Capítulo 25

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Olá, my loves, já era para eu ter postado, mas eu estou sem Internet e aí fica difícil postar.
Então, espero que gostem do capitulo, beijos e até a próxima.

John

Que dor, meu Deus. Eu nunca imaginei que iria sentir essa dor novamente, pois só a sentir quando meus pais morreram.

E agora eu perdi duas vidas que amo novamente, minha mulher e meu filho. Deus, eu não sei mais o que pensar ou fazer nesses dias sem ela.

Que droga, eu estou parecendo uma mulherzinha chorando pelos cantos. A minha vontade é de sair gritando e quebrando tudo a minha volta.

Calma, John, não cometa loucuras.

Mas eu iria cometer, eu quase arrebentei a cara do pai dela, ainda mais depois que ele se atreveu a me dar um soco.

Como eu estou lutando por minha mulher e meu filho e aquele louco ainda quer ter a razão? Eu sei que ele nunca gostou de mim, desde o início, só pelo simples fato de eu ser um zelador.

Mas será se não basta eu ama-la com todas as minas forças? Posso não ter dinheiro o suficiente para uma vida toda, mas é por isso que eu trabalho.

Mas se ele pensa que irei desistir do meu filho e minha mulher, ele está redondamente enganado. Não irei desistir, e sim lutar por eles com todas as forças.

Mas, depois que esfriei mais a cabeça, fiquei pensando do por que a Ally não lutou por nós? Por que ela  simplesmente aceitou o pai arrasta-la e pronto?

Será se ela não me ama ao ponto de enfrentar o próprio pai por nós? Por nossa felicidade?

Dona Lúcia diz que ela me ama muito, só ficou confusa e sem saber o que faria. Mas se ela ficou confusa, é porque não tem certeza do nosso amor.

Eu, por outro lado, lutaria com unhas e dentes por ela. Só não fui em frente com essa decisão, porque percebi que Alice não sabia o que fazer.

É aquele ditado, quando um não quer, dois não brigam. Será?

Mas eu não consigo acreditar, depois de tudo o que vivemos, todas as juras de amor partido de ambos os lados, ela querer desistir de nós por puro capricho do seu pai.

- John?- Senhor Adalberto me chama e tenho a leve impressão de que não foi a primeira vez.

- Desculpa, eu estava perdido em meio aos meus pensamentos.- Me desculpo e sorrio sem graça.

- Tudo bem, meu jovem, sei muito bem que pensamentos são esses.- Ele sorri.- Não sei porque ainda estão separados.

- Porque ela quer.- Suspiro.

- Como pode ter tanta certeza? Não devia juga-la a esse ponto.- Diz me reprovando.- Alice cresceu sempre obedecendo seu pai, e agora ela se sentiu pequena com a raiva que ele estava e ela temia por vocês brigarem.

- Isso não justifica ela ter ido embora sem ao menos falar um "não".- Digo enquanto empilho mais um saco de feno.

- Tudo bem, filho.- O ouço suspirar.- Mas eu tenho certeza que vocês se amam e esse amor não irá durar muito tempo longe um do outro.

- Da minha parte não.- Suspiro e paro de trabalhar um pouco o encarando.- Eu vou atrás dela amanhã, preciso saber se ela desistiu ou não de nós.- Ele sorri parecendo saber de algo que eu não sei.

- Isso, filho, faça isso.- Ele toca meu ombro, ainda sorrindo daquele jeito estranho.- Tire o restante do dia de folga.

- Obrigado, senhor Adalberto.- Sorrio e juntos saímos do celeiro.

Meu CowboyOnde histórias criam vida. Descubra agora