Três meses depois...
Narrado por Mirela.
Três depois eu já não tenho mas dúvida,a verdade bate em minha porta e já não posso negar a verdade.minha regra esta atrasada a três meses o que me leva a conclusão de que estou grávida,não quero pensar no que o monstro que um dia chamei de pai possa fazer a mim e a meu filho se descobrir que estou esperando um filho,simplesmente tenho que descobrir um jeito de fugir antes que seja impossível esconder uma barriga que já começa a crescer e em breve os vestidos largos que Gertrudes fez para mim não mas serão capaz de esconder a verdade.alce negro deve esta procurando por mim,se pelo menos eu estivesse a oportunidade de avisa-lo— penso enquanto observo o dia passar la fora pela janela de meu. quarto.isso infelizmente só seria possível em meus pensamentos,pós ninguém aqui tem contato com os índios de fora.as constantes visitas de James me consola,não posso sair pos os guardas sempre estão a porta de meu quarto com ordens para não deixar-me sair a não ser que seja acompanhada por um soldado.sinto que nossa as amizade tem se fortalecido a cada dia mas,James sempre tras-me um pequeno buquê de flores amarelas perfumadas iguais as que usei na noite em que participei de um jogo na aldeia,aspiro o perfume das mesmas mas uma vez antes de dizer:— Obrigado James pelas lindas flores,você não sabe o quanto me sinto feliz ao recebe-las.
— Você sabe que pode contar comigo para o que der e vier,você para mim e como uma filha!— diz James com seus amáveis olhos verdes brilhantes e cheios de amor.me dando um último abraço ele se retira e se vai.
Sento-me em uma poltrona confortáveis com um caderno na mão e começo a escreve-lo,de hoje em diante escreverei minha história nele transformando-o assim em um diário, a forma que encontrei para passar meus solitários dia trancada em um quarto vigiado de onde já não mas tenho esperanças de sair,general custer e seu nojento amigo general crook estão em mas uma de suas expedições pelo vasto território lakota,tenho certeza que estão massacrando o pobre povo indígena,a última vez que o vi em uma de sua visitas tive vontade de torcer seu gordo pescoço quando ele disse esta ansioso para tocar em mim já que nao era mas pura e tinha servido como amante de índio.contínuo escrevendo por alguns minutos até que guardo a pena e meu caderno,passo a mão pela pequena elevação que já posso sentir em meu abdômen e fico sorrindo ao imaginar se sera um menino ou uma menina!há meu filho prometo que não o deixarei crescer sem seu pai do seu lado!ele e um homem incrível,forte valente e bonito.muito bonito!tenho certeza que você sera igual a ele!— digo em voz baixa imaginando onde e como meu amado esta nesse momento?faço um oração silenciosa para que tudo esteja bem.
Gertrudes entra em meu quarto trazendo más notícias.— menina seu pai chegou!— diz Gertrudes com um olhar aflito.
— Mas sua chegada não estava prevista somente para o mês que vem?— digo começando a lamentar sua chegada repentina.o que significa que em breve ele me obrigara a casar imediatamente com general croook.não sei o porque mas sinto que essa chegada repentina tem algo ruim por traz de tudo isso,meu peito doi e uma sensação de ardência em meus olhos me fazendo quase chorar.
— Você esta bem querida?parece branca como um papel!eu já lhe disse que você deve tomar diariamente o chá que te trouxe,ele aliviara seu mal estar ate que esse período chegue ao final.— diz Gertrudes enquanto ouço o barulho dos portões do fort sendo abertos e altos sons de risadas,vou caminhando lentamente em direção a janela para saber o motivo de tanta euforia,sempre sentindo a incômoda dor no peito.
— Não vá olhar!— diz ela abruptamente!
— Porque não? — só quero ver o motivo para grande alegria!— digo olhando para uma Gertrudes aflita.
— Não sera bom para você!agora volte e deite em sua cama e tente descansar!— diz ela praticamente querendo me arrastar para longe da janela.— Você esta escondendo alguma coisa!fale imediatamente,esta agindo estranho e não me quer deixar olhar pela janela porque?há alguma coisa a ver com os soldados não e?— digo perdendo a paciência e caminhando os últimos passos que faltavam para chegar a janela.
— Não menina!— diz Gertrudes ao me ver escancarar a janela e olhar lá fora no exato momento que todos estão chegando!
Os segundos parecem horas,olho a caravana que chega de volta ao fort e sinto meu coração parar de bater,a frente do grupo de soldados perto dos generais ha um pequeno grupo de guerreiros indígenas,e um entre eles chama minha atenção,o mas alto e musculoso que apesar de mancar de uma perna ainda segue com a cabeça erguida mostrando orgulho na frente de todos,seu lindo cabelo negro esta solto e bagunçado,eu poderia o reconhecer em qualquer lugar,o vejo sujo e imundo seu corpo ferido como se estivesse sigo chicoteado várias vezes,mas o pior e quando vejo a horrível ferida em sua perna direita,um buraco grande em proporção feita por um tiro,a ferida ainda sangra e o que a gota da água para mim,derrepente percebo que estou gritando desesperadamente,o prisioneiro reconhece minha voz e olha para cima procurando a fonte do som com seus olhos extremamente dourados,ele me olha e em seus olhos vejo dor,e ao mesmo tempo o alívio em me ver,ele tenta se libertar mas os soldados o seguram o puxando pelos cabelos e o espancando ao mesmo tempo,lágrimas descem pelo meu rosto enquanto vejo meu amado ser maltratado sem poder fazer nada.eles o arrastam e antes que possa sumir de minha vista o vejo olhar para traz e murmurar uma promessa em sua lingua nativa,não foi difícil traduzir seu significado.
— Eu voltarei,para leva-la!
Essa simples fraze acalma meu coração me dando esperanças para continuar.
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Entre o amor e a vingança
Romancea inevitável paixão entre a filha de um general,e um índio lakota. -nunca pensei que o encontraria!mas ali estava ele. lindo e imponente em seu cavalo negro como em meus sonhos! -E o que se fazer quando em sua frente esta a criatura mas linda que s...