16. Permission

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16. Permission

— Ora, ora, vejo que a bela adormecida está lúcida. – Magno entra na sala.

A única bela que eu conheço é a sua filha - debochei.

— Lave sua boca, antes de falar dela - ele falou, sem dar muita importância — Não quero papo com você, apenas quero que você colabore, se não, vou ser obrigado a pedir para Isabelle, fazer você falar.

— Ata, até parece que aquela vadia vai conseguir alguma coisa - falei, já sem saliva.

— Vamos ver então - ele saiu da sala rindo.

Depois, a mesma garota, a qual eu havia sequestrado, entrou na sala, com uma cara nada boa, como se fosse pedir algo.

— Olá, Bieber!

— A meia hora atrás você nem falava comigo - falei

— Cale a boca. – rosnou. – Você sabe muito bem o porque.

— Vai me dizer que você não gostou ? - falei com deboche.

— Sabe o que eu vou gostar mais? É de enfiar a minha mão no meio desse sua cara nojenta - ela falou com raiva

— Calma docinho, não precisa disso tudo.

— Se fode. - ela falou.

— Nervosa amor?– brinquei.

— Já mandei calar a boca

— Vem aqui calar - falei com um sorriso malicioso e ela saiu da sala  batendo o pé

Mas o que eles pensam que são?

Eles nunca vão conseguir nada meu, e se conseguirem, não vai ser eu que vou falar, como tenho pena dessa garota, Magno só está usando-a, ele fez isso com sua própria filha, ele acabou com a Selena, eu tentei impedir que ele fizesse aquilo, mas ele tinha mais autoridade do que eu, por ser pai dela, tentei ajudá-la, mas ela não queria, ele já tinha a envenenado contra mim. Eu a amava, mas ela me deixou.

{...}

Eu já estava faminto, aquela posição que eu me encontrava não favorecia nada, minha garganta estava tão seca que quando eu engolia a saliva a sentia arranhar. Estava de olhos fechados quando ouvi a porta se abrir, não fiz esforços para abri-los.

— Ei! Justin! - Ouvi a garota chamar.

— O que é? - Pergunto ainda de olhos fechados.

— Trouxe suco e comida para você.- Abri os olhos e a encarei, vendo um prato cheio de comida e um copo de suco em suas mãos — Mas se você não colaborar comigo, vai morrer desidratado, se você for um bom garoto, poderá morrer satisfeito - ela abriu um sorriso cínico

— Prefiro não morrer - falei sem da muita importância

— Isso não será possível

— Diz logo o que você quer saber - falei já sem paciência

— Onde está os carregamentos ?

— Que carregamentos ? - me fiz de desentendido

— Não se faça de idiota Bieber, vai ser pior para você

— Os carregamentos que eu peguei de Magno? Uma pena, porque eu já vendi todos, mas eu ainda tenho o contrato, mas tenho certeza que ele não valerá de nada - menti

— Uma pena também, parece que você vai ficar sem comer - debochou

— Mas eu te respondi caralho, eu to com fome!

— E?, você não estar no cargo para impor ordens aqui, então fica caladinho que é melhor para você - ela disse, me deixando sozinho e com fome

Mas que garota petulante, eu to pra morrer, e ela fica me subestimando, mas assim que eu sair daqui, ela vai ver, eu sei que os garotos vão me encontrar.

Point Of View Isabelle Martin

Eu estava exausta, passei a noite inteira nesse galpão, queria ir pra casa, ou melhor, ver minha família, mas só posso se conseguir o que Magno quer, então eu vou fazer.

Depois de fazer Justin falar, decidi ir para casa, estava tudo escuro, liguei as luzes da sala e fui direto para cozinha e peguei um pote de sorvete e uma colher, coloquei o pote em cima da bancada e me sentei em um dos bancos e me afundei naquilo, fiquei com vontade de colocar calda de morango, mas a preguiça falou mais alto e eu deixei de lado.

O sorvete estava pela metade, o céu da minha boca já estava congelado e eu queria tomar um banho, mas que preguiça meu deus, por fim decidi parar de comer e ir tomar um banho

A água estava tão quente que chegava a deixar minha pele meio vermelha ao ser tocada, submergia minha cabeça deixando as gotas de água dominar meu corpo e levar embora tudo aquilo que passei essa noite. Quando terminei o banho, me enrolei na minha toalha e sai do banheiro indo para meu quarto, na minha cama tinha alguém lá, meu coração parou, eu apertei mais a tolha em meu corpo, mas que porra é essa ?!, boa pergunta

— Olá Isabelle - vi aquele figura estampada em minha frente

— Quem é você ?! - tentei parecer convicta, mas eu estava morrendo de medo

— Não está lembrada de mim ? - ele sorriu

— Se eu tivesse, não teria perguntado quem seria você

— Muito corajosa me contrariar, sou eu, Ryan

— Deveria saber quem é ?

— Claro que sim, porque se você não me ajudar, vou ser eu quem vai te meter um bala - eu congelei

— O-o que você quer ?

— O Justin, eu sei que você sabe onde ele está

— Ah!, você é um dos cachorros do Bieber - me lembrei, foi esse desgraçado que me achou na festa do Magno

— Sou sim! E da pior espécie - ele piscou para mim — Fiquei sabendo que esta trabalhando para Magno, muito corajosa você.

— E porque eu ajudaria você ? Ou melhor, porque eu ajudaria aquele monstro ?

— Monstro mesmo, é a quem você está trabalhando, e se eu fosse você, eu ajudaria, porque se não, sua família, vai pagar o preço de sua incompetência

— Não ouse - rosnei

— Então paga pra ver, boneca - ele sorri malicioso

— E se eu te ajudar, o que eu ganho com isso ?

— Você não ganha nada, mas se não ajudar, você perde a sua família

— Mas se eu ajudar vocês, Magno vai me matar e ... - ele me interrompeu

— E se você não ajudar, a gente mata sua família, bom boneca, eu tenho que ir, o serviço me chama, e pense no que eu te disse, logo logo estarei de volta.

Bad Things - J.BOnde histórias criam vida. Descubra agora