Capítulo 34

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Após voltar a meu quarto,não consigo dormi.ve-lo naquela situação deixou-me desconcertada,nunca conseguirei esquecer a expressão em seu rosto ao receber a noticia de que eu esperava um filho seu,de meus olhos descem lágrimas passo a mão repetidas vezes por meu ventre que agora já apresenta uma pequena elevação.— juro pela minha vida que não permitirei que seu pai pereça neste lugar!— digo a meu filho que neste momento e tão vítima dessa triste situação como todos nos,estamos a um dia da execução e o que me levara a agir rápido pos não tenho tempo a perder se quiser ver meu grande amor vivo,o plano que tenho em mente e agir na noite de sexta feira,tudo seria perfeito se eu pudesse fazer tudo agora quando a maior parte dos soldados estão dormindo sobre o efeito da bebida,mas nem tudo e tão fácil sendo que os malditos capangas fiéis como cãs estão ao portão do fort vigiando tudo,terei que trabalhar em um plano para tira-los fora de cena,alce negro veio juntamente com alguns guerreiros da tribo o que significa que eles estão aprisionados nas antigas celas onde devem estarem sendo tratados como animais ou ate piores,libertando-os eles poderiam ajudar-me a tirar alce negro daquele poste e o levar para fora,sendo que ele precisará de toda ajuda possível pos sua perna e o que mas me preocupa dificultando sua caminhada.
           Levanto de minha cama e olho pela janela,a noite lá fora esta tranquila e o silêncio e quase incomodo,—a hora perfeita para colocar os primeiros passos do plano em prática!— penso enquanto visto meu robe por cima da camisola,e saio a passos apressados em direção ao cantinho nos estábulos onde James dorme,ele poderá ajudar-me a chegar onde os amigos de alce negro estão,caminho o mas rápido que posso atravessando a distância que separa a casa grande dos estábulos, chego lá sem nemhum problema.me dirijo a uma portinha no fundo do estábulo e me aproximando da mesma bato devagarinho,a primeira tentativa não obtenho resposta,dessa vez tento bater um pouco mas forte dizendo:

        — James abra a porta!sou eu,Mirela! —digo ao ouvir o barulho de como se ele estivesse acabado de se levantar abruptamente e estivesse se vestindo!a porta se abre e o vejo com um olhar sonolento e de surpresa ao me olhar e dizer:

        — Mirela!o que faz aqui a essa hora?— diz ele Escancarando a porta e me puxando rapidamente para o interior do humilde aposento.

         — ho!James graças a Deus!pensei que você não abriria a porta,preciso muito da sua ajuda!— digo a ele ao segurar em suas mãos.— quero que me leve ate a cela onde estão presos os índios que chegaram recentemente,como você deve saber o homem que esta preso aquele maldito poste e meu marido e pai do pai filho,eu preciso tira-lo de lá antes do dia da execução e para isso precioso também de ajuda para levalo para fora sendo que ele se encontra muito ferido.— começo a falar sem para praticamente implorando por ajuda.— jemes faz-me sentar-me a beira da cama enquanto me ouve e me consola quando uma onde de fortes emoções e temores passam por mim deixando-me arrasada.

       — irei ajuda-la no que precisar!— diz ele ao segurar em meu rosto e olhar em meus olhos,transmitindo através de um abraço a esperança de que tudo dará certo.

        — obrigado!obrigado! — digo a ele sem saber como o agradecer,ele sempre foi tão bom comigo me ajudando incontáveis vezes,sempre carinhoso,amoroso e acolhedor.— Ho James não sabes que eu daria tudo para te-lo como meu pai!— digo a ele ao da-lo um beijo em seu rosto,ele me olha e depois desvia seus olho que parecem úmidos por lágrimas não contidas.desviando minha atenção ele diz:

        — vomos andando antes que alguém perceba que fugiu de seu quarto!

          Saímos do estábulo em direção a cela onde estão os prisioneiros,por traz da construção da casa grande podemos notar que ha pelo menos seis soldados mantendo vigilância a portão do fort prontos para deter o avanço de qualquer pessoa.passando onde alce negro esta preso minha vontade e somente ir ate ele e tira-lo agora mesmo de lá,sua cabeça esta baixa e ele não se move,vou caminhando em sua direção quando James me pega pelos braços e diz:

     — Não e uma boa idéia,você levara o plano a falhar se for até ele,seja forte e espere o momento certo para agir!— com essas palavras volto a realidade e passo a ver com clareza o quanto tenho que ser cuidadosa nesse momento.

        Seguimos em direção a construção escura,ao adentramos James acende uma vela,e passamos pelo lugar que tem um mal cheiro terrível,nas primeiras celas não encontramos na nossa única opção e a maior das celas que fica no final do corredor.nos dirigimos ate lá com os sons de nossos passos ecoando pelo velho piso de madeira,quando olho pelas barras de ferro não vejo nada a não ser escuridão,mas e um canto a direita percebo um pequeno movimento dirijo a luz rapidamente em sua direção e para minha surpresa vejo nuvem vermelha o melhor amigo de alce negro como também o marido de minha amiga querida salgueiro forte.

        — Nuvem vermelha!— digo afengante pelo susto.

        — o que a esposa de meu amigo faz aqui?— pergunta ele.

      — preciso da ajuda de vocês para tira-lo de onde ele se encontra preso.— começo a relatar tudo a ele e também  conto do plano que tenho para liberta-los,termino falando do plano a todos em sua própria lingua nativa para que todos entendam.parecem crer que tudo dara certo e depois de alguns minutos deixamos tudo preparado para o dia de amanhã,agora minha missão e encontrar a índia irmã de nuvem vermelha desaparecida a varios meses que trabalha como lavadeira e pedir a ela que possa nos ajudar a tira-los de lá.eu e James seguimos para fora,e enquanto volto para casa sinto o sopro refrescante do vento em meu rosto como um abraço de esperança dizendo-me que tudo ficara bem.

Entre o amor e a vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora