8. Please

124 21 18
                                    

8. Please

Point Of View Isabelle Martin

Acordei com um tapa sendo disferido  meu rosto.

— Acorda vagabunda!

Olhei perdida e fraca para cima vendo o loirinho.

Seus olhos e nariz estavam vermelhos e uma onda de medo me pegou.

Ele pegou meu rosto apertando minhas bochechas e me beijou. Arregalei os olhos e comecei a me debater na cadeira não correspondendo ao beijo.

Meus pulsos doíam a cada solavanco que eu dava na cadeira tentando me soltar dos beijos daquele nojento.

Ele parou de me beijar e levou suas mãos ate minha blusa e rasgou aquele tecido. Arregalei os olhos me debatendo mais na cadeira.

Meu rosto virou com a força do tapa.

— Fique quietinha ou será pior para você.– Falou apertando seus dedos em meu rosto.

Ele soltou minhas mãos e minhas pernas e me jogou no chão daquele lugar.

Uma de suas mãos foram até o meu pescoço quando percebeu movimentos bruscos vindo da minha parte.

Sua mão livre foi até minha calça a desabotoando e meu desespero aumentou.

— NÃO, POR FAVOR, PARA EU IMPLORO! – As lágrimas desciam pelo meu rosto. Eu o estapeava tentando me soltar e me livrar do possível estupro.

Sua mão largou meu pescoço e segurou minhas mãos acima da cabeça.

Sua outra mão que estava desabotoando minha calça abaixou meu sutiã tomara que caia e começou a sugar meus seios.

E meu Deus, como isso doía.

Ele sugava com força e não era prazeroso.

Ele desceu minha calça junto com a calcinha. Quando estive livre das peças, o loiro diferiu um tapa em minha intimidade e eu soltei um gritinho por conta da dor, cruzei minhas pernas impedindo qualquer contato com meu corpo.

Sua mão abriu minha perna de forma bruta e logo depois desabotoou sua calça pondo sua ereção para fora e eu entrei em nível supremo de desespero.

Ele se posicionou entre minhas pernas.

—NÃO, PARA! PARA! EU IMPLORO, PELO AMOR DE DEUS!– Eu gritava desesperada e ele apertou minhas bochechas fazendo minha boca se formar um bico e em beijou.

—Quietinha.– Rosnou.

Ele enfiou todo o seu membro com força e eu gritei tão forte que senti minha garganta arranhar.

Minhas lágrimas agora eram silenciosas, não tinha forças para espernear ou gritar por socorro.

Meu rosto virou com o tapa, e logo virou novamente por outro tapa.

Minha intimidade ardia, é horrível. Doía mais que qualquer coisa no momento.

Justin fazia expressões de satisfação a cada estocada dada em mim.

Eu já não tinha forças para pedir para que ele parasse. Não tinha mais forças para derramar minhas lágrimas.

Eu apenas olhava para o teto sem expressão engolindo toda a dor que sentia a cada vez que Justin metia.

Ele soltou um grunhido liberando todo seu líquido dentro de mim. Passou pela minha cabeça a probabilidade daquilo gerar um filho e eu quase vomitei.

Justin saiu de dentro de mim e ajeitou suas calças, se levantou e saiu daquela sala sem se importar com nada.

Tentei pegar minhas roupas mas uma dor forte me atingiu no ventre.

Ignorei a dor e peguei minha calcinha a vestindo e logo depois a calça. Deixei as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

Depois de vestida me deitei naquele chão mesmo e me forcei a dormir.

[...]

Acordei com alguém me carregando. Olhei para para o rosto e vi o garoto que havia ficado com minha irmã na festa com Lauren ao lado.

Soltei um murmúrio de dor.

— Shh, eu sei que está doendo, vou te dar um remédio.– Lauren disse acariciando minha cabeça.

Chaz, se eu não me engano, me colocou sentada de volta naquela cadeira e Lauren me entregou dois comprimidos e eu fiz uma careta sem saber se aquilo eram drogas. Sei que ela era legal, mas eu não podia confiar em ninguém por aqui, estava em um suposto ninho de cobras sem ao menos saber onde pisar para não ser picada.

— Um é pra dor e o outro é um anticoncepcional. – Continuei com uma careta e Lauren suspirou. — Pode confiar em mim tá legal? Não sou que nem o Justin, vou deixa o remédio aqui junto com a água, se você quiser pode tomar, não vou te forçar a nada.– Me deu um beijo na testa e saiu da sala junto com o outro.

Olhei para o copinho com os remédios e a garrafa de água no chão.

Não podia ficar pior

Peguei a mesma e tomei as duas pílulas. Bebi quase toda a água e deixei uns três dedos sobrando. Lambi os lábios satisfeita com a água. O resto da água eu joguei no meu rosto, me sentindo melhor ao sentir a água gelada entrar em contato com minha pele. Joguei a garrafa em qualquer canto e fechei meus olhos me obrigando a dormir.

Mas aquilo era impossível para mim, tudo que vinha na minha mente era aquela cena horrível, agora eu sei o que minha mãe passou, eu sempre entendi o lado dela, mas agora eu vejo tudo isso de outra forma, foi muito doloroso, eu queria muito que ele sentisse o que eu senti, passar por tudo que passei, se minha vida tinha acabado ? COM CERTEZA!

Espero que esses remédios me ajudem, não quero um fruto disso, não quero ter um filho, não quero passar pelo o que minha mãe passou, eu passei minha vida toda me perguntando quem seria meu pai, minha mãe não foi estuprada só por um e sim por vários, ela nunca me contou por quantos, mas quando ela falava no assunto eu podia ver a tristeza em seu olhar, ele podia ter sido um monstro por ter estuprado minha mãe, mas sei que as pessoas são capazes de mudar, mas eu não o perdoaria. eu acho

Bad Things - J.BOnde histórias criam vida. Descubra agora