18. Despair

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18. Despair

Sai daquela sala, a procura do homem que me prometeu ver minha família novamente.

— Eu preciso falar com você.

— Eu estou ocupado, não está vendo ? - tinha dois homens na frente dele, provavelmente resolvendo coisas sobre drogas.

— Eu preciso falar com você - repeti

A cara dele não é nada boa, ele mando os homens sair, e eu entro na sala, fechando a porta em seguida.

— Espero que seja sobre meus papéis .

— Na verdade, não é, mas eu preciso da sua ajuda. - tentei falar tudo, mas não saia.

— Diga, o que você quer.

— Um dos amigos do Bieber, esta me ameaçando, falando que se eu não ajudar eles, eles iram matar minha família. - disse, com medo dele não me ajudar.

— E o que você quer que eu faça ? - ele da de ombros

— Me ajudar, eu não sei o que fazer, eu não quero te trair ... - fui interrompida

— Você estava passando por cima das minha ordens, isso não é traição ? - ele perde a cabeça e começa a gritar comigo — Saia daqui, não quero te ver.

— Eu preciso...

— Saia.

Então eu sai, esse idiota.

No dia seguinte, eu vou direto para o galpão, porque Magno me chamou urgente.

— Preciso de você.

Engraçado, quando eu preciso dele, ele nem faz questão.

— Claro - não tava afim de levar outro murro.

— Preciso que você se infiltre na equipe do Bieber.

— O que ? - ri de nervoso.

— Isso mesmo, você vai arranjar um jeito de entrar em contato com um deles, e dizer que estará disposta a ajudá-los, e tente ganhar a confiança de cada um, se faça de vítima, e peça ajuda a eles, diga que eu estou a ameaçando, com certeza alguns deles iram te ajudar, assim você irá me passar todas as informações que conseguir.

— Eu acho q...

— Você não tem que achar nada, você não disse que queria sua familiazinha viva, então, to tentando te ajudar.

Ah...Claro, puta ajuda essa sua.

Eu vou fazer o possível.

— Boa garota! - ele abre um sorriso sapeca — Bom... Quero que isso seja hoje, para que você ganhe mais tempo...

— Espera, eu ainda não sei como falar com alguns deles, o que me ligou, não me atende mais.

— Se vire. Se tiver algum progresso, me avise.

Essa foi minha deixa, tinha que arranjar um jeito de entrar em contato com alguns deles.

— Justin!!! - gritei — Acorda.

— O que ?.

— Não quer ser solto?

— A princesa resolveu me ajudar ? - ele pergunta com ar de desdém

— Não começa, se não eu termino, antes mesmo de te ajudar.

— Tanto faz. Quando vou sair daqui ?

— Não vai ser tão fácil assim - digo — Preciso de um jeito de falar com um de seus homens.

"meus homens" - ele me imita — Parece tão gay.

— Você parece gay, e nem por isso to falando.

— Não parecia, quando eu te comia – ele da de ombros

— Filho da puta! - dei um murro na cara dele

— Caralho.

— Pense, antes de falar merda.

Não estou fazendo isso por ele, to tentando ajudar minha família, por mim ele morreria desidratado.

— Vai querer que eu te ajude?, porque se quiser, acho melhor me respeitar – digo e ele revira os olhos

— Tudo bem - ele diz tão baixo que eu tenho dúvidas se foi realmente isso que ele falou.

— Bom, quero que me diga, como eu encontro eles. - ele ri

— Eu não vou te dizer.

— Eu to tentando te ajudar, seu imbecil.

— Quem me garante que você não falou para aquele inútil? - ele diz, se referindo a Magno.

— Ninguém, mas é melhor do que nada, se eu não for atrás deles, eles não viram atrás de mim, eu já disse que não iria te ajudar na primeira vez que me perguntaram.

— O que te fez mudar de idéia ? - ele pergunta raceoso

— Minha família, óbvio – menti, mas não tanto, eu realmente estava fazendo isso por eles. Em parte.

Bad Things - J.BOnde histórias criam vida. Descubra agora