CAPÍTULO 17 - DE NOVO NÃO

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Como as minhas semanas de provas está chegando, nesse final de semana postarei dois capítulos, por via das dúvidas se não conseguir postar a daqui 15 dias.

Bem, meus queridos(as) leitores(as). A partir desse capítulo haverá alguns em que teremos a narrativa no ponto de vista de Alan. Mas não precisam se preocupar, vou colocar logo depois do nome do capítulo quem o estará narrando.

Tenham uma boa leitura!

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Alan

O primeiro pensamento consciente que tive antes de abrir os olhos foi: De novo não.

O segundo foi: Estou vivo, pelo menos até agora.

Parece que a minha vida ultimamente vem sofrendo com a falta de sorte. Primeiro fui traído, depois flechado e agora me nocautearam, batendo na minha cabeça com Deus sabe o que. Bem, não posso dizer que nessa ultima semana a minha vida tenha sido ruim. Na realidade, essa semana foi a melhor semana da minha vida. Claro, com exceção de hoje.

Primeiro, fui salvo por um belo anjo, que acabou se tornando na garota mais linda, gentil, corajosa, exasperante e teimosa que nem uma mula que eu já conheci. Anabelle... Um lindo nome. Perfeito para o meu anjo.

Na semana em que estive com ela e sua família foram os melhores dias que já tive, tirando é claro o maldito cavalo dela e aqueles homens que só tinham olhos para a MINHA garota. Só de lembrar deles, sinto uma vontade imensa de socar algo! Malditos!

Sons baixos de uma carroça em movimento me lembram da situação que me encontro. Ajeitando-me melhor, me sento e abro bem devagar os meus olhos. Passo a mão na minha cabeça na parte de trás e estremeço. Tenho um belo galo na cabeça.

Analiso se tem mais algum lugar que esteja machucado. Vejo que tirando o meu ombro e a minha cabeça estou em um bom estado. Quanto tempo será que fiquei inconsciente? Detesto admitir isso, mas nunca imaginei que fosse tolo o bastante para ser nocauteado sem ao menos reagir. Fiquei muito relaxado nessa semana, eu nunca seria nocauteado tão fácil assim antes de conhecer Anabelle.

Meu anjo...

Agora preciso achar um meio de sair daqui.

Focando os meus olhos avalio a minha situação. O céu está preto, por causa de uma tempestade que se aproxima. Não consigo ver onde o sol pode estar para estimar pelo menos um horário. Mas posso dizer que está anoitecendo, vejo uma coruja em cima de um galho olhando em minha direção atenta.

Estou dentro de uma carroça que mais parece uma prisão ambulante. Nela têm grades de ferro grossas que rodeiam toda a carroça em distâncias pequenas, mais ou menos uns 10 cm.

Conclusão: por elas não vou conseguir sair. A porta, por assim dizer, está na parte de trás acorrentada com correntes também de uma grossura bem considerável e um enorme cadeado. Nada que eu não possa resolver. É claro se ainda tiver o que preciso.

Choros e soluços me tiram do meu pensamento. Assustado, endireito as minhas costas e olho em volta. Encontro à origem dos resmungos em outra carroça que nem a minha... Na qual estão os irmãos de Ana. Oh, senhor! Não, por favor! Que isso seja uma ilusão!

Passo as mãos pelos meus olhos esfregando, tentando acordar. Quando olho de novo, eles ainda continuam aqui. Naquela maldita prisão ambulante. A minha frustração sobe as alturas. Exasperado passo as duas mãos pelo meu cabelo. Como aqueles idiotas se atrevem a pegar os irmãos do meu anjo?!

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⏰ Última atualização: May 01, 2017 ⏰

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Anabelle e a Princesa PerdidaOnde histórias criam vida. Descubra agora