DORME BEM

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DOMÊNICO

Se eu fui um idiota? Sim, não deveria ter batido no idiota do Donnizete na frente dela, poderia esperar pra fazer isso quando estivesse só eu e ele, mas como sou impulsivo agi de maneira inaceitável na frente da minha menina. Agora estou sentado em frente a porta do seu apartamento, sei que pareço um maluco obssessivo, mas não ligo, essa mulher mexe comigo como nenhuma outra mexeu, e olha que já estive com muitas mulheres, mas ela mexe de um jeito que me deixa insano e ainda nem fodemos, minha mãe disse que estou apaixonado, mas talvez seja somente a vontade de foder ela até toda minha porra secar e ela ter certeza que ela é somente minha e de nenhum outro. Enquanto espero por ela sair, penso no que poderia fazer para ter Ágata só pra mim, eu poderia convencer ela a tentar de novo, mas depois que a Amanda apareceu eu não tenho tanta certeza, pego meu celular e vejo que já vai dar duas horas da manhã e eu ainda não dormi, não consigo dormir pensando que ela está lá dentro com aquele bastardo e também aqui não é lugar pra dormir, quer saber vou domir com minha mulher é isso. Levanto e tento abrir sua porta da qual está fechada. Merda. Posso tentar conseguir uma chave com o porteiro, desço para a portaria e dou de cara com um moço não muito velho deve ter uns 50 anos, ando em sua direção pensando em como conseguir a chave reserva.
- Olá, Boa noite Senhor..? - Ser educado pode ser útil
- Ramirez senhor, Boa noite.
- O senhor é novo por aqui? Não lembro de ter te visto ainda, me perdoe se por acaso não for sou um pouco distraído. - Dou um sorriso como se me desculpasse.
-Ah não senhor, estou aqui apenas para substituir o outro porteiro que está doente. - Bingo.
-Ah claro, bem eu vim falar com o senhor porque preciso da minha chave reserva, deixei a minha na casa da minha mãe e não quero voltar lá para incomodar ela. - Ele me olha e acho que não caiu na minha.
- Claro senhor, por favor seu nome, andar e número do apartamento. - Não posso falar  meu nome pra ele. Merda! Já sei.
- Donnizete Liveira, décimo andar, apartamento 87. - Digo tentando parecer uma pessoa confiante, ele vasculha algo no computador e pede para aguardar e entra por uma portinha e logo volta com uma chave em sua mão. Maravilha. Ele me entrega e dou um enorme sorriso.
- Obrigado Ramirez, você acaba de salvar um homem de dormir na porta de casa. Até mais. - Agora vou dormir com minha menina.
- Até senhor Liveira.
  Agora estou em frente a porta do apartamento e até pensei em desistir mas eu não vou ter uma noite de merda só porque ela resolveu fugir da minha casa, só de pensar que a essa hora era pra estarmos fodendo como dois coelhos em cima da bancada da cozinha, com ela chamando meu nome a cada estocada forte só para ver ela se desmanchar no meu pau. Merda, já estou duro de novo, inferno de mulher que só de surgir em meus pensamentos já me causa uma monstruosa ereção. Assim resolvo entrar, assim que a porta destrava eu suspiro de alivio, entro e fecho a porta e guardo essa chave em meu bolso, vejo que a sala está do mesmo jeito de quando eu sai, vou em direção ao seu quarto, mas o medo dela estar com ele em sua cama me assusta e muito, não sei se vou pra casa e fico com a ilusão de que eles não tem absolutamente nada ou se vou lá e corro o risco de ver eles no meio de uma trepada, penso, penso e penso e no fim não sei, ah que se dane eu vou mesmo assim, talvez isso seja o que preciso para sair dessa rede de ilusão da qual eu mesmo me coloquei. Continou indo em direção ao seu quarto, mas paro ao ver o Donnizete dormindo em um sofá no escritório e isso me alegra e muito, vou ainda mais depressa em direção ao quarto de Ágata, assim que abro a porta quase morro, ela está deitada de bruços com o edredom praticamente no chão, mas ao olhar aquela deliciosa bunda coberta por apenas uma calcinha que de sexy não tem nada, mas meu pau lateja ainda mais e tenho certeza que vai ser díficil dormir do lado dela assim, caminho devagar em direção a cama, tirando minha roupa e ficando apenas de boxer, pego o edredom e cubra ela e assim deito do seu lado e nos cubro, passo a mão por seu lindo rosto e a única coisa da qual tenho certeza é que quero velar seu sono para sempre. Continuo com os carinhos de leve em seus cabelos até que ele se mexe e fico estático, ela deita a cabeça em meu peito e me abraça forte, meu coração parou por um momento e não consegui conter o sorriso idiota que brotou nos meus lábios e que só se tornou ainda maior assim que senti um beijo no meu peito, olhei pra ela mas ainda estava dormindo tão gostoso que não quis acorda- lá, dei um beijo em sua cabeça e fiquei admirando ela enquanto dormia.
- Dorme bem minha menina. - E com isso eu me deixei levar pelo o sono e posso dizer que nunca dormir tão bem...

ÁGATA

Acordo com o barulho do despertador do qual eu estou com muita vontade de jogar na primeira parede que eu ver, levanto com uma baita preguiça eu dormir muito bem essa noite, o Donni não deve ter conseguido dormir no sofá por isso voltou para o quarto, ainda bem já que amo domir abraçada com ele, mas essa noite eu dormir realmente muito bem. Caminho em direção ao banheiro e faço minha higiene, depois de um belo banho e me trocar, vou até a cozinha para fazer o café, e encontro com o Donni já vestido tomando um café enquanto lê um jornal, vou até ele e o encho de beijos porém ele nem se mexe.
-Bom dia Super Donni. - Digo animada mas ele somente me observa.
- Bom dia. - Diz de um jeito frio
- O que você tem? Não dormiu bem? E olha que você nem dormiu no sofá. - Digo rindo e ele me olha com uma cara estranha.
- Você está bricando né? Eu passei a noite toda naquele maldito sofá, e você vem com gracinhas Ágata. - Ele bufa mas fico sem enteder nada.
- Para de ser orgulhoso e admiti que você voltou átras e resolveu domir no quarto. - Ele me olha confuso e até eu estou nesse momento.
- Ágata o que você andou bebendo? Eu não fui para o quarto somente agora há pouco para pegar minha roupa. - Que? Ele só poder ser louco.
- Olha Donni se não quiser admitir beleza, ok, mas não precisa mentir. - Bufo frustrada.
- Porque você está dizendo que domir no quarto ?
- Porque ouvi você abrir a porta e me cobriu, depois deitou e dormimos abraçados como sempre. - Ele arregala os olhos e me encara espantado.
- Ágata eu não sai do escritório a noite toda, você não olhou pra ver se era eu mesmo?
-Não, só estávamos nós dois aqui.
- Mas não foi eu. - Ele me encara preocupada, até eu fiquei agora.
- Se não foi você então quem foi? - Será que foi ele?

MINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora