— Me solta!quem você pensa que e para me arrastar em meio a multidão desse jeito? — digo a alce negro quando já estamos bastante afastados da aldeia.— Só estou exigindo o meu prêmio como ganhador!— diz ele dando seu típico sorrizinho.
— Você trapaceou,não atirei minha cesta para você e sim a lobo cinzento! Você o empurrou se intrometendo onde não era seu lugar.— Porque não foi apanhar a cesta de flor do campo?já que com ela você vive se agarrando em meio as sombras! —digo quando paramos embaixo de uma grande arvore.
Ele ri e em alto e bom som.
— Esta com ciúmes?—pergunta ele se aproximado de mim.— Eu com ciúmes de você?um selvagem semi nu,mal educado e intrometido?jamais,de você não quero nada.— digo olhando em seus olhos e os vejo se tornarem completamente negro.
— Quando a beijei bem que você gostou não e?agora não tente esconder baixando esse olhar porque sei da verdade!— diz ele segurando meu queixo me impedido de esconder o rubor que tinge meu rosto.— Agora sente-se aqui perto de mim e comeremos justos o meu premio.e não se esqueça você também esta incluinda na cesta.
Não tenho outra escolha se não aceitar,me sento com relutância encima de uma pele de búfalo que alce negro estende sobre a relva.ele começa a retirar de dentro da cesta algum tipo de nozes,carne defumada, varias iguarias,e começa a comer.eu apenas o observo pos o no que se formou em minha garganta me enpede de engolir qualquer coisa.alce negro me olha e diz:
— Você não vai comer alguma coisa?ou vai ficar ai simplesmente olhando?
— Não estou com fome!—ele me observa e diz:
— Você esta bonita nesse vestido,bem melhor do que aquele monte de pano que as mulheres brancas se cobrem.
— obrigado!não costumo me vestir assim tão indecentemente.salgueiro forte me presenteou com ele.— e pare de me olhar desse jeito.esta me constrangendo.
O tempo ao lado de alce negro parece não passar nunca,estou inquieta com a aproximação inevitável.mal consegui comer uma das nozes da cesta,ele termina tudo e se senta perto de mim,perto ate de mas.
— Fale alguma coisa esse silêncio me deixa impaciente.— diz ele com a coxa colada na minha e olhando diretamente em meus olhos.
— Não quero falar.se esta tao incomodado fale você!— olha em volta o espaço e enorme não precisa você ficar sentado quase encima de mim!— ele da um sorriso e não move um só músculo de onde esta.
Depois de um longo silêncio,eu começo a falar pos mesmo não querendo falar minha cabeça esta cheia de perguntas não respondidas.
— Porque me trouxe aqui?— ele me olha e seu sorrizinho me irrita.
— Porque ganhei sua cesta e como já disse você esta incluinda ao premio!
— Não estou falando de agora.e sim quando eu estava fugindo de casa e você e seu bando vieram atraz de mim.— o sorrizinho que antes existia agora não existe mas,ele fica totalmente serio.
— ou melhor quando você matou um dos melhores guerreiros!
— Eu apenas me defendi ele iria me matar!e foi vocês que vieram atraz de mim!— digo lembrando daquele terrível dia.
— Você e que estava em território errado!— diz ele parecendo aflito.
— Lá não tinha placa alguma marcando que o território era seu!e você não tem nenhum direito de sair por ai atacando mulheres indefesas!— meus olhos estão ardendo com lágrimas não derramadas.
Derrepente ele salta sobre mim como uma cobra,me prendendo o corpo e me apertando os pulsos de um modo tão forte que começo a choramingar com a dor da pressão.
— Me solta,você está me machucando! — digo em meio as lágrimas.
— você e seu povo e que vivem se apossando da terra que não pertence a ninguém, mantando cruelmente inocentes.— os olhos dele estão totalmente negros e a boca tensa em uma linha rígida.— a terra não e de ninguém para poder definir limites e chamar de sua,grande espírito deu para suprir nossas nessecidades não para chamarmos de nossa.— Porque esta me dizendo isso?eu não fiz nada!—digo já quase sem ar,pos o peso de seu corpo esta me esmagando.
Ele parece confuso,mas antes de me soltar diz:
— porque invade meus sonhos feiticeira branca?
Ele me solta abruptamente,se afasta de mim ficando de costa,levanto do chão cambaleante e com uma dor horrível nos pulsos que estão vermelhos e com marcas de maos.não consegui entender porque ele fez isso.mas a pergunta que ele me fez eu era eu que deveria ter feito.ele vem em minha direção como se fosse tocar meu rosto que esta manchado pelas lagrimas.eu me Afasto como se ele fosse me atacar novamente.ele vê meu receio e para com as mãos estendidas me convidando a segura-las.a ultima coisa que digo antes de sair correndo e:
— E você que invade meus sonhos!muito antes de eu te conhecer.
Saio correndo noite a dentro cega pelas lágrimas,não sei onde vou e nem quero saber somente quero ficar o mas longe possivel de alce Negro.essa noite só serviu para provar uma coisa,já fiquei tempo de mas aqui.
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Entre o amor e a vingança
Romancea inevitável paixão entre a filha de um general,e um índio lakota. -nunca pensei que o encontraria!mas ali estava ele. lindo e imponente em seu cavalo negro como em meus sonhos! -E o que se fazer quando em sua frente esta a criatura mas linda que s...