Capítulo 41

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O barulho estava ensurdecedor,eu começei a tremer dos pés a cabeça enquanto tentava desesperadamente ir em direção onde tudo acontecia.

       — minha amiga precisa voltar!— diz salgueiro forte.

          — não ficarei aqui!quero ir até meu marido! — digo enquanto mas uma vez salgueiro forte se põe em meu caminho.

           — seu marido pediu que eu levasse você ate onde estão os idosos, mulheres e crianças,para que você fique a salvo,como já lhe disse uma vez seu marido e lobo cinzento juntamente com outros guerreiros tem um plano!minha amiga se recorda de que lobo cinzento esteve ausente por várias luas?pos bem,ele juntamente com alce negro planejaram essa viagem até as outras aldeias para pedir ajuda ao povo vizinho,quando minha Amiga esteve cativa raposa pequena teve uma visão,ela nunca erra quanto as visões. ela visualizou esse dia,então meu irmão foi buscar ajudas das outras tribos para lutar contra nosso inimigo nessa guerra,e alce negro saiu a sua procura,agora vomos temos que chegar ate as canoas.— diz ela segurando com firmeza em minhas mãos e começa a caminhar rapidamente e em passos largos,a sigo mesmo relutante,dentro de mim surge a sensação de que estamos esquecendo algo ou alguém,a dor aperta meu peito mas sigo salgueiro forte mesmo assim.

        Seguimos por entre as arvores sempre seguindo pelas margens do rio,caminhamos pelo que parece ser uns vinte minutos ate que finalmente chegamos onde todos estão reunidos,nunca vi tantas canoas em uma praia,as pessoas estão embarcando e todas já estão quase preparadas para partir.a sensação persiste ate que digo:

      — tem certeza de que todos estão aqui?

         — de acordo com o plano só os guerreiros ficaram!

            — Se iremos para algum lugar como os homens nos encontrarão? — digo aflita ao pensar que ficarei sem ver alce negro nesse futuro incerto.

          — Não sabemos!ninguém sabe!esse foi um detalhe que eles não revelaram a ninguém,faz parte da visão de raposa pequena.saiba de uma coisa,grande espírito cuida de nos,e ele cuidara de cada um nessa batalha conforme sua vontade.agora embarque e sente-se,tudo ficará bem.

         Claro como uma luz inluminando na escuridão,lembro-me da razão pela qual a sensação tão estranha que senti,raposa pequena!—lembro-me no momento que já estou no barco!saio o mas depressa possível dizendo a salgueiro forte:

        — não posso ir!tenho que encontrar raposa pequena!— sinto uma presença diferente dentro de mim,como se alguém me indicasse o caminho e o que fazer!uma voz distante e ao mesmo tempo tão perto,uma presença diferente e ao mesmo tempo tão familiar.olho em cada um dos rostos curiosos que me olham como se eu fosse louca,não vejo o rosto tao familiar de raposa pequena,salgueiro forte faz o mesmo e acentindo para mim corremos mata a dentro.meus pulmões estão queimando pelo esforço de correr,minha barriga parece mas pesada do que nunca,faço mas um esforço e não paro ate chegarmos cada vez mas perto do barulho e ate finalmente no acampamento, algumas das tendas estão em chamas,e por impulso coloco a mão na boca para reprimir um grito ao ver general custer decapitar um dos guerreiros índios,nos escondemos atraz de um grande pinheiro e esperamos por alguns instantes ate que finalmente ele sumiu de nossas vista,procuro com o olhar alce negro no meio da grande confusão de corpos a nossa frente,os índios com sua pele morena pintada de vermelho e preto e os soldados brancos com suas fardas azuis,a cena e horrenda vários corpos de pessoas de ambos os lados estão no chão mortos ou agonizando em uma poça de sangue, faço uma oração mentalmente para que meu marido e os outros possam estar a salvo,com um grande esforço forço meus olhos a olharem para outro lugar e meus pés se moverem em direção a Tipi de raposa pequena que e perto da minha um pouco mas afastado da aldeia,caminhamos o mas silenciosamente possível por entre as arvores até que avistamos as duas tendas que também estão em chamas,corro ate lá e vejo nossos pertences todos ardendo no chão mas o que me chama atenção e a mancha de sangue que esta manchando em grande quantidade a grama perto da tenda de raposa pequena,como na primeira vez sinto novamente a mesma sensação,coloco a mão em minha barriga e poderia jurar que sentir meu bebê se mover,mas e cedo de mas para que isso aconteça,a voz a mesma voz distante me indica que siga a trilha de sangue de segue para a floresta,como em transe sigo as marcas de sangue no chão,a voz parece cada vez mas perto e derrepente parece ser mas de uma pessoa a falar,fechando os olhos depois de alguns minutos de caminhada volto a abri-los lentamente,salgueiro forte me olha receosa pela minha atitude estranha e derrepente me dou conta de que as vozes cessaram,quando estou preste a dar mas um passo em direção ao sangue que vai em direção a uma grande árvore que não consigo identificar,ouço um gemido baixo e ao mesmo tempo palavras sussurradas,corro ate lá e encontro raposa pequena apoiando as costa na grande arvore e com uma das mãos apertando o abdômen que pela mancha no vestido esta sangrando lentamente,vou ate ela que tem os olhos fechados e murmura palavras em um idioma que não consigo entender.

Entre o amor e a vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora