capítulo 30

2.8K 326 12
                                    

Não sei que horas sao ao acordar,somente sei que a cama e macia de mas e me sinto descansada,somente uma coisa me incomoda:uma dor no peito que me deixa com lagrimas nos olhos,abro os olhos e vejo que estou vestida com minha antiga camisola branca e que tenho curativos nos pulsos,olho para a poltrona no lado da cama e vejo Gertrudes dormindo profundamente com a cabeça apoiada nas mãos.a ficha imediatamente cai para mim e a realidade entra pela minha porta com a força de um furacão,não resisto ao soltar um gemido de dor,pos a mesma e forte de mas me deixando sem chão,Gertrudes acorda com o barulho e seus olhos rodeados por grandes olheiras só aumentam mas o meu sofrimento.

- Não chora querida tudo ira ficar bem!isso eu prometo a você.- diz Gertrudes.

Passo um tempo que parece ser uma eternidade chorando enquanto minha fiel babá me consola da melhor maneira possível,quando já não mas tenho lagrimas para derramar volto a me recostar no travesseiro e fechar meus olhos já inchados de tanto chorar.Gertrudes se levanta e volta logo depois com um prato contendo sopa.

- Coma um pouco querida!

- não estou com fome Gertrudes!

- você precisa comer,já faz três dias que você só dorme!

Me recuso a comer,e volto a pegar em um sono tranquilo,estou em um campo florido e logo a frente vejo as margens do rio e situada nas mesmas estão as tendas da tribo lakota,vejo todos felizes e cantando comemoram alguma coisa,caminho mas para perto da agitação e um alce negro sorridente caminha em minha direção trazendo um pequeno embrulho em seus braços,ele vem ate mim e segura em minhas mãos e me conduz ao centro do grande círculo formado pelas pessoas da aldeia.paramos em frente a todos o barulho e as danças sessam e alce negro faz um pequeno e breve discurso em uma lingua que não consigo entender,derrepente ele fala olhando para mim e para o embrulho em seus braços:

- Meus dois tesouros mas preciosos!- diz alce negro ao passar para meus braços o pequeno embrulho de pele de gamo,olho para o embrulho e devagar afasto a pele que o cobre,e meu susto e ainda maior ao ver um lindo menininho de cabelos negros como a noite e os mais impressionantes olhos dourados que já vi.meus olhos derramam lagrimas quando ouço alce negro dizer:

- Nosso filho!

Desperto do sonho que parecia tão real e passo a pensar no mesmo,nem tudo esta perdido,ainda tenho chances de ser feliz e não e agora que irei desistir.sinto fome e tento me levantar para ir até a cozinha com intuito de encontrar algo para comer.testo firmar meu peso sobre os pés cuidadosamente mas a dor aguda que sinto me faz parar na mesma hora,sento novamente a beira da cama e chamo por Gertrudes que acorda mas uma vez de seu sono profundo.

- Sinto fome Gertrudes!gostaria de comer algo se for possível! - digo a ela.

- Não sabe quanto estou feliz em ve-la de novo!-diz ela já se dirigindo a porta.

Dentro de poucos minutos ela volta com um prato contendo sopa,dizendo que e uma comida mas leve para se comer a noite e etc...tomo toda a sopa e me sinto bem melhor,com as forças renovadas começo a relatar para Gertrudes tudo o que aconteceu desde o inicio,ela fica muito surpresa ao ficar sabendo o que aconteceu comigo,onde fui parar,e por quem me apaixonei e me uni a pouco tempo.a conversa flui e pergunto a Gertrudes sobre James e ela ao mesmo momento fica estranha dizendo que ele se encontra bem e que logo que cheguei quis me ver mas ela tinha dito a ele que eu não me encontrava em condições de falar com ninguém.me alegro muito por saber que pessoas que amo se importarem comigo,digo a Gertrudes que logo pela manhã quero ve-lo.
Conversamos ate altas horas da noite ate que vejo o quanto minha baba esta cansada e a mando ir descansar em seu quarto.ela se recusa no inicio mas logo a convenso de que estou bem e não ha com o que se preocupar,e logo descubro que na porta do meu quarto ha um soldado mantendo vigilância caso eu queira fugir.não mas me preocupo com ele o sonho que tive me dá certo ânimo de que verei alce negro em breve,quanto ao bebê era a coisa mas linda que já vi,tão pequeno seus cabelos negros e macios em contraste com a pele branca,mas seus olhos foi o que mas me inprecionaram pos eram de um dourado luminoso como os de alce negro.caminho lentamente ate a janela de meu quarto e a abro,a noite lá fora e iluminada pela linda lua e as estrelas que enfreitam o céu de maneira surpreendente.olho para o seu e faço um pedido a grande espírito.que cuide de nosso futuro e não deixe que o mal prevaleça,me pego sorrindo ao imaginar se por um milagre eu carregasse aquele pequeno bebê dentro de mim,volto a olhar para a lua extremamente brilhante e faço um pequeno pedido enquanto movida por um sentimento diferente começo a acariciar meu ventre imaginando o fruto de um grande amor que posso carregar.
Volto para a minha cama com um novo objetivo:lutarei até o fim por minha felicidade,não mas chorarei pos enquanto se tem vida ha esperança.quanto a me casar com general crook nunca o farei,pos a certeza de que me verei livre de tudo isso antes mesmo que ele pense em me tocar,e muito maior.mas antes preciso saber me conduzir e atuar pos se astúcia não me verei livre novamente.recosto minha cabeça nos travesseiros e fecho os olhos,amanhã colocarei tudo em seu devido lugar,verei as pessoas que amo e analizarei a melhor estratégia para poder fugir,tenho que tentar nem que seja a última coisa que eu faça na vida.

Entre o amor e a vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora