Capítulo 2

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Acordo com um travesseiro em minha cara, vejo que foi Anna que jogou ela já estava arrumada.

—Vamos preguiçosa, vamos chegar atrasadas. Fala ela jogando outro travesseiro em mim.

—Que horas são ? Falo jogando nela também.

—06:15. Fala ela saindo do quarto.

—Por que você não me acordou ? Digo pulando do quarto.

—Era isso que eu tava fazendo ue . Diz ela gritando.

Corro para o banheiro, faço minhas higienes, corro para meu armário pego uma calça de couro e uma blusa regata preta de uma caveira, pego minha jaqueta de couro também preta. Corro até a cozinha pego minha bolsa que tava jogada no canto da sala, abro a porta e vejo Anna segurando o elevador, fecho a porta e tranco logo em seguida. Entro no elevador e Anna está com uma blusa vermelha e uma calca preta, ela trouxe ontem para casa.
      Chegamos ao térreo e fomos direto ao ponto de ônibus. Ônibus chegou e sentamos nas cadeiras, quando a porta ia fechando vejo o garoto do sal gritando para esperar ele, ele esta com uma calça jeans preta e uma blusa gola pólo azul marinho ele senta em uma cadeira do outro lado. Eu faço faculdade de Pediatria e Anna faz de Arte. Quanto chegamos na faculdade cada uma vai para seu lado e ouço Anna gritar:

—Te vejo no almoço.

—Ta bom. Digo indo em direção ao meu armário, pego os meus livros e meu fone de ouvido, começo a ouvir música eletrônica, até que me vejo ao chão e meus livros espalhados e grito:

—Que merda!

—Desculpe-me, foi sem querer. Fala um menino se agachando e recolhendo os livros caídos no chão, até que olho nos olhos verdes escuros e um sorriso encantador, era o menino do sal.

—Tá bom. Falo paralisada com aquele sorriso. —Mais na próxima olhe por onde anda. Falo quebrando o clima que estava se criando.

Ele me estende a mão e eu a pego, ele me levanta e me entrega meus livros. Continuo a olhar em seus olhos. E ele fala:

—Sabe onde fica sala 6 ?

—No final do corredor virando a esquerda. Aponto na direção.

—Obrigado ... Fala ele me encarando.

—Carol e de nada ... Digo o olhando também.

—Mateus, mais pode me chamar de Matt, como preferir vizinha. Fala ele piscando. —Bom tenho que ir, se não vou me atrasar. Fala ele saindo.

—Tudo bem, tchau. Falo dando as costas. Saio em direção a minha sala. As horas passam se arrastando e hoje já é sexta feira o que quer dizer que amanhã não vou fazer nada. Até que :

—Alunos, amanhã iremos fazer uma visita a um hospital que cuida de crianças e adolescentes que tem câncer. Fala o professor Pedro ele é alto e de cabelo grisalhos e olhos cor de mel, tem por volta dos 35 anos. —Conto com a presença de todos, será as Oito da manhã no Hospital São Luis de Inácio.

Ótimo vou ter alguma coisa para fazer amanhã, bate a hora do almoço que significa a hora da saída. Até que ao corredor vejo Mateus e Anna andando juntos, me viro em direção ao banheiro até que Anna me grita;

—Carolll !!

—Oi. Fala eles dois se aproximando.

—Esse daqui é o Mateus, ele está na minha sala em artes plásticas. Fala ela puxando ele.

—Eu sou vizinho dela. Fala Mateus me encarando, esse menino só sabe encarar é ?

—Hum, que conhecidencia. Fala Anna sorrindo.

— Vou para o apartamento e vocês ? Falo mudando de assunto.

—Eu e o Matt. Fala Anna toda íntima. —Vamos fazer un trabalho juntos.

—Ta bom, então tchau. Falo dando um meio sorriso.

—Ja vai ? Fala Mateus.

—Sim Mateus. Falo de cara fechada, seu eu disse que já vou é porque EU JÁ VOU, é difícil ?

—Ta bom, tchau Carol. Fala Anna saindo, arrastando Mateus pelo braço, o mesmo olha para trás e sorrir, apenos viro a cara e finjo  que nem o conheço. Saio da faculdade e vou em direção ao ponto de ônibus, sento na parada e espero até o ônibus chegar entro e sento na primeira cadeira. Chego ao meu prédio, desco do ônibus e digo ao Luís:

—Boa tarde Luís.Meu deus  Já são 14:34.

—Oi minha menina, esta melhor ? Fala ele me lembrando de ontem.

—Sobrevivo. Falo sem emoção.

—Ele esteve aí, subiu e desceu com uma mala. Fala ele.

—Luis a partir de hoje ele não entra nesse prédio nem para beber água, tudo bem ? Falo pegando a chave que estava na minha bolsa.

—Tudo bem Carol. Fala ele sorrindo. —Tchau.

—Tchau Luís. Falo indo em direção ao elevador que me leva até meu andar, passo pela porta de Mateus que é quase do meu lado, e sigo até minha porta e a abro, dando de cara com meu velho apartamento que tá precisando de algumas mudancinhas na cor e nos móveis. Fui a o meu quarto vestir um vestido listrado soltinho preto e branco, peguei minha bolsa e meu cartão de crédito, sai do apartamento e fui em direção ao elevador, chegando ao térreo, pisei na calçada e fui em direção a um casa de matérias de construção, entrei na loja e vir a perguntei a quais cor de tintas, o funcionário me deu uma palheta de cores escolhi um lilás e um bege quase branco, pedi um pincel também, terminando as compras peguei as sacolas e sair caminhando, a loja era um pouco distante do prédio, e admito as coisas estavam pesados, sinto alguns passos até mim ando mais rápido, até que :

—Sou eu. Fala Mateus sorrindo.

—Que susto. Falo batendo em seu braço.

—Quer ajuda ? Fala ele apontando para as sacolas.

—Se não for pedir muito, sim. Falo e ele pega as latas de tintas me deixando só com a sacolas dos pincéis.

—Me conta mais um pouco de sua vida. Fala Mateus depois de quase meia hora em silêncio.

—Nao tenho nada para contar, sou uma garota normal tenho 19 anos, faço faculdade de pediatria, amo crianças e só. Falo o encarando. —E você ?

—Bom... Meu nome é Mateus tenho 20 anos, amo arte e é com ela que me inspira minha vida. Fala ele vendo o que tem nas sacolas. —Vai mudar ?

—Humrum. Falo sorrindo. —Ta muito sem cor lá.

—Se quiser uma ajuda, já sabe com quem contar. Fala ele piscando para mim.

—Olha que eu vou aceitar... Falo sorrindo.

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