MINHA

REMÉDIO

DOMÊNICO

- Estou meu anjo, agora vá tomar café que eu vou em casa trocar de roupa e volto pra te buscar. -Eu termino de falar pego minhas coisa dou um beijo nela e saio a deixando ela parada no meio do quarto. 

Assim que saio do seu apartamento pego o meu celular e ligo para minha mãe que vai me ajudar nessa nova missão. 

- Alec, meu amor como você está?

- Oi mamãe, estou maravilhosamente bem. Mas eu vou precisar da sua ajuda em uma surpresa para Ágata.

- Eu também estou obrigada por perguntar filho ingrato. Mas posso te ajudar sim, só me dizer o que você tem em mente para essa surpresa.

- Desculpe mamãe, ai está o problema eu não tenho nada em mente, eu nunca fiz nada parecido não sei como funciona, por Deus mãe me ajuda, não quero estragar tudo.

- Meu Deus Alecsander que desespero filho, primeiro me diga para que essa surpresa e depois te ajudo com isso, mas sem desespero. 

- Certo mamãe. 

Depois de combinar tudo com a minha mãe vou me trocar para mais um dia de trabalho, não demoro muito porque ainda tenho que voltar para buscar minha mulher e não quero deixar ela esperando. Assim que estaciono em frente ao seu prédio vejo que ela e o Donni conversando na calçada e eles riem muito, sinto o ciúme se aproximar saio do carro a passos largos indo em direção a eles que nem se quer notaram a minha presença.

- Donnizete acho que o senhor está atrasado para o trabalho não é?

- Ah olha só quem voltou, se eu fosse o Senhor estaria preocupado com a Ágata que não está feliz com sua demora. - Olha para Ágata e ela me fuzila com olhar, merda passei tanto tempo conversando com a minha mãe que perdi a noção do tempo. - Vou indo até mais Campiozanati.

- Ágata meu...

- Agora não Domênico, só vamos como você mesmo disse estamos atrasados não é mesmo. - Porque essa mulher se irrita tanto com atrasos? Ela sai em direção ao carro e nem espera para que eu possa abrir a porta pra ela, preciso anotar de nunca me atrasar com nada em relação a Ágata. 

 Assim que estaciono na minha vaga ela salta do carro e sai pisando duro para dentro do elevador, vou logo atrás dela desde que saímos do seu prédio ela não disse mais nada e me ignorava com sucesso quando tentava puxar assunto com ela. O elevador para no nosso andar e ela passa por mim e vai direto para sua sala, bufo e vou em direção a minha espero ter muito trabalho hoje para me ocupar, já que minha mãe vai deixar tudo pronto para minha surpresa.         As horas passam e chega a hora do almoço e é aonde eu vou tentar fazer com meu anjo me desculpa, saio em direção a sua sala e não vejo ninguém no corredor, bato em sua porta e escuto ela pedir para entrar.

- Ah é você, o que quer Dom? - Dom? E não Domênico? Isso é bom não é?

- Vim te chamar para almoçar e conversarmos. - Ela para de mexer em sua bolsa e me fita e abre um pequeno sorriso.

- Vamos sim, mas antes quero te pedir desculpa pelo o meu jeito meio bruto hoje de manhã, é que eu realmente odeio atrasos. - Eu sorrio e confirmo com a cabeça. - Ah mas antes de irmos poderíamos passar em uma farmácia ? 

- Farmácia? Porque está doente? 

- Não. Mas preciso comprar pílula do dia seguinte, não usamos preservativo ontem, apesar de ter certeza que você não tem nada.

- NÃO!

- Não? Como assim não? - Ela não vai tomar nada afinal se ela estiver mesmo grávida o filho também é meu.

- Se você já estiver grávida? O filho também é meu e você não vai tirá-lo . - Digo firme e vejo ela me encarar como se eu fosse louco, ela me encara mais logo explode em uma gargalhada e eu fico sem entender nada. 

- Domênico pelo amor de Deus para de ser maluco, há menos que você tenha o esperma super especial meu anjo eu nunca ficaria grávida em apenas algumas horas. 

- É tão ruim assim a ideia de ter um filho meu? - Ela para de rir e suspira e anda em minha direção e pega meu rosto em suas mãos .

- Dom é ruim a ideia de ter um filho agora, nos conhecemos há poucos dias e nossa "relação" já foi muito rápida e eu não quero ter filhos agora, só tenho 24 anos e ainda quero aproveitar muito a minha vida. 

- Ok  te entendo,.

- Mesmo? - Ela olha desconfiada pra mim.

- Sim eu entendo, me desculpe por isso. 

- Não tem problemas, mas vamos? 

- Sim vamos, mas antes. - A puxo pra mim e colo nossos lábios ela corresponde mas logo paro o beijo e a puxo em direção a porta. 

Deixamos a empresa rumo a farmácia e vamos conversando assuntos banais, assim que estaciono falo pra ela esperar no carro que eu mesmo vou lá comprar e que não vou demorar, ela até insiste em ir mas consigo convencer ela a ficar no carro, assim que entro vejo uma moça no balcão e no seu crachá está escrito Lídia.

- Boa tarde senhor no que posso ajudar? 

- Quero pílulas do dia seguinte e analgésicos por favor.

- Claro só um minuto. 

 A atendente não demora muito e logo pago os remédios mas antes pergunto se tem um banheiro e ela me mostra, assim que chego lá troco os remédios de embalagens, sei que isso vai ser muito egoísta mas eu não vou deixar ela fugir de mim assim, teremos um filho e assim ela vai ter que ficar comigo para o resto de nossas vidas.