CAVALHEIRO DE ARMADURA AZUL

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ÁGATA 

O fim de semana correu muito bem depois da crise da ciúmes do Dom.  Passeamos, namoramos como um casal de adolescente, sem brigas, somente nós dois desfrutando da companhia um do outro. Eu sei que a intensidade dele deveria me assustar, mas só consigo me sentir ainda mais atraída por ele. Se eu o amo? Estou começando a achar que sim. 

Está quase na hora do almoço e até agora o meu irmão não ligou pra avisar se já chegaram. Sorrio em lembrar da crise de ciúmes do Dom com o Luiz, que alias fez um longo interrogatório do porque um homem extremamente irritado atendeu meu celular. 

Termino de arrumar minha bolsa para ir encontrar com o Dom. Mas o som da porta da minha sala se abrindo chama minha atenção, imagino ser o Dom já que ele nunca bateria antes de entrar. Me viro em direção a porta e vejo dois homens altos, de cabelos pretos, olhos amarelos, cabelo em um corte moderno, são tão lindos. 

- Luiz! Pedro! - Corro em direção a eles que tem um sorriso lindo em minha direção. 

- Maninha você cresceu. - Luiz me pega no colo me rodando como sempre faz.

- Chega Luiz a irmã também é minha. - Pedro é sempre tão ciumento.  - Vem cá pirralha. - Ele me abraça forte enquanto cheira o meu cabelo.

- Quando vocês chegaram? Eu achei que vocês fossem me ligar pra avisar. - Sentamos no sofá que tem no canto da sala.

- O Pedro preferiu fazer uma surpresa para nossa irmã preferida. - Luiz da de ombros e o Pedro concorda.

- Eu sou a única irmã mané a não ser que o Pedro tenha resolvido assumir que é Gay. - Digo rindo e vejo o Pedro fazer uma cara de bravo mas sei que é só fingimento.

- Gay eu? Maninha quem está quase virgem é o Luiz que não sabe o que é uma boceta a meses. 

- Não estou virgem. Só cansei de ser putão. E você também deveria já estamos com 35 anos e você precisar dar uma nora e netos para mamãe.  

- O mundo vai acabar. Você Luiz Gustavo que tirou a virgindade de todas ás minhas colegas e deixava todas correndo atrás de você como um bando de cachorrinhos cansou dessa vida? - Eu não acredito nisso e o Pedro concorda comigo.

- Sim cansei. Estou velho e preciso parar de agir como um adolescente. E quanto a suas colegas, eu nunca forcei nada. Não tenho culpa de ser um bom conquistador. - Ele dá de ombros e eu dou risada o abraçando. 

- E você tampinha fazendo muitas vítimas? Ouvi falar que as baladas de Veneza são muito bem frequentadas. - Eles me ensinaram tudo sobre como os homens agem com as mulheres por isso nunca tive problemas. Até o Dom chegar na minha vida e fazer uma bagunça. 

- Abandonei o time de solteiros maninhos. - Eles me olham chocados.

- Você o que? 

- Estou Namorando/Noiva - Dou de ombros como se fosse super normal 

- Não acredito nisso. Me explica e já diz quem é o sujeito que está achando que vai levar você de nós. - Pedro está com o Maxilar travado e o Luiz me olha com os braços cruzados com uma expressão brava no rosto. 

- Eu não estou achando nada. Ágata é minha mulher e vocês quem são? E o que fazem sozinhos aqui. - Dom entra na sala com uma cara de que vai arrancar os dois a tapas e murros daqui. 

- Dom... - Sou interrompida por Pedro que levantou e ficou o encarando.

- Eu quem faz as perguntas aqui. E você só responde. - Dom já está começando a ficar vermelho de raiva e sei que ele vai explodir a qualquer momento.

- Olha aqui vocês dois vocês pensam que são quem. Já para fora da minha empresa e deixem minha mulher em paz. E você Ágata o que tem a dizer sobre isso? - Ele vem até mim e pega em meu braço me arrastando para a saída. Só vejo quando meus irmão entram na frente o impedindo.

- Solte ela agora! - Os dois falam juntos enquanto eu tento puxar o meu braço do aperto do Dom.

- Cuidem da vida de vocês e sumam da minha frente. - Quando sei que eles chegaram no limite resolvo intervir.

- CHEGA! Vocês três parem agora. Domênico para de ciúmes bobos eles são meus irmãos. E Vocês dois esse É o Dom meu namorado. - Eles ficam se encarando. 

- Noivo Ágata. Eu sou seu noivo. - reviro os olhos para ele.

- Que seja. Querem se matar? Ótimo, fiquem aqui eu estou indo almoçar porque estou morrendo de fome. Tchau! -  Pego minha bolsa e saio da sala ouvindo eles me chamarem. 

Onde já se viu agirem como três adolescentes? Eles que se matem eu vou comer que isso sim é bom e não me estressa. Ás portas do elevador se abrem e Donni entra e percebe que não estou pra brincadeira hoje.

- Senti sua falta vaca desalmada. - Ele diz com uma carinha de cachorro abandonado me arrancando um sorriso sincero.

- Também meu amigo. - Ele me abraça e deposita um beijo no meu cabelo.

- Quer conversar? - Eu já disse que ele é perfeito.

- Durante o almoço eu te conto tudo. - Ele assente. 

Saímos do prédio e vejo os três parados como se estivessem me esperando. Aperto mais o braço no Donni e ele entende que não quero papo com nenhum deles. Dom fica possesso quando me ver com o braço no do Donni mas não ligo. Quando passamos por eles Donni olha para os três e balança a cabeça em negativa.

- Eu ainda não sei o que fizeram. Mas vou tentar concertar. Então nos deixem conversar em paz entendeu Campiozanati? - Ele acena a contra gosto e eles dão passagem para que possamos passar.

- Obrigada meu cavalheiro de armadura azul. - Ele ri e vamos andando até o restaurante. 

- De nada vaca.

Essa semana vai ter capítulo todos os dias( Se nada acontecer e não atrapalhar)

Será que o Dom fez certo? Será que a Ágata vai surtar quando descobrir toda verdade? 

Beijos!!


MINHAOnde histórias criam vida. Descubra agora