ÁGATA
Sim. Eu estou morta de ciúmes e não quero e não vou esconder. Encaro ele que olha pra todos os lados menos pra mim.
- Vai começar a falar Domênico ou vou precisar fazer o Donni me contar? - Ele suspira e senta na poltrona próximo a cama.
- Você não pode se estressar.
- Tarde demais. - Ele olha bem dentro dos meus olhos e respira fundo.
- A Amanda esteve no meu escritório e tentou transar comigo. E quando o Donni chegou pra falar comigo ela estava abrindo o meu cinto pronta pra me chupar. Satisfeita. - Ele solta as palavras de uma única vez e é quase possível ouvir o meu coração se despedaçando.
- Então o que você faz aqui? - Eu não vou me estressar e nem posso, preciso cuidar dos meus bebês, mas ouvir ele dizer que ela iria chupar ele me causa náuseas e raiva.
- Porque vocês são a minha família, é você quem eu amo Ágata, eu não quero mais aquela vida que eu tinha. Eu quero acordar ao seu lado e ter o prazer de ter meus filhos crescendo junto comigo. Então já vou deixar bem claro pra você que não vou sossegar até você me perdoar e volta pra mim. - Suas palavras me acertam como um soco, por mais que seja doloroso ouvir o que poderia ter acontecido dentro daquele escritório o meu coração praticamente grita que eu o perdoe e possamos enfim nos acertar.
- Eu quero acreditar em tudo isso, mas é difícil depois de tantas mentiras contadas Domênico, eu fui atrás de você na casa do Donni, mas quando eu cheguei lá você já tinha ido. Você tinha ido embora e eu percebi que não queria ficar longe de você mas respeitaria sua decisão. E agora você me diz que esteve bem perto de deixar a aquela rascunho de capeta ruivo te chupar. - Ah falei mesmo.
- Ágata eu não deixaria, eu só tenho olhos para você e não é diferente com o DomJunior . - Ele diz sorrindo e me fazendo sorrir também.
- Não é porque ri, que não quero te matar. - Ele bufa e concorda.
- Só me deixa tentar concertar as coisas. Por nós. - Seus olhos estão cheios de lágrimas e decido que vou ouvir meu coração.
- Você pode tentar, mas por favor não faça mais nenhuma idiotice. - Ele ri e levanta me abraçando, ele aspira o meu cheiro e deixa um beijo em meu pescoço e meu corpo se arrepia com a sensação de seus lábios em minha pele.
- Você gostou disso, seu corpo está com saudades do meu tanto quanto estou do seu não É? -Ele sussurra em meu ouvido e planta outro beijo logo abaixo.
- Não Estou com saudades de nada Domênico. Não força. - Ele ri e fingi não me escutar e continua a descer beijos por meu pescoço causando arrepios por todo meu corpo.
- Então ta Bom, Mas acho que poderia gostar se eu fizesse mais disso. - Ele passa a lingua lentamente por meu pescoço e por fim deixa um beijo. Depois disso nem preciso dizer que minha calcinha já estava molhada.
- Você não presta. - O empurro para longe e o safado ri.
- Eu presto só por você. Mas agora descansa que vocês precisam ficar bem, enquanto isso eu vou lá fora falar com Seus pais. - Só agora noto que não tinha apresentado meus pais ao Dom.
- Você já conheceu meus pais? - Ele acena que sim. - Então meu pai não te matou Por que?- Porque ele nem olhou pra minha cara, agora deita e dorme que eu ja volto. - Ele vem até mim e deixa um beijo em minha testa e depois deixa dois em minha barriga e sussurra algo que não entendi.
- Tudo bem, já estou indo. - Ele acena com a cabeça e sai da sala me deixando descansar.
DOMÊNICO
Depois de sair do quarto, finalmente suspiro aliviado sentindo o peso de toda essa confusão se esvair do meu corpo.
O medo de perder eles finalmente passou, mas me deixou a certeza que não posso viver sem eles.
Não sei quanto tempo se passou, mas continuo sentado olhando para a porta aonde está meu mundo. Fico inerte em meus pensamentos até sentir uma mão pesada em meu ombro. Quando encaro o dono da mão vejo o Donnizete segurando dois copos de café e depois estende um pra mim que pego de bom grado.
Ele se senta ao meu lado e nada diz. O silêncio é perturbador, mas não serei eu a quebrar.
- Me desculpe pelo o soco. Apesar de você merecer. - Ele não me olha mas sinto sinceridade nas suas palavras.
- Tudo bem. Não foi nada. Como eu disse diversas vezes eu sou um idiota. - Ele ri e concorda com um aceno de cabeça.
- Ela te ama, mas não brinque com ela Dom. Ela não vai te perdoar novamente. - Essas palavras me fazem ter a certeza que não posso mais agir como um grande idiota.
- Eu sei. E você pode ter certeza que eu a amo demais. - Ele assente e fica em silêncio novamente, até que decido quebrar.
- E seu filho Rafael? - Ele me olha e nos seus olhos eu vejo ternura mas um pouco de tristeza também.
- Ele se recuperou bem do acidente, ainda me chama de Donnizete. Ele diz que não sabe o que é ter pai. E isso me machuca mas eu fico feliz em saber que ele esta bem e vivo. - Ele sorri triste e eu não imagino meus filhos me chamando pelo o nome.
- Ele vai entender que você não teve culpa.
- A Bianca ainda não contou isso a ele, ela quer que ele esteja 100% recuperado.
- Você sabe que não deveria adiar. É seu direito não é justo seu filho te culpar por algo que você não sabia.
- Eu sei.
- Eu sinto muito Donni. - Ele assente e sai andando em direção a saída. Fico olhando até sentir alguém se aproximar.
- Será que posso conversar com o cara que deu o golpe da barriga na minha filha?
Oie!
Beijos!
😘
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MINHA
RomanceDomênico assim que coloca os olhos em Ágata se apaixona por ela. Ágata vai tentar fugir dessa atração,ele vai lutar pra que fique com ela, mas nem sempre ele vai fazer a coisa certa pra isso. Ele quer ela pra sempre em sua vida, mas Ágata não tem ce...