Luxúria Ardente

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Andrew Adms

O escritório sempre foi o nosso refúgio quando se tratava de festa ou jantar que a máfia fazia. E rever a mulher que eu amo, foi como se uma avalanche de sentimentos me atingisse em cheio. Ela estava perfeita naquele vestido que caiu perfeitamente delineado suas curvas. Na verdade ela sempre foi perfeita, mais hoje ela estava esplêndida, e ter ela em meus braços novamente... foi magnífico. Sentir seu calor, sua voz delicada foi tudo o que eu mais desejei nesse dez anos longe. E quando minha irmã falou que ia ter a dança não pedir tempo, e a puxei sem ela ter tempo para recusar.

A cada passo que dávamos seu cheiro me atingia em cheio, me viciando ainda mais nela. E quando dança terminou que ia beijar seu rosto ela virou e dei um selinho nela à deixando ainda mais confusa. Porque era assim que eu queria que ela sentisse, para ver se ela desperta e perceba o quanto eu a amo. E se isso não acontecer terei que fazer do meu jeito.

-O que você fez com ela, tio? - Frantesca me pergunta colocando a mão na cintura me encarando.

-Nada... - respondo vago e vejo minha irmã atravessando o salão vindo na minha direção. - Rachel eu não fiz nada, nem vem com uns dos seus sermões.

-Não fez nada? Se não tivesse feito nada ela não teria saído quem nem trem bala Andrew! - Rachel fala sério e eu reviro os olhos não acreditando que voltamos à dez anos atrás quando ela ficava brigando comigo.

-Rachel não enche! - me viro e deixo ela falando sozinha. Já cresci, e não ficarei escutando sermão ninguém.

Vou até o bar, e peço um whisky para o barmen que me trás rapidamente. Sem hesitar bebo tudo fazendo a bebida descer queimando na minha garganta.

-Noite ruim? - meu tio Alex se aproxima pedindo o mesmo que o meu.

-Tira o ruim e coloca péssimo, acho que fica melhor. - ironizo e ele sorrir.

-O devo fazer para tornar melhor...

-Acho impossível tio, o que eu quero não me quer.

-Aline. Acho que podemos mudar a opinião dela sobre você.

-Como tio? Ela me odeia. Posso dá o mundo à ela, que ela ainda vai continuar me odiando. - falo frustado.

-E se vocês se casar com ela... uma convivência pode mudar tudo. - meu tio propõe e eu rio sem humor.

-Mesmo se esse plano dé certo, ela jamais aceitará se casar comigo.

-Esqueceu quem eu sou? - nego - Então pronto, amanhã farei uma reunião com meu filho sobre seu caso e em um mês você estará casado.

-Sério mesmo tio?

-Nunca minto, assim você me ofende garoto. Agora deixa eu ir ou sua tia colocará esse jantar à baixo me procurando. - ele sai e me deixa com meus pensamentos.

Me casar com Aline? Seria um sonho, mais tenho certeza que ela não aceitará tão bem. Sim eu conheço muito bem, e ela vai fazer um barraco para esse casamento não acontecer. E mesmo que nós se case, quando ela descobrir que isso foi um plano... tudo vai por água baixo. Mais nesse meio tempo farei de tudo para conquistá-la.

Depois desse ocorrido, o jantar transcorreu bem, apenas Aline que me olhava com reprovação e eu a olhava sereno, feliz por dentro, pois em breve estaria casada com a mulher que eu amo. 

-Tio o que está acontecendo com vocês dois? - Enzo sussurra e dou de ombros.

-Nada Enzo.

-Sei... ela está quase pulando no seu pescoço.

-Imaginação sua.

Terminamos o jantar, e sem esperar todos levantarem, Aline saiu em disparada para a saída. Não fui atrás dela pois provavelmente deve está pensando em como deve me matar em mil vezes e com razão. Mais como contarei ela que não podia pois ela correria perigo inimagináveis. Tantas coisas para formular que minha cabeça doía só em pensar.

Me despedir de todos, e entrei na limousine com minha família que estavam numa conversa sem fim mais como sempre fui o mais reservado, olhei para a janela inclinado minha cabeça no assento e deixei os pensamentos me levarem à momento doloroso que passei longe da minha família.

Anos atrás...

Chegando na Italia fui encaminhado para o clube de prostituição da Cosa Nero encontrando coisas horrosas que jamais vi em toda minha vida. Com apenas doze anos estava vendo mulheres transando no meio do clube, gente fumando por todo e qualquer lugar e me perguntava quando eu começaria meu treino intensivo sem precisar presenciar aquilo.

-Então você é Andrew Adms? Filho de Robert com Cristina? - um homem alto, negro muito bem vestido me levou até seu escritório e começou fazer perguntas.

-Sim. - respondi no fio de voz com medo por está alí sozinho.

-Estou vendo que terei muito trabalho, pois seu pai criou uma criança e não um homem que deve ser. - ele falou me olhando com indiferença.

-Eu não sou uma criança!  - falo irritado e ele gargalha me dando um bofetada forte no rosto fazendo minha cabeça latejar.

-É sim, mais não se preocupe você sairá daqui um homem. Agora vamos para o seu primeiro treinamento. - ele segurou bem firme no meu ombro e me levou até o quarto, cheio de mofo e pouca iluminação, aonde se encontrava uma mulher nua deitada na cama que levantou ficando de joelho.

-O que terei que fazer? - pergunto tremendo dos pés a cabeça não gostando nada do que vai acontecer.

-Você? Nada. Deixa que Nadia cuida de tudo. - ele pisca para ela e sai me deixando à sós com aquela mulher que me olhava com um sorriso estranho nos lábios.

-Tudo bem gracinha? - ela pergunta saindo da cama e me joga na própria subindo em cima de mim.

-N-não! - sussurro e ela abre minhas calças arrancando imediatamente e logo em seguida minha blusa. - O que você quer? Que treinamento é esse? - perguntou e ela ri arranhando meu peito.

-Esse treinamento se chama prazer, il mio amore... - ela sussurra agarrando no meu pênis colocando na sua boca...

Agora...

-Filho! Andrew! - Melissa me sacode e eu balanço a cabeça olhando para ela.

-Oi? O que foi?

-Chegamos... - diz me olhando desconfiada e soltamos do veículo entrando em casa.

-Melissa estarei no quarto. Boa noite filho.

-Andrew está acontecendo alguma coisa e você não quer me contar? Alguma coisa que aconteceu fora e você ficou traumatizado? Pode me contar. - ela pergunta preocupada assim que meu pai some da sala.

-Não é nada Melissa, apenas estou cansado. - falo um pouco impaciente querendo o mais rápido ficar sozinho.

-Tudo bem, mais se quiser se abrir pode falar comigo. Amo você meu filho e sempre estarei aqui para todos vocês. Ta bom? - assinto e ela me abraça dando um beijo no meu rosto. -Amo você. - ela diz e eu me despeço subindo para meu quarto.

Deito em minha cama, e penso que devo está fazendo a pior escolha em forçar Aline à se casar comigo, mais também se não fosse assim jamais ela vai aceitar ter uma conversa passiva que não seja pular em meu pescoço e me estrangular até o fim. Bufo em cansaço, e solto uma respiração pesada por ter saído de um inferno e entrando em outro logo em seguida.

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Nota da autora:
Hello babys, tudo bem? 😘
Espero que estejam entendendo a história, se não entenderem podem me perguntar ou me chamar no privado que explicarei tudo direitinho...
Não esqueça de votar e deixar seu comentário ❤ Beijos 😘😘