Capítulo 26

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Só posso esta sonhando!nunca em minha vida pensei que estaria casando em meio a mata e ainda por cima com um selvagem pele vermelha como alguns brancos denominam os índios.mas de uma coisa sei,o amo verdadeiramente e não me importo se ele e índio ou não,ao lado dele me sinto feliz como jamais tinha me sentido antes,todo o esse pensamento passa por minha cabeça enquanto estou olhando nos olhos inprecionantemente dourados do homem mas lindo que já conheci,não ouço nada do que o pai de alce negro diz durante a cerimônia,somente percebo a hora em que alce negro vem em minha direção me tomando pela mão beija minha testa,e ouço os tambores voltarem a soar desta vez em um ritimo mas alto que antes.
O pai de alce negro nos chama,vomos ao encontro dele que nos conduz para fora da aldeia em direção as grandes colinas como o povo lakota as nomeiam.caminhamos por algum tempo enquanto subimos em direção ao topo da colina,quando alcançamos o topo vejo uma grande e linda tenda toda decorada com desenhos de caçadas e pequenos alces pintados de negro.

- Esse e meu presente para você!- diz falcão veloz pai de alce negro.- ela pertenceu a mim e sua mãe e agora repasso para você.cuide bem dela.

Alce negro se dirige ao seu pai agradecendo pelo presente enquanto eu apenas ascinto também agradecendo,somos deixados sozinhos e meu rosto esquenta ao lembrar que agora somos marido e mulher,e também dos meus deveres como esposa,baixo o olhar para que ele não possa ver como estou vermelha feito um tomate.ele se aproxima de mim lentamente e segura meu queixo fazendo-me encara-lo.

- Você não precisa fazer nada que não queira!- diz ele lendo meus pensamentos. - você agora e mitawuin,minha mulher.mas não se sinta obrigada a fazer algo que não queira.

Eu o abraço e colo meu rosto em seu peito musculoso ouvindo as batidas do seu coração.ele beija meus cabelos,meu rosto e em fim em minha boca me fazendo viajar ao mas infinito dos lugares onde alguém possa ir.ele interrompe o beijo e ambos estamos ofegantes,encostado em minha testa ele segura meu rosto com as mãos enquanto matem os olhos fechados e a respiração acelerada levando seu peito a subir e descer de modo rápido.quando enfim acalma a respiração abre seus lindos e dourados olhos que mas parecem brasas acesas ao me fitarem de volta queimando minha pele com a intensidade de seu desejo.

- Vomos voltar,todos devem esta nos esperando!- diz alce negro.

Quando chegamos de volta a aldeia todos pulam e dançam de maneira surpreendente,nuvem vermelha e salgueiro forte nos presenteiam com lindas novas peles de búfalo para usarmos em nossa nova tenda como também peles de gamo para a fabricação de roupas,agradeço salgueiro forte dando-lhe um abraço apertado, raposa pequena nós presenteia com um espécie de berço muito exótico.dou um sorriso ao receber o presente que ela diz ser para quando eu tiver meu primeiro cinks filho.todos nos presenteiam com alguma coisa,e todos os presentes são levados para a nossa tenda,o povo come,canta e dança praticamente o dia inteiro dando apenas pequenas pausas,fico me perguntando de onde pode esse povo tira tanta energia!quando alce negro sussurra em meu ouvido.

- como não dancei com você anteriormente quero experimentar agora!- diz alce negro.

- Não acho que seja uma boa ideia!não sou boa nesse tipo de dança!

- Vomos logo!eu ensino você!- diz ele puxando pela minha mão e nos conduzindo para o meio das pessoas que também dançam..

O sol começa a se por e a grande fogueira e acesa no centro da aldeia,dando ao corpos que dançam uma cor cobre avermelhada,alce negro me faz rir a cada passo estranho que o vejo dar,dançamos juntos ate a lua aparecer no céu e nossos corpos já estarem praticamente molhados se suor,derrepente alce negro cola seu corpo ao meu e diz lentamente perto de meu ouvido:

- tenho um lugar especial em que quero mostrar a você!

Sua voz esta rouca e seus olhos ardem em um dourado extremamente brilhante a luz da fogueira.alce negro nos conduz através das pessoas que estão dançando me conduzindo para fora da aldeia em direção a floresta, seguimos por uma trilha que eu nunca tinha visto antes,somente com a luz da lua para iluminar nosso caminho.
Caminhamos durante um bom tempo,e dessa vez a noite esta quente aumentando ainda mas o calor que sinto com a caminhada,seguimos mata a dentro por mas alguns minutos ate finalmente chegamos a uma parte do rio em que ha uma pequena praia particular com a areia branca e uma agua iluminada pela lua que me convida a dar um mergulho.

Seguimos para a beira da praia e ele me pergunta:

- gostou?

- e lindo!como você não me falou desse lugar antes!

- estava guardando para um momento especial.- diz ele tirando a calça com franjas e ficando somente com a minúscula tanga.

Ele deixa sua calça de couro sobre a areia e junto seu colar e as penas que leva como enfeite no cabelo e seu mocassim, seguindo assim em direção as aguas do rio,ele mergulha nada dando algumas voltas e me convida a ir a seu encontro,não consigo me mover do lugar onde estou parada,meu coração bate acelerado somente em pensar em me despi com ele observando cada movimento meu,ele vê que simplesmente não consigo sair do lugar e sai da água vindo em minha direção,a água escorrendo pelo seu corpo seus cabelos longos e brilhantes molhados,o abdome firme e musculoso movendo cada musculo a cada passo que suas pernas dão,sua chegada ate mim parecem demorar horas,e minha analise a seus atrativos fazem com que um calor estranho se move pelo meu corpo se intensifique a cada passo que alce negro se aproxima de mim,e esse calor se institala em meu ventre como se com os olhos ele me acariciasse,chegando diante de mim ele sorri e acaricia meu rosto com o polegar e diz:

- O que foi mitawuin?esta com medo?- diz ele.

Sua mão está molhada e fria,mas o contato de sua pele na minha me faz queimar com uma necessidade de algo que não consigo explicar.

- Não estou com medo!

- apenas confie em mim,não a machucarei!- diz ele como se me inplorasse para confiar nele.

- Eu sei!confio em você!

Ele sorri e se inclina em minha direção e une nossos lábios em um beijo terno como se pedisse um voto de confiança,enlaço seu pescoço com meus braços e praticamente fico na pontinha dos pés para poder beija-lo melhor.Ele sorri em meio ao beijo e me abraça envolvendo minha cintura.sinto as mãos de alce negro desmanchando o fio de couro que prende meu vestido.ele deslizando lentamente pelo meu corpo até finalmente pousar ao meus pés!o beijo se torna mas ausado e ardente,já não existe terra e céu ou mar,somente eu e o homem que me abraça e me beija de uma forma terna como se essa fosse a última vez que pudéssemos nos tocar.lentamente ele me deita na areia da praia,e volta a me beijar diversas vezes agora pairando a centímetro de mim.o vejo se despi da última barreira que ha entre nos e nesse momento sei que pertence rei a esse homem não só por uma vida toda,mas sim por toda eternidade.

Entre o amor e a vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora