Olá, my loves, já era para eu ter postado, mas eu estou sem Internet e aí fica difícil postar.
Então, espero que gostem do capitulo, beijos e até a próxima.John
Que dor, meu Deus. Eu nunca imaginei que iria sentir essa dor novamente, pois só a sentir quando meus pais morreram.
E agora eu perdi duas vidas que amo novamente, minha mulher e meu filho. Deus, eu não sei mais o que pensar ou fazer nesses dias sem ela.
Que droga, eu estou parecendo uma mulherzinha chorando pelos cantos. A minha vontade é de sair gritando e quebrando tudo a minha volta.
Calma, John, não cometa loucuras.
Mas eu iria cometer, eu quase arrebentei a cara do pai dela, ainda mais depois que ele se atreveu a me dar um soco.
Como eu estou lutando por minha mulher e meu filho e aquele louco ainda quer ter a razão? Eu sei que ele nunca gostou de mim, desde o início, só pelo simples fato de eu ser um zelador.
Mas será se não basta eu ama-la com todas as minas forças? Posso não ter dinheiro o suficiente para uma vida toda, mas é por isso que eu trabalho.
Mas se ele pensa que irei desistir do meu filho e minha mulher, ele está redondamente enganado. Não irei desistir, e sim lutar por eles com todas as forças.
Mas, depois que esfriei mais a cabeça, fiquei pensando do por que a Ally não lutou por nós? Por que ela simplesmente aceitou o pai arrasta-la e pronto?
Será se ela não me ama ao ponto de enfrentar o próprio pai por nós? Por nossa felicidade?
Dona Lúcia diz que ela me ama muito, só ficou confusa e sem saber o que faria. Mas se ela ficou confusa, é porque não tem certeza do nosso amor.
Eu, por outro lado, lutaria com unhas e dentes por ela. Só não fui em frente com essa decisão, porque percebi que Alice não sabia o que fazer.
É aquele ditado, quando um não quer, dois não brigam. Será?
Mas eu não consigo acreditar, depois de tudo o que vivemos, todas as juras de amor partido de ambos os lados, ela querer desistir de nós por puro capricho do seu pai.
- John?- Senhor Adalberto me chama e tenho a leve impressão de que não foi a primeira vez.
- Desculpa, eu estava perdido em meio aos meus pensamentos.- Me desculpo e sorrio sem graça.
- Tudo bem, meu jovem, sei muito bem que pensamentos são esses.- Ele sorri.- Não sei porque ainda estão separados.
- Porque ela quer.- Suspiro.
- Como pode ter tanta certeza? Não devia juga-la a esse ponto.- Diz me reprovando.- Alice cresceu sempre obedecendo seu pai, e agora ela se sentiu pequena com a raiva que ele estava e ela temia por vocês brigarem.
- Isso não justifica ela ter ido embora sem ao menos falar um "não".- Digo enquanto empilho mais um saco de feno.
- Tudo bem, filho.- O ouço suspirar.- Mas eu tenho certeza que vocês se amam e esse amor não irá durar muito tempo longe um do outro.
- Da minha parte não.- Suspiro e paro de trabalhar um pouco o encarando.- Eu vou atrás dela amanhã, preciso saber se ela desistiu ou não de nós.- Ele sorri parecendo saber de algo que eu não sei.
- Isso, filho, faça isso.- Ele toca meu ombro, ainda sorrindo daquele jeito estranho.- Tire o restante do dia de folga.
- Obrigado, senhor Adalberto.- Sorrio e juntos saímos do celeiro.
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Meu Cowboy
RomanceAlice é uma garota muito mimada e é arrastada por seus pais para passar dois meses na fazenda dos seus avós sem nenhum tipo de tecnologia, tendo que se adaptar aos costumes de lá. Ela cria ódio pelo zelador e para ele não é diferente, já que ele ode...