Capítulo 21

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        Sinto a luz do sol em meu rosto me tirando do sono,olho para o lado onde ouço um pequeno barulho e o vejo sentado a uma pequena distância assando alguma coisa em uma pequena fogueira,ele sorri para mim e não parece em nada com o homem amargo de antes,meu rosto cora ao lembrar do que aconteceu entre nos na noite anterior.

        — Você esta bem?—diz ele se aproximando de mim e se sentando ao meu lado.

   — sim!—digo a ele.— como me encontrou noite passada?estava escuro quase não dava para ver nada!

    — Apenas segui seu rastro,você deixou muitos!diz ele sorrindo.

    Ele toca em meu rosto e diz:

    — Me perdoe pelo que fiz a você!apenas lembrei de um momento ruim no passado e atribuí a você toda a culpa!

         — Você não me deve desculpas,apenas não repita o gesto e o que peço a você!— ele sorri e me beija na testa.

       — venha vomos comer algo,você deve esta com fome já que ontem a noite não comeu quase nada!— ele se levanta e segura minha mão me ajudando a levantar.

       Ele me entrega um pedaço de carne assada,não sei de qual animal se trata,não faço questão saber pos a fome fala mas alto,como um pedaço e o sabor da carne e realmente divino, continuamos comendo em silêncio eu o olho de canto de olho e o analiso,ele realmente e bem bonitos pele bronzeada,cabelos longos e negros,ombros largos,e um abdômen firme e sem nenhum resquício de gordura terminando em um quadril estreito,suas pernas são longas e fortes.ele percebe no momento que o estou observando e sorri para mim dizendo:

      — Perdeu alguma coisa?

    — Não.estou apenas observando a natureza!— digo corando.

         — Temos que ir,todos devem esta pensando onde nos metemos para desapareceremos por tanto tempo!não precisa se preocupar não tocarei no assunto do que aconteceu.— diz ele lendo meus pensamentos.
                   Coro de vergonha e baixo o olhar,nos levantamos e ele segura em minha mão enquanto seguimos em direção ao cavalo.ele monta primeiro e estende sua mão para me ajudar a subir,estou com o coração batendo acelerado porque sei que a aproximação sera inevitável entre nos,mas no  meu íntimo sei que não quero evitar ficar perto dele,sigo meus instintos e seguro em sua mão,alce negro me acomoda em sua frente envolvendo minha cintura com um braço enquanto cavalgamos de volta a aldeia.a trajetória foi confortável,me deleitei apreciando a paisagem a nossa volta, percebo que o lugar de onde fugi na noite da festa não e muito distantes da aldeia,quando já estamos quase chegando e já podemos ouvir o barulho das pessoas,alce negro faz o cavalo parar perto da grande arvore em que onde estávamos na noite anterior.fico confusa com a parada abrupta e olho para traz para poder perguntar o motivo de termos parado.

         — Porque param....ele não me deixa terminar a fraze colocando um dedo sobre os meus lábios dizendo para eu ficar em silêncio.

      — Ja iremos chegar a aldeia e antes disso quero de você uma última coisa!

            Olho dentro de seus olhos e os vejo mas dourados do que nunca como se dentro deles existisse uma chama ardente que me afeta profundamente pos mesmo agora olhando em seus olhos sei do que ele necessita mesmo não expressado com palavras.
              Ele parece ler o mesmo em meus olhos,pos mesmo eu não dando resposta alguma ele cola seus lábios nos meus beijando-me com uma paixão avassaladora,retribuo com o mesmo fervor.ele me abraça por traz me envolvendo em seus braços me fazendo esquecer de tudo ate mesmo da ideia de ir embora.Quando nos separamos nossa respiração esta ofegante,ele encosta sua testa na minha e fecha os olhos,quando volta a abri-los vejo neles o que nunca tinha visto antes ternura,paixão e algo mas.sera que não e cedo de mas para deduzir que amor?envio esse pensamento para o fundo da minha mente,volto a realidade quando ouço ele dizer:

Entre o amor e a vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora