PERCY JACKSON O ÔMEGA o Heroi Traido (livro um)

Uma Nova Amiga

Eu estava deitado em minha cama, praticamente não dormi, o que acontecera ontem ainda me encomodava, toda aquela bagunça, a casa revirada, aquele recado assustador que me deixaram, eu não sabia o que esperar, mas sabia que alguém estava por perto e que algo ruim estava prestes a acontecer, imaginei que Zeus estivesse querendo vingança, mesmo com a ameaça de guerra que poseidon fizera, mas lembrei do sonho com tartaro, não acredito que o rei do Olimpo iria se aliar ao deus primordial do mundo inferior, tudo era muito estranho eu não conseguia encaixar as peças desse maldito quebra cabeça. Ficar ali parado não ajudaria nada então levantei e fui pra sala. Chegando na sala Sally e Paul estavam sentados em volta de uma mesa de plástico, que tinha duas cadeiras de madeira e uma de plástico que conseguimos recuperar durante a arrumação.

--- Bom dia, o café ja esta pronto? - perguntei.

--- Bom dia - disse Paul como se estivesse estranhando aquela situação.

--- O que foi? - perguntei observando a expressão de Paul.

--- Você caiu da cama?

--- Não por que? - responde.

--- Porque são so oito horas, e você esta de férias?

--- E daí?

--- É que geralmente você levanta meio-dia e pergunta pelo almoço - debochou Paul.

--- Ata, não consegui dormir direito após o que aconteceu ontem.

--- Não se preocupe, Percy - disse minha mãe com um sorriso acolhedor e uma voz mais doce que a da própria Afrodite - Nós estamos bem isso é o que importa o resto a gente recupera.

--- Sua mãe tem razão, você não deve se preocupar com isso, a gente da um jeito - disse Paul enquanto dava a mamadeira para Emma.

--- Agora vá na cozinha pegar um prato e uma xícara - disse Sally, você nunca toma café de manhã, então não colocamos um lugar pra você.

--- Tudo bem - disse forçando-me a sorrir.

Eu estava feliz por vê-los bem, mas eu sabia que precisava me preocupar, eu não permitiria que nada de ruim acontecesse a eles. Peguei um prato e um copo, pois não haviam mais xícaras a maioria foram quebradas ontem, e voltei para a sala para tomar café com meus pais. Passei um tempo andando para lá e para cá entediado por não ter o que fazer, percebendo minha situação Sally e Paul me convenceram a dar uma volta. Fui andar pelo parque, com contracorrente em meu bolso, esperando o primeiro ataque de monstros do dia, que demorou mais do que eu esperava, andei por quase uma hora então vi que quatro "cachorros-golfinhos" me observando, estranhei o fato deles estarem ali, eles eram os artesãos dos titãs, construíram a foice de Cronos e o tridente de poseidon antes de serem trocados pelos ciclopes por Zeus, eu não poderia enfrentá-los no meio de tanta gente, então continuei a andar esperando que eles me seguissem e assim eles fizeram, sai do parque e passei em frente aos prédios residenciais de Manhattan, depois entrei em um beco sem saída que tinha uns doze metros, parei na metade do beco e esperei pelos meus desafiantes, os quatro telquines entraram lambendo os lábios saboreando o semideus que pretendiam ter para o almoço.

--- Enfim nós encontramos de novo, Percy Jackson - disse o maior telquine do grupo, provavelmente o líder.

--- Não me lembro de você - responde.

--- Vocês semideuses sempre arrogantes, assim como seus presentes divinos.

--- Pelo que eu sei meu pai não é arrogante, talvez você esteja se referindo ao irmão dele.

--- Você acha que poseidon é um bom exemplo? - disse o telquine-líder com um sorriso dissimulado - Ele permitiu que fôssemos jogados no tartaro mesmo depois de termos construído seu tridente.