão da casa, meu pai veio para perto de mim e de Violet.

—O que aconteceu? — a voz de Violet estava fraca, provavelmente estava sentindo a perda de mais uma pessoa.

Meu pai a olhou com um olhar triste.

—Ele foi mordido em uma das casas,  — meu pai suspirou. — até tentamos um jeito, arrancar o braço dele. — a cena me dava ânsias. — Ele não aguentou e acabou morrendo.

Violet soluçou fraco e meu pai pegou Judith do colo dela, pude abraçar minha amiga, seu rosto enterrado no meu peito, enquanto minha camisa estava encharcada com suas lágrimas, suas mãos apertavam minha camisa.
Beijei o topo de sua cabeça.

Daryl, enfurecido, pegou uma pá e começou a cavar um túmulo para Tyresse. Foi uma luta para convencer Sasha de que enterrar seu irmão seria melhor. Para a mulher não deveria estar fácil, primeiro o namorado e agora o irmão.

Gabriel falou o que tinha que falar e finalmente pudemos deixar a alma de Tyresse em paz.

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Decidimos continuar a caminhada e somente parar quando anoitecesse, não tínhamos um destino, ainda.
Estava no meio do grupo, assim como Violet que segurava minha irmã. Estávamos no meio para ficarmos mais protegidos.
Maggie falou algo que eu não entendi, encontramos um carro parado no meio da estrada e fomos para lá, o sol escaldante não ajudava em nossa caminhada.

Me sentei no chão, ao lado de Violet —que ficou no carro com Judith por causa da sombra —.

—Quanto resta? — eu perguntei sentindo minha boca seca.

—Não muito. — meu pai responde.

—Vamos continuar.

Com um suspiro me levanto e ajudo minha amiga, dessa vez eu carrego minha irmã.
Andamos por mais de 2 horas e meia, cansados, com fome e sede.

—Tem uma horda vindo. — Eugene disse amedrontado.

—Vamos procurar por comida. — Daryl disse segurando sua besta, forte.

Entramos na mata.

—Vou com você. — Carol se prontificou.

—Não precisa. — disse rudemente.

—Vai me impedir? — ao perceber que Daryl continuou calado, Carol o seguiu.

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Depois de andarmos mais algumas horas, a horda ia ser aproximando mais ainda.
Violet passou a mão na testa para limpar o suor e respirou fundo.
Passamos por uma ponte e meu pai teve uma ideia. Jogar os zumbis em um tipo se fosso.
Eu, Violet, Eugene, Tara, Gabriel e Rosita tínhamos que ficar na parte segura, enquanto os outros cuidavam dos zumbis.

Por um momento, Sasha não seguiu com o plano e começou a matar os zumbis, com olhar raivoso e triste. Extravasando sua dor. Michonne se prontificou a empurrá-la no chão, a desconcentrado.
Depois dos zumbis matados, Sasha passou por Michonne e a fuzilou com o olhar.

Agora o clima do grupo estava de tensão.

-—Pai, olha. — apuro meu olhar para alguns outros carros abandonados.

—Vou contornar pela floresta, ver se tem alguém. — Daryl disse.

Carol ajeitou sua arma.

—Você fica. — meu pai manda e a mulher bufa.

Fomos para os carros e eu conferi um, não tinha nada além de CDS velhos e cheiro de Pinheiro. Nada para se aproveitar. Fiquei sentado observando os outros.
Olhei para Violet que entrou no carro e olhava alguma coisa em suas mãos.

Andei até ela. Vi que era um porta CDS.

—Essa pessoa tinha bom gosto. — Violet diz ao me ver aproximar. — Beatles.

Sorriu impressionada.
Assim que ela terminou de verificar o carro, sentamos todos na estrada e Daryl voltou com dois esquilos.
Escutamos latidos e pulei de susto, olhei na direção dos cachorros e os mesmos latiam para nós, raivosos.

O barulho é cessado e só agora percebo que Sasha atirou neles.
Parece que temos nosso jantar.

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Capítulo revisado