Capítulo 12 - Havor Land

10 3 0
                                    

A jovem garota estava desatinada, pois veio para esta cidade com plena consciência que voltaria para sua amada Londres. Agora com a decisão do pai precisava achar uma maneira de comunicar-se com Miguel, o informar o que havia ocorrido. Assim, Elis fez escreveu uma carta contando tudo e foi à procura do senhor Thompson pedindo para quando viajar a Londres entregar uma carta a um jovem Miguel Ulric. Algumas semanas se passaram a vida estava um completo tédio naquela cidade. Então, um homem se aproxima de Elis que estava sentada no jardim lendo e diz:

- Bom dia! Como vai a senhorita?

- Estou bem, só um pouco entediada. Respondeu Elis com um olhar triste.

- A jovem passa muito tempo dentro dessas paredes. Por ventura me daria à honra de me acompanhar a um concerto. Falou Heitor com segurança.

- Não sei, acho que meu pai não permitiria, Disse a garota de cabelos negros hesitando.

- Há, minha jovem seu pai já me deu carta branca para te alegrar. Não custa nada e não temos compromisso algum seremos bons amigos. Disse Heitor sorridente.

O anoitecer chegou Elis não viu mal algum em sair com aquele senhor o mesmo era irmão de Miguel. Por isso, poderia confiar nele, já que foram criados pelo mesmo pai. Alguém bate a porta, a jovem já sabia quem era e desce rapidamente as escadas ao chegar à sala foi direto até Heitor que exclama beijando na mão da mesma:

- A senhorita Elisa, está exuberante.

- O senhor que é muito cortes. Olha, não precisa se tão formal pode me chamar apenas de Elis. Disse a jovem firmemente.

- Bom, já que prefere assim, farei. Ressalto também que não precisa me chamar de senhor pode falar apenas Heitor não sou tão velho. Afirmou o Suncerano humoradamente.

Aquela estava sendo uma noite muito agradável para Elis, desde que chegou a Havor Land só vivia entediada pelos cantos daquela mansão. O local é muito bonito havia luzes para todos os lados e o teto era cheio de pinturas que lembravam vitrais, quando a orquestra começou tocar a jovem de olhos verdes emocionou-se, pois podia ouvir nitidamente cada instrumento. Algo chamou atenção da mesma fazendo-a ir até uma grande janela com uma varanda. A lua está muito bela o que fez Elis se lembrar de Miguel e sentir saudade dele. Entretanto, um homem de cabelos castanhos e olhos negros afirma:

- Muito bonita não é? Meu irmão e eu amávamos vir aqui apenas para ver a lua.

- Nossa! Não te vi ai, mas realmente a lua está muito bela hoje. Fez-me lembrar de alguém muito querido. Falou Elis um tanto surpresa.

- Não querendo ser inconveniente, mas onde está essa pessoa agora? Perguntou o rapaz um tanto curioso.

- Vivi em Londres, faz estudos medicinais. Por um momento você me lembrou a ele, seus cabelos são iguais à diferença é que o seu é menor. Falou a jovem olhando bem aquele homem.

- O meu irmão também foi morar lá e faz o mesmo estudo, sinto tanto a falta dele, pois não tenho uma boa relação com nosso irmão mais velho. Que mal educado nem apresentei eu me chamo...

- Arthur! O que faz aqui? Perguntou Heitor com uma voz irritada.

- Irmão, pelo que saiba este é um lugar público. Respondeu Arthur debochadamente se retirando.

- Heitor, porque tratou seu irmão desse jeito. Exclamou a moça um tanto assustada.

- Querida, não fique a pensar nisso são problemas de família. Arthur tem inveja de mim, porque queria ser Suncerano em meu lugar. Falou Heitor tentando me convencer.

Após aquele episódio voltamos a nossos acentos. A música estava muito boa pelo menos agora tinha algo a fazer nos finais de semana por aqui. Quando acabou o concerto Heitor a deixou como combinado em casa. Elis passou a noite inteira pensando como era a vida do seu Miguel com a família, pois Arthur apesar do que o Suncerano disse ele mostrou se importar com o irmão mais novo. Apesar de Heitor ter sido legal com a mesma não parecia gostar dos irmãos só falava o quando era magnânimo. O dia chegou rápido acordou com batidas na porta a jovem que estava com preguiça de levantar e de onde estava perguntou quem era. A pessoa respondeu que trazia uma carta em nome de Miguel para a mesma, ao ouvir o nome Elis levanta depressa abre a porta abraça a empregada voltando para a cama depressa. A jovem abriu a carta que dizia tais palavras:

- Como vai meu amor? Estou com tanta saudade de você não vejo a hora de poder te beijar, sentir seu cheiro e ficar ao seu lado. Infelizmente não te poderei ver agora tenho muita coisa para estudar, mas querida te prometo que no dia do meu aniversário estarei ai e você será o meu presente só me espere mais quatro meses. O seu pai como está? Será que acostumou com os deveres de um Suncerano! Verdadeiramente é uma obrigação muito chata. Não imagina o quanto estou sofrendo por não poder te ver o seu sorriso iluminava o meu dia, Elis você me mostrou a verdadeira felicidade não sou nada sem você e quando chegar vou oficializar nosso compromisso não estou aberto a discussões será minha noiva. Eu te amo, sempre seu, Miguel Ulric.

Aquela carta revigorou Elis que imediatamente escreveu outra e toda sua tristeza por está naquela cidade desapareceu, agora a ideia de noivado não era ruim se ela se casasse com Miguel poderia ir embora daquela cidade e poderia retomar sua vida em Londres, terminar seu tão sonhado curso, porém acima de tudo Elis estaria ao lado do homem que ama. A felicidade da mesma seria em plenitude.

Olá pessoas, peço desculpas pela demora de publicar este capítulo tive uma prova atrás da outra na Universidade, mas agora vou tentar publicar com mais regularidade. Bjss!!!

Lágrimas da FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora