Tae encontrava-se caída no chão de uma rua qualquer. Sua mochila estava jogada no chão e a sua frente via algumas garotas juntamente com Sun Hee rindo de sí, o que para ela, havia se tornado rotina.- Vamos, levante daí sua babaca! - uma garota que não sabia o nome dizia rindo. Tae tentou se levantar mas estava fraca o suficiente para que não conseguisse mover um músculo se quer. - Você é tão fracote, não tem graça isso. - riu e andou em direção a algum lugar pegando um taco de baseball que estava na mão de outra garota. - Segurem ela. - logo sentiu duas garotas a puxarem para cima, o que fez seu corpo doer. A menina que estava com o bastão na mão se aproximou rindo, acertou sua perna e logo depois acertou seu estômago com força, seu pulmão buscou ar, mas a única coisa que aconteceu foi começar a cuspir sangue.
- Rápido, não tenho todo o tempo do mundo! - Sun Hee gritava, estava de tarde e qualquer pessoa podia passar por ali.
Tae sentiu seu corpo se chocar com a parede novamente e logo sentiu algo quente escorrer pela sua cabeça, sangue. Colocou a mão pressionando o local e viu que as meninas estavam distraídas. Pegou sua mochila do chão e começou a correr, ou pelo menos tentar. Estava com marcas roxas e vermelhas por todo seu corpo, e também havia vários cortes sobre seu braço.
- Ei! Ela está fungindo! - gritou uma garota qualquer e começou a correr atrás da menina que chorava desesperada. Arrumou a mochila nas costas enquanto corria, atravessou a rua com o sinal para pedestres vermelho, os carros pararam e ela atravessou vendo as meninas tentarem passar, porém os veículos continuaram a se mover sem que elas podessem atravessar. Continuou correndo em direção a sua casa, o vento chicoteava seus cabelos fazendo com que eles ficassem em seu rosto.
Algumas pessoas olhavam assustadas para sí, chegou na rua da sua casa e ao olhar para trás viu algumas meninas em seu alcance virou o rosto para frente e acabou trombando em alguém, que segurou sua cintura para que não caísse.- O-oque aconteceu com você? - ouviu aquela voz muito bem conhecida e olhou para cima vendo Jimin olhando para sí com os olhos arregalados. O moreno olhou por cima dos ombros da menina e sua expressão se tornou macabra. - Foram vocês? - soltou a menor e caminhou até o grupinho de meninas. -Eu quero que me respondam! - gritou e puxou Sun Hee com força pelo braço. - Eu não acredito nisso! Como uma pessoa é capaz de fazer isso? - exclamou alto e puxou Tae para seu peito, a menina chorava alto da dor. - Vocês querem que eu ligue para polícia? - arqueou as sombrancelhas. - Se não, dou dois segundos para sumirem da minha frente! - disse e viu Sun Hee olhar para sí indignada. - Consegue andar, Tae? - a menina assentiu e fez o caminho até sua casa mancando.
Abriram o portão e entraram na casa, ao Tae dar o primeiro passo para dentro da casa jogou a mochila em algum canto e correu para o banheiro de seu quarto, que era seu refúgio. Trancou a porta e escorregou com as costas na madeira, sua cabeça latejou por conta do corte um pouco grande em sua cabeça ser forçado contra a porta.
Se levantou devagar e olhou o seu reflexo no espelho, uma lágrima solitária escorreu por seu rosto, e logo outras vieram a escorrer. Apoiou um pouco do seu peso enconstando-se na pia e logo passou a mão pelo corte no canto do seu lábio. Fechou os olhos com força ao ouvir batidas fortes na porta. Abriu a sua gaveta e lá tirou alguns remédios e lâminas, tentando não pensar em sua promessa com Min Yoongi."-Tae! - o loiro gritou a abraçando. - Promete que não irá mais fazer isso? - acariciou os cabelos da mais baixa
- Sim, Yonnie. Eu prometo.- riu dando um beijo rápido na bochecha do loiro."
Deixou algumas lágrimas escaparem novamente e jogou aquilo tudo no lixo, mesmo sabendo que ainda teria mais em suas outras gavetas.
- Tae? - ouviu Jimin chamar por sí do outro lado da porta. O mais velho estava com a cabeça encostada na porta e seu coração estava acelerado pensando que a garota estava fazendo algo que comprometeria sua vida. Quase caiu para frente quando a porta foi aberta. A garota olhou para sí com os olhos marejados e virou o rosto, que estava marcado por arranhões. Jimin sem perder tempo abraçou a menor com toda sua força.
Naquela noite Jimin cuidou da menina, o que poderia ser considerado um milagre.A Park já estava cansada de tudo isso a muito tempo, prometeu a Yoongi que aguentaria todo esse peso do mundo em seus ombros, mas estava quase falhando nessa promessa. Ele dizia que ela era forte, mas para a menina, ela não passava de uma covarde.
Percebeu que as dores mais fortes que antes eram físicas, agora estava acumuladas em uma dor emocional super intensa.
Ela não conseguia se lembrar dos momentos felizes em que passou, todas suas lembranças agora eram dolorosas e profundas, como o que sua lâmina fazia com seu braço as vezes.
Percebeu que os momentos felizes eram como fogos de artifício, eles parecem lindos quando estouram no céu escuro com suas cores diferenciadas, mas isso só dura por poucos segundos, logo depois, eles somem e viram pó.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lágrimas de Abril - Park Jimin
Fiksi PenggemarOs momentos felizes era como fogos de artifício para Park Tae-Ji. Eles parecem extremamente lindos quando explodem no céu escuro com suas cores diferenciadas. Mas isso só dura por poucos segundos, logo depois, eles simplesmente viram pó e somem. Dep...