Confusion

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Antes que a confusão na cabeça de Kim fosse completa, Stark começou a explicar detalhe por detalhe desde o começo.

Stark era jovem quando seu pai começou a incentivar ele a gostar de investigações, tudo tinha seu porquê de acontecer e todo processo era explicável para Stark. Mesmo sendo jovem ele sabia diferenciar e resolver casos impossíveis para alguns adultos.
Ele se tornou detetive muito novo, um detetive considerado gênio.

Seu pai havia o avisado sobre um acidente fatal ocorrido na vizinhança, o homem deixou sua esposa e filha para ir em alguma reunião e por causa da pista escorregadia havia perdido o controle e caído da ponte. Porém, para cabeça do jovem algo não se encaixava, ele não aceitou um simples acidente e sem razão.

Stark saiu para respirar um ar fresco e colocar os pensamentos em ordem, sua amiga câmera sempre o acompanhou por onde fosse.

Caminhava sem rumo e sem perceber acaba na ponte do acidente, uma pequena moça estava olhando para baixo e seus olhos desejavam desesperadamente pular. Contudo, o barulho de flash faz a garota tirar os olhos da ponte para olhar para Stark.

Stark sentia a dor da menina, sem saber que era a filha da vítima ele se aproximou e quando descobriu já era tarde demais para contar, então apenas inventou uma desculpa de ser fotógrafo.

Stark explicava sua história detalhadamente para a adolescente a sua frente, ela não o interrompeu em nenhum dos momentos. Kim sente pena do rapaz a sua frente, parecia que todos tinham seus segredos e guardavam eles sempre na mais profunda gaveta de lembranças, apenas para não fazer o outro sofrer.

ㅡ E esses dias, meu amigo Thomas descobriu algo que estava buscando a anos. Ele conseguiu a análise do carro, que não queriam fazer antigamente, e descobriu que o freio foi prejudicado propositalmente. - Stark disse feliz, porém o ar de derrotado veio sobre si novamente - Porém, preciso de mais provas, para mostrar que não foi um acidente e sim um assassinato.

ㅡ Você quer minha ajuda para investigar, mas porque eu? - Ela parecia confusa, parecia ter muito mais na história que ele acabara de contar.

ㅡ A Wendy está piorando, tudo ocorreu por causa do acidente do pai dela. Você sendo amiga dela deve saber disso. - Stark se levantou e esticou seus braços, se direcionou até a porta do quarto - Mas qualquer coisa, sempre estarei no prédio da YonHa, lá que eu trabalho.

Kim parecia que ia perguntar algo, porém Stark saiu do quarto, deixando a garota pensativa. Wendy estava ficando pior e isso era notável pelas atitudes, mas será que havia alguma cura possível ou tudo seria em vão. Muitas perguntas sem respostas, poucas certezas.

Ela não queria que Wendy apenas acabasse em uma cama de hospital, sendo lembrada de tudo por alguma médica todos os dias de quem Wendy era e como foi parar ali. Tudo começou com o caso do pai dela, então tudo tem que terminar com ele também. A decisão foi tomada.

Wendy parou em um parque que ia quando criança, ficou sentada na velha balança que nem se movia mais, apenas fazia o barulho de ferrugem uma vez que tentada balançar. Aquele era um lugar especial para ela, se sentia confortável estando ali.

Seria ainda mais confortável se me lembrasse por que esse lugar é especial, pensou Wendy soltando um suspiro e continuando o trajeto até sua casa.

Stark foi direto para a empresa, sabia que Thomas estaria lá. Passou dentre corredores até chegar em um lugar afastado, a porta branca em sua frente com uma pequena placa escrita a mão um "Não entre" vermelho não o impediu de sair cantarolando e empurrando a madeira, sem se importar com o que estava acontecendo ali.

ㅡ Cheguei - Cantarolava enquanto se aproximava do amigo, que apenas o ignorou e voltou aos papéis em cima da mesa. Stark se aproximou e olhava fixamente para os olhos de Thomas - Problemas? O seu rosto diz que sim.

Thomas vira e aperta as bochechas do mais baixo, fazendo ele ficar com uma "boquinha de peixe".

ㅡ O problema é que você chegou - Ele solta o rosto de Stark e vai para seu quadro que tem vários papéis grudados junto com fotos.

ㅡ Sempre carinhoso.

ㅡ Você foi até o hospital visitar a Kim, amiga da Wendy, com toda a certeza pediu a ajuda dela - Ele apontou para Stark - Ai está o problema. Consegui pegar o histórico de mensagens apagadas do celular da vítima, metade das mensagens são para a família da Kimberly.

ㅡ Conseguiu ver alguma mensagem que pode ser suspeita? - Stark ficou sério enquanto Thomas falava, parecia pensar em como agir. Thomas apenas estava mais relaxado por estar apenas os dois ali e ele poder ser informal. - Apenas números, sem mensagens?

ㅡ A equipe de análise está dando o seu melhor, você deveria descansar um pouco.

Apenas um suspiro foi ouvido por parte de Stark. Ele se joga no pequeno sofá do local e olha para o por do sol da janela, tudo parecia estar caminhando pelo caminho correto, mas sempre uma peça ficava sem ser encaixada. Thomas não entendia como ele se sentia em relação a tudo que estava acontecendo, mas se sentia sobrecarregado igualmente.

ㅡ Vamos tomar um café - Bateu nos ombros do Stark, o mais baixo apenas levanta com a cabeça baixa e caminha na frente, Thomas apenas o seguiu.

Wendy ainda caminhava para casa, as luzes da rua pararam de funcionar o que fez o lugar ficar perigoso para se andar. Ela sente algo a seguir, passos acelerados atrás dela, e por ser tarde não havia ninguém por perto.

O coração da garota parecia que iria parar a qualquer momento, mesmo se andasse rápido não adiantaria. Ela não conseguia virar o rosto para ver quem a seguia.

Quando finalmente tentou algo já era tarde de mais, as mãos de um homem com um pano são levados a sua boca, sua visão ficou escura antes mesmo de ela poder reagir, ela pode apenas ver o rosto de um homem de cabelos castanhos.

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Não desistam de mim.
Como estou estudando e sem internet vai ser difícil eu postar algo, mas um dia eu termino.

Bjs :3

Sorry, I forgotOnde histórias criam vida. Descubra agora