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Aline Santiago

Não fechei meus olhos a noite inteira pensando como ele teve a audácia de me beijar. Mesmo sendo um selinho, não importa ele não tinha o direito de nada. E o pior de tudo que sempre o olhei como irmão, um amigo mais agora tudo estava distorcido por causa daquele maldito contato que eu não conseguia esquecer.

Rolei na cama várias vezes, mais o meus pensamentos insistiam eu ir para seu maldito corpo que é tão... que pecado Aline! Ainda não sei explicar que calor foi aquele que sentir, mais que era bom, sim era e é por isso que eu me odeio tanto. Tenho certeza que eu não era para sentir nada e sim um ódio descomunal. Mais desde de ontem que não sinto nada disso e sim um desejo incontrolável de está em seus braços novamente nem que seja para brigar com ele mais uma vez.

Meu dia não está começando muito bem, pois meu avô ligou dizendo que queria tratar de um assunto sério com meu pai e eu. Pelo seu tom de voz não era algo muito agradável. Meu pai estaciona o carro em frente a casa e saltamos do veículo entrando na grande mansão aonde praticamente cresci correndo pelos grandes corredores extensos com Andrew. Ta vendo? Tudo me leva à ele. Que maldição!

Fomos em direção ao escritório aonde encontrei meu tio Robert apertando a mão de meu avô como se tivesse acabado de negociarem alguma coisa e pelo sorriso do meu tio era algo muito bom.

-Aline, John. - tio Robert nos cumprimenta e eu assinto fazendo eu sair logo em seguida.

-O que houve pai? Alguma ameaça? - meu pai pergunta se sentando na poltrona e eu ao lado dele temendo pelo que vem. Pois pela expressão séria do meu avô, não é nada bom.

-Nenhuma. Eu chamei vocês para outro assunto. - meu avô começa dando volta em sua mesa e se apoia na ponta nos olhando. - Como sabemos, Aline já completou vinte anos...

-E aí? - pergunto me ajeitando na poltrona.

-E você precisa se casar. - meu avô falo e eu solto uma risada histérica pela piada que ele está contando. Mais quando olho para meu pai ele me fita sério não achando nada engraçado.

-Pai ela é muito nova... e essa regra só serve para nós e não para as mulheres. - meu pai tenta amenizar a situação e agora caio na real suando frio.

-Isso não é verdade não é? É apenas uma piada que vocês querem que eu caia. Porque se isso for verdade eu caí direitinho, parabéns. - aplauso sorrindo e meu pai passa as mãos nos cabelos impaciente.

-Isso não é uma piada Aline! Você completou vinte anos e precisa se casar. É as regras! - ele fala sério e eu levanto de imediato ainda não conseguindo raciocinar.

-Não, não isso não está a acontecendo! Eu não quero me casar, ainda mais com alguem desconhecido. Vovô o senhor é o chefe pode mudar isso. Por favor não faça isso comigo. - imploro com a voz embargada não acreditando que esses desastres só acontece comigo.

-Pai tenta falar com o conselho tenho certeza que eles podem mudar de opinião.

-Não dá John! O conselho não está nada feliz. Você acha que eles gostam quando entram pessoas novas da máfia? Eu quebrei as regras três vezes permitindo o casamento de você, Tyler e Rachel. - meu avô Alex fala e minha cabeça roda só em pensar que terei que me casar sem amor, sem amor! - Se passaram dez anos, e eles querem que o casamento seja feito com membros da máfia, para que o laço seja fortalecido.

-Se a gente aceitar, quem será o escolhido à se casar com minha filha? Porque eu não aceitarei qualquer um, está entendendo!? - meu pai esbraveja enquanto eu ando pelo escritório tentando assimilar essa doidera.

-E não será qualquer um, será Andrew Adms! - meu avô fala e eu o olho incrédula, não acreditando que ele fará isso comigo, justo eu que ele sempre diz ser sua neta favorita.

-Não! Eu não irei me casar com aquele desgraçado! Eu não vou! - grito com minhas lágrimas descendo de ódio. -Eu morro mais não me caso com ele! Está entendendo? Não me caso! - falo exaltada passando as mãos no cabelo.

-Abaixa a voz Aline. Sou seu avô mais ainda continuo sendo o chefe dessa máfia, então abaixa o tom. Estamos intendindo? - assinto ainda com a raiva dominando meu peito. - Você se casará dentro de um mês.

-Um mês!?

-Sim um mês, essa será seu tempo.

-Acabou aqui? - pergunto aflita querendo sair dalí correndo o mais rápido que eu posso.

-Acabou. - sem esperar duas vezes saio as pressas passando pela minha avó que abriu a boca para falar alguma coisa mais não dei tempo, corri para o jardim aonde eu sempre me sentia bem.

-AHHHH!!! - dou um grito olhando para o céu e caio de joelhos com o meu coração transbordando de infelicidade. Minhas lágrimas descem quando sinto meu pai ficando ao meu lado e me abraçando apoiando minha cabeça em seu peito.

-Eu te amo minha princesa... não fica assim. Nunca sei o que falar para te confortar. - papai fala beijando o alto da minha cabeça enquanto eu o abraço mais forte tentando o máximo esquecer a minha vida de merda.

-Não precisa falar nada, seu abraço já é o suficiente. -fungo em seu peito quando nos levantamos do gramado entrando no carro.

-Tudo irá se encaixar, não precisa temer o desconhecido.

-Pai eu não temo, o problema é que eu fujo do conhecido, pois é ele que me faz sofrer. - deito minha cabeça no assento e deixo minhas lágrimas rolarem pelo rosto enquanto penso na minha vida de merda.

Assim que chegamos em casa, corri para o quarto aonde era meu refúgio naquele momento. Vou até a cômoda ao lado da minha cama e abro a primeira gaveta encontrando uma foto minha e de Andrew a dez anos atrás aonde éramos felizes e não existia esses desastres de merda. Guardei essa foto por muitos anos, pois sempre quando me sentia triste era nessa foto que eu sentia conforto, mais agora percebo que por causa dele que estou sofrendo, então sem esperar rasgo a foto ao meio, e abro as mãos permitindo que aquela foto ridícula caísse.

Anos atrás...

Está no parque diversão pela primeira vez e com quem amamos estava sendo a experiência mais incrível que eu podia viver.

-Andrew sorria... por favor ou a foto não vai ficar legal. - imploro beijando seu rosto que de imediato fica vermelho e sorrir. Sem esperar bato a foto.

-Deixa eu ver essa foto Aline, para ver se ficou legal. - ele tenta tomar o celular da minha mão mais eu levanto do banco ficando mais alta.

-Você vai apagar a foto. E a foto ficou linda Andrew... - quando menos espero ele levanta e toma o celular me deixando muito irritada. - Andrew se você fizer isso ficarei muito triste com você... - falo desapontada e ele me olha arrependido devolvendo.

-Desculpa baby... você me desculpa? - ele pergunta encarando o chão triste e eu o abraço apertado.

-Claro que eu te desculpo seu bobinho. Esqueceu eu te amo. - falo e ele me abraça beijando minha testa com o mesmo carinho de sempre.

-Também.

Agora...

Lembranças boas, porém não vivo de passado. Se a máfia quer o casamento eu me casarei mais não espere que eu caia de amores pois odeio clichês.

****
Nota da autora:
Olá babys, tudo bem? 😀❤
Olha eu aqui de novo, trazendo um capítulo com lindas lembranças e alta emoções... então se você está gostando, deixa seu volto e seu comentário pois eles dois me fazem muito felizes. ❤ Amo vocês ❤😘

 ❤ Amo vocês ❤😘

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Luxúria ArdenteOnde histórias criam vida. Descubra agora