Infinity (REVISANDO)

Capítulo 14

Acordo e vejo Mateus ainda dormindo, levanto sem acorda lo vou para cozinha faço café, suco e pego o pão francês corto em fatias, boto tudo na mesa para quando o Mateus acordar poder comer. Vou para o quarto tomo banho refrescante, caço uma roupa pego um macacão azul e uma sapatilha preta, hoje eu e Mateus com certeza iremos para o hospital ver a Mirella, vou em direção a sala e vejo Mateus comendo quando ele me ver dá um sorriso, me sento junto com ele.

-Porque não me acordou ? Pergunta Mateus bebendo suco.

-Porque você tava tão fofo dormindo. Falo sorrindo. -Hoje a gente vai no hospital né ?

-A gente não, eu vou no hospital. Antes de eu falar alguma coisa Mateus continua. -A senhorita já perdeu muitas aulas, quando acabar a aula vou te buscar para você ir comigo.

-Caramba Mateus. Falo emburrada. — Você não vai deixar eu ir mesmo né ?

-Não e não fica com raiva por favor. Diz ele olhando sério pra mim.

-Pelo menos entrega isso pra ela? Pergunto entregando um embrulho de presente, era um porta retrato com a foto de Mirella, Miranda, eu e Mateus. E ele apenas concordo com a cabeça.. -Você vai me buscar né ... Se não eu pego um táxi.

-Tudo bem, mas é melhor irmos eu te levo pra faculdade e depois vou no hospital. Fala ele se levantando. -Mais antes vou tomar um banho rápido.

Fico lá esperando ele vou no meu quarto pego minha mochila, passo um batom vermelho e solto meu cabelo que a propósito  está enorme  já tá na hora de cortar. Volto pra sala me sento no sofá, sinto alguém fechar meus olhos e digo :

-Mateus, nem te vi entrar. Falo tirando a mãos dos meus olhos e vejo que é Antônio. -O que você tá fazendo aqui ?!

-Calma meu amor, vim fazer uma visitinha. Diz ele sorrindo e se aproximando de mim.

-Você já está bem melhor né. Falo me afastando dele.

-Calma meu amor, sei que você me ama. Diz ele segurando meus pulsos e me empurrando contra a parede.

-SOCORRO, SOCORRO ! Grito o mais alto que posso. Alguém abre a porta e vejo que é Mateus.

-SOLTA ELA, AGORA! Grita Mateus.

-Se não oque ? Debocha Antônio.

-EU QUEBRO SUA CARA JÁ QUE VOCÊ ME PARECE ÓTIMO NÃO É ? Fala Mateus fechando a mão e dando na cara de Antônio, que ao receber a pancada me solta.

-SEU FILHO DE UMA MÃE. Fala Antônio com a mão na boca no chão.

-VAI EMBORA ANTÔNIO. Digo entrando no meio de Mateus que já ia partir pra cima de Antônio.

-Eu vou mais eu volto. Diz ele fechando a porta.

-Tá tudo bem ? Pergunto passando a mão na cara de Mateus.

-Tá sim... E você tá bem ? Fala ele me abraçando.

-Tô, obrigada Mateus. Digo correspondendo seu abraço. -Agora vamos, tenho que ir pra faculdade. Falo me soltando dele.

-Tudo bem, fala ele abrindo a porta e ai sair fecho a porta e vou para o elevador, Mateus está de calça azul jeans e uma blusa gola polo preta. Chegando ao estacionamento do prédio, entramos no carro Mateus dá a partida e fomos para a faculdade, Mateus abaixa o vidro do carro, e vejo Anna vindo furiosa em direção ao carro.

-A GENTE MAL TERMINOU E VOCÊ JA TA COM ESSA FALSA. Diz ela gritando com Mateus, eles terminaram e ele não havia me contado.

-NÃO TENHO MAIS NADA HAVER COM VOCÊ. Fala Mateus abrindo a porta do carro e eu faço o mesmo.

-MAS EU TE AMO, DESCULPA PELO O QUE EU TE DISSE. Fala ela o abraçando.

-ME SOLTA, NÃO ENCOSTA EM MIM. Diz ele tirando ela de seus braços.

-FOI VOCÊ SUA CADELA. Diz ela vindo em minha direção.- VOCÊ SEMPRE TEVE INVEJA DE MIM, ASSUME, SE APROXIMOU DO MEU IRMÃO SÓ PRA ILUDIR ELE E CONSEGUIR SEU DINHEIRO! -Aquelas palavras eram mais dolorosas que tudo, era difícil de acreditar que minha melhor amiga havia se tornado aquele ser humano dispresível.

- Anna se acalma, você está alterada. - Falo dando um passo para trás e ela vindo pra cima de mim, estavam formando uma rodinha ao redor da gente . —Estou profundamente magoada pelo que disse, nós éramos amigas!

-ALTERADA, VOCÊ NÃO VIU NADA. Fala ela tacando um belo tapa em minha cara, meu sangue ferve naquela hora e revido, começamos a brigar até que ouço Camilla gritando pra parar, sinto alguém me puxar de cima de Anna e vejo que é Mateus.

-ME LARGA. Fico me debatendo para ele me soltar, enquanto Camilla segura a Anna.

-Calma, por favor. Diz Mateus com a voz calma, depois de um tempo me sinto mais calma, Camilla tira Anna da minha frente e o pessoal todo volta para suas salas. -Tá melhor ?

-Tô agora pode me soltar. Ele me larga no chão e começo a me limpar. -Melhor você ir pro hospital, vou ficar bem.

-Tem certeza ? Apenos confirmo com a cabeça. -Passo aqui mais ou menos duas horas certo ?

-Certo, tchau. Falo entrando no portão, sigo e vou direto pra minha sala. Chegando lá todos começam a me olhar, apenos ignoro e sento atrás de Camila, conversamos sobre assuntos aleatórios até o professor chegar ele começa sua aula e vamos ter que fazer dupla para apresentar um trabalho, claro que vou fazer com Camilla a única pessoa que eu podia contar. A aula passa devagar, até que somos liberados, espero por muito tempo Meteus chegar mais nada dele, o céu está começando a ficar nublado aceno para um táxi e digo para irmos ao hospital. Chegando ao destino pago a viajem saio do carro e entro na sala de emergência e pergunto para a recepção :

-Queria saber da Mirella.

-Moça ela teve uma complicação no quadro dela, a mãe dela estar localizada naquele corredor ali. Vou aonde a moça indicou chegando lá vejo Miranda sentada no chão com as mãos na cabeça, me aproximo e sento do seu lado.

-Miranda. Digo a abraçando. -O que houve ?

-Não sei Carol. Diz ela chorando e muito. -Eu vim junto com o Mateus chegando aqui eu soube que ela deu uma hemorragia e tudo por conta do cirurgia agora ela está entre a vida e a morte.

-Calma tenha fé. Digo colocando sua cabeça em minhas pernas. -Cadê o Mateus ?

-Ele saiu furioso daqui, não sei pra onde foi. - Diz ela tirando sua cabeça do meu colo. -Vai atrás dele por favor, não vou aguentar perder outro filho.

-Mirella vai sair dessa, vou atrás de Mateus e já volto. Falo deixando minha mochila com ela. Saio e ando a cidade inteira atrás dele, ligo pro seus amigos que eu tinha o número, e nada, agora estou no meio da chuva pra variar, quando estava perdendo as esperanças vejo Mateus em um banco de um bar. Corro em sua direção ele cai do chão parecendo que está bêbado.