Prefácio

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Olá, novamente!
A história já foi terminada, porém, contém muitos erros e eu vou tentar arrumá-los, pois eu não sou uma escritora e não escrevo perfeitamente, porém vou tentar fazer de tudo.
Essa história é um pouco baseada na minha vida, tirando a parte das mortes dos pais e etc.
Espero que gostem, e mais uma vez, perdoem-me os erros!

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Começo;


  12 anos atrás; 

Acordei com o barulho alto e estrondoso dos trovões, que ecoavam pelo meu quarto frio e escuro. Os relâmpagos claros iluminavam todo o cômodo solitário em que eu vivia há poucos anos. 
O vento gelado e as gotas de chuva que vinham de minha janela, que estava escancarada, batia e pingava em minhas pernas curtas, que estavam totalmente descobertas.

— Aish, que frio. — sussurrei para mim mesma e puxei o cobertor grosso até o pescoço, para que me esquentasse e me protegesse da chuva, já que estava com preguiça de me levantar e fechar a janela feita acima de mim. Depois de um tempo, após ficar olhando para o nada, já estava perdida em meus sonhos. Me assustei fazendo com que meu pequeno coração pulsasse forte em meu peito após escutar gritos altos vindo do andar de baixo. — Quem será que está gritando? — ergui meu corpo pequeno e sentei em minha cama, olhando tudo a minha volta. Um clarão iluminou o meu quarto, me agarrei ao pano grosso, colocando a cabeça de baixo da coberta esperando pelo o estrondo. Depois de alguns segundos, um barulho alto ecoou por todo meu quarto, seguido de outro grito, que vinha lá de baixo. — Chimchim vamos ver o que está acontecendo lá em baixo? Será que o papai está assistindo aquele filme feio de novo? — disse segurando meu ursinho de pelúcia favorito, ele era branquinho como a neve e seu rosto era um pouco gordinho, extremamente fofo. Me sentei novamente na cama e pulei dela, já que ela era alta demais para apenas uma criança de quatro anos. Senti meus pés pequenos e descobertos tocarem o chão gelado, o que me causou uma onda de arrepios. Abri a porta de meu quarto e vi o enorme e largo corredor escuro, cheio de quartos e mais quartos de minha casa. A cada passo que eu dava, os gritos finos iam ficando cada vez mais altos. — Chimchim eu estou com medo. — disse abraçando meu pequeno urso em meu braços cobertos pelo o pijama branco. Desci as escadas e vi meu appa batendo em minha omma, aquela cena se repetia todos os dias e eu como uma criança, já estava cansada, já que não havia nada que eu fizesse para que isso mudasse. — Appa! — gritei assustada. — O que está acontecendo? — disse dando passos para trás, ao olhar a cena aterrorizante.

— O que está acontecendo? — ele repetiu minha pergunta, me olhando com o ódio estampado em sua face — Você nunca deveria ter nascido. Só foi um grande erro nosso ter feito você. — ele disse e como eu era muito sensível, logo senti as lágrimas grossas molharem meu rosto.

— O que?! — disse baixo, com medo do que poderia acontecer se eu levantasse minha voz ao meu pai.

— Não se faça de sínica, criança medíocre. Você entende muito bem do que eu estou falando. — ele disse, mostrando uma faca em que escondia de trás de suas costas, “porque issk tem que acontecer comigo?” pensei com medo.

— Omma! — gritei, vendo o rosto da minha mãe, a única que realmente me criou e me amou, vermelho dos tapas que antes recebia.

— Você nunca foi um erro para mim Tae-Ji. — minha omma se pronunciou me encarando amorosamente — Aconteça o que acontecer, eu te amo e sempre te amarei. — dito isso, vi meu appa afincar a faca no estômago de minha omma, fazendo com que eu gritasse e ela caísse agonizando no chão.

— Cala boca criança ridícula! — ouvi a sirene da polícia ecoar na frente da minha casa e me assustei quando meu pai - se é que eu poderia ou teria coragem de o chamar assim - vindo em minha direção. — Viu só o que você fez? Agora a polícia vai vir aqui me prender. Você gostaria que isso acontecesse? — ele disse jogando a cabeça para o lado de um jeito tenebroso que eu nunca havia chegado a ver. A porta da sala se abriu com tudo, assim entrou correndo pelo hall, vários policiais com as armas miradas em meu pai. Meu appa correu para cima de um deles para atacar e a única coisa que eu ouvi, foi um barulho horroroso ecoar pela sala. E depois de alguns segundos, observei meu pai cair morto no chão. 

E eu vi, depois do acontecimento, que eu não teria mais ninguém em minha vida.

Lágrimas de Abril - Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora