Vou preparar o meu pequeno almoço. É um habito. Tomo todos os dias o pequeno almoço e quando por algum motivo isso não acontece é como se esse dia já não "fosse o mesmo".
Aqueço um pouco de leite e procuro o sitio dos cereais. Finalmente encontro e sento-me a comer.
Subo as escadas para me vestir. Está frio hoje. Decido vestir uma camisola de lã branca junto com as minhas jardineiras de ganga e umas all star brancas.
vou ajudar os homens a montar o meu quarto. Não conigo esperar pelo resultado final. Nunca tive um quarto a meu gosto então estou realmente entusiasmada. O papel de parede já está praticamente todo colocado. Ajudo a montar a cama juntamente com o rapaz simpatico de ontem. Já não me lembro do nome dele, mas não tenho coragem para lho perguntar novamente. conversamos sobre coisas aleatórias enquanto montamos o mobiliàrio e os outros dois senhores põe o papel de parede e as carpetes.
Finalmente o quarto está pronto e a equipa que montou o quarto já se foi embora.
Começo a saltar na cama.
-yeuuuuuuu, ahahah yeah
não percebo porque é que faço sons estranhos enquanto salto na cama, mas isto acontece-me sempre.
Finalmente sento-me em cima da cama e reparo que o meu pai está a rir-se enquanto me observa encostado à entrada da porta.
Olhamos um para o outro e rimo-nos com vontade. Não era suposto o meu pai ver-me a fazer estas figuras.
- vinha perguntar-te se queres ajudar-me a fazer o almoço- o meu pai pergunta ainda a sorrir.
- sim pode ser- digo.
Fazemos Assado visto que é domingo. Tipica comida portuguesa.
Enquanto o meu pai preparava as ultmas coisas pus a mesa.
O meu telemovel começa a tocar, é o Niall.
- sim ?
- bom dia Di, como estás?
- estou bem obrigada Niall e tu?
- otimo. Queria perguntar-te se depois de almoço queres vir andar de cavalo comigo na quinta do teu pai.. ele costuma vir cá ao Domingo, acho que ele te pode trazer junto..
- Já não ando de cavalo há muito tempo... já não sei o que é montar..
- Nunca se esquece uma coisa que se aprendeu.
- Eu vou ter contigo, mas não quero montar. Pode ser?
- claro, até logo.
- beijinho. -digo e desligo.
- Era o Niall ? - o meu pai pergunta enquanto põe as travessas e senta-se à mesa.
- sim. Ele convidou-me para ir andar de cavalo com ele, lá na quinta.
-A sério? - diz o meu pai sorridente- fico feliz por ires.
- Tenho uma coisa para te dar depois, mas só quando estiver-mos na quinta.
- o que é?- digo enquanto como, a comida está deliciosa. O meu pai sempre se desenrascou a cozinhar pelo que me lembro, mas nunca pensei que o fizesse tão bem agora.
- depois vês- ele disse.
Ajudei o meu pai a arrumar a cozinha e fui preparar-me. Vamos sair de casa por volta das 2:30 para chegar lá às 3:00h .
Vou escovar os dentes e decido fazer uma trança no meu cabelo castanho escuro. Ponho um pouco de rimel e estou pronta.
- estou pronta , vamos Tinho?
- claro- ele diz sorridente.
Entramos no carro e dirijimo-nos à quinta. Só vejo arvores e mais arvores durante o caminho mas gosto do que vejo. É pacificante.
Finalmente o meu pai começa a parar o carro. saio e fico a olhar. Estamos de frente uma casa branca, bonita. Saio do carro e vejo um caminho de terra do meu lado direito, tanto um lado como o outro vejo campos sem fim e do lado direito vejo o que calculo que seja a cavalariça.
olho para o meu pai que me sorri e diriji-se a minha beira. Vejo um senhor aproximar-se.
- Olá Mr.garcês, como está? Já nasceu o potro. Quer vir vê-lo? Oh menina... calculo que seja a Deolinda. O seu pai já me falou muito de si. Eu sou Mr. Horan.
- Muito prazer, pode tratar-me por Deo.
O simpático homem sorri e guia-nos para a cavalariça.
O pequeno potro é lindo, incrivel. é castanho e tem uma mancha preta na cabeça. É lindo. Quando chego o Niall já está à beira do cavalo.
- hey Di. Vieste, vamos?- o Niall diz sorrindo.
- Primeiro eu quero dar-lhe uma coisa. - o meu pai diz.
continuo a olhar para o meu pai.
- bem, como fazes anos daqui a dois dias.. eu tenho um presente para ti. Decidi dar-to mais cedo já que viemos cá hoje. Bem, vamos até ali. Podem vir também se quiserem.
Chegamos a uma parte da cavalariça que tinha uns 5 cavalos seguidos, cada um na sua cela como é lógico, mas seguidos.
- eu quero que escolhas um destes cavalos para ti. Vou vender 4 deles daqui a umas semanas.O quinto será o teu presente.
- estás a falar a sério? - pergunto
- claro que sim, porque não haveria?
- eu já não monto.- digo
- porque não?- o meu pai pergunta.
- desde que tivemos que vender a Cleo.... eu nunca mais montei.
- vocês venderam a cleopatra?
- tinhamos de sobreviver- digo rispidamente.
- Lamento.. - o meu pai diz olhando para o chão. - quero que escolhas um, quando estiveres preparada para o montar, montas...
Olho para todos os cavalos e fixo-me num, ele está assustado. A andar em volta da cela. Fico a olhar para os olhos dele, nao sei explicar mas senti algo incrivel por aquele cavalo. Ele é lindo e preto. Todo preto.
- quero este.
- Este preto? Talvez não seja o melhor. Era um cavalo selvagem que foi trazido para cá quando era pequeno e ficou muito assustadisso e por vezes até mais violento... Já cairam muitas pessoas de cima dele, ele assusta-se muito facilmente.
- É este o meu cavalo. - Digo olhando para o meu pai.
- como queiras Deo, mas promete-me que vais ter cuidadado e ter aulas antes de o montar.
- tanto eu como tu sabemos que não preciso de aulas. sei o que fazer perante um cavalo.
- Não mudaste nada, sempre teimosa.
entro dentro da cela e agarro o cavalo pelas rédeas enquanto o tento acalmar.
Espero que estejam a gostar, digam-me o que acham nos comentarios, eu iria ficar muito contente por isso ahha obrigada mais uma vez.
em principio a partir de agora só vou publicar uma vez por semana, aos sábados.
