Grávido de um príncipe (Romance Gay)

Capítulo 02

Pov. Derek 

Acordei com uma empregada batendo na porta e me virei de lado tentando ignorar, mais ainda continuou batendo.

- Já acordei, pode parar - gritei me levantando mau humorado, a pessoa do outro lado parou e tentei de novo, mas claro que não consegui mais dormir.

Me levantei de mau humor e foi tomar meu banho para poder descer e tomar meu café da manhã com a minha família.

Tive que vestir uma roupa super formal para tomar um simples café da manhã, mais é claro que quando sua família, e a família real, nem um simples café da manhã e um café normal.

Desci as escadas indo para o salão onde minha mãe, meu pai, minha irmã mais novos e meus avós de parte paterna já estavam lá.

Me sentei e já foi pegando meu café.

- Cadê os bons modos Derek, o bom dia para seus avós, seus pais e sua irmã? - minha mãe falou e revirei os olhos com aquele discurso que ouvia todo santo dia.

- Bom dia, pai, mãe, Holly, vovó, vovô - disse meio debochado e minha mãe me olhou com raiva.

- Uma hora você vai ter que crescer Derek, ter responsabilidades... - começou novamente.

- Sim... Sim, já estou indo - falei me levantando e saindo na mesa para não ouvir mais as reclamações da minha mãe.

Fiz algumas obrigações de príncipe que achava super chatas e de noite convidei uns amigos para irmos em uma boate.

- Vamos em que boate? -  Stefany perguntou já pegando uma garrafa de bebida da limusine.

- Que tal aquela do mês passado? - Edward surgeriu e acabei me lembrando do garoto que tinha passado a noite e que conheci daquela boate, tinha que admitir que foi incrível e não me importaria de repetir a dose.

- Vamos - falei com um sorriso malicioso pensando em ficar mais uma vez com aquele garoto, embora as chances de eu encontrar ele novamente eram mínimas.

Em vinte minutos já estávamos na frente da boate, fomos para a parte VIP da boate.

Peguei uma bebidas e beijei algumas horas, mas não fiquei muito afim de ir além disso com elas.

Depois olhei lá para baixo vendo se tinha alguém interessado, mais subconsciência dizia que estava procurando alguém em específico, e meus olhos acabaram se prendendo em uma cena em específica.

Um homem alto, meio corpulento, se encostando em um garoto mais baixo e pequeno, e meio familiar, que claramente queria que o outro se afastasse. 

Quando prestei um pouco mais de atenção, percebi que era o garoto que tinha passado a noite dá última vez que vim aqui, embora ele não fosse o mais bonito caro que eu já tinha ficado, tinha alguma coisa nele que não me fez esquece-lo.

Me levantei e foi para onde o outro estava, porque claramente aquilo estava cheirando a confusão.

- Tudo bem aqui? - perguntei alto me fazendo me impor quanta o outro. 

- Vaza daqui - disse me olhando de cima abaixo.

- Acho melhor você vazar - falei não me importante que ele parecesse mais forte do que eu, qualquer coisa eu tinha meus seguranças.

- Olha aqui seu playboyzinho... - disse já pegando minha camisa, eu empurrei ele é nós dois começamos a trocar socos.

Todo mundo tinha parado de dançar para ver, até a música tinha parado de tocar. Meus seguranças vieram nos separar e prenderam o cara enquanto os seguranças dá boate também vieram ver o que estava acontecendo.

Como eu era um cliente VIP, graças eu ser o príncipe, eles não me expulsaram, diferente do outro que foi expulso da boate e provavelmente também nem poderia mais voltar aqui.

Senti algumas partes doloridas no meu rosto, provavelmente iria ficar roxo e sem falar nos cortes.

- Com licença - me virei, olhando para o garoto que tinha começado todo e agora estava me perguntando porque tinha ido brigar com o cara - ... Me deixa de ajudar desses machucados!

Concordei, afinal seria melhor ser tratado por um garoto bonito do que pelos meus seguranças.  

Os seguranças do local nos levaram para uma sala nos fundos e nos entregaram um kit de primeiros socorros.

- Vai doer um pouco - falou e concordei com ele, meus seguranças estavam na porta ouvindo todo - Eu não sei se você se lembra, mas dormirmos juntos a um mês atrás.

Um sorriso malicioso já estava se formando no meu rosto, pensando que ele queria repetir a dose e concordei com a garganta.

- Então... Eu... Eu estou grávido, e o filho é seu... Se você quiser podemos fazer um teste de DNA - na última parte ele ficou mais nervoso e acabou apertando um pouco mais forte, fazendo arder e soltei um resmungo de dor - Sinto muito.

Respirei fundo tentando processar o que ele tinha me falado, um filho, eu teria um filho, embora este filho pudesse não ser meu, ele podia ser um oportunista tentando ganhar dinheiro fácil.

Tentei me lembrar com mais clareza dá noite que passamos juntos, o que era meio difícil, já que tinha sido a um mês atrás, mas não lembrava de nenhum momento de colocado a maldita camisinha.

- Merda! - xiguei alto, a prossibilidade desse filho ser meu de verdade.  

- Sinto muito - acho que ele tinha pensado que tinha precisando forte de novo.

- Você teve ser só um oportunista tentando ganhar dinheiro fácil, provavelmente este filho teve ter sido do seu namorado que não quis e agora você está tentando passar ele para mim - falei com a respiração pesada, nem sabia mais do que estava falando só estava com medo e assim que acabei de falar vi como ele tinha ficado machucado com as minhas palavras.

- Não preciso de nada de você - largou o kit é saiu da sala em passos apressados.

Eu saí dá sala, mais não consegui mais curtir a festa, os amigos ficaram me perguntando o que tinha acontecido mais não queria falar com ninguém. Acabei bebendo todas e saindo bêbado da boate.

Mas mesmo assim, as palavras dele não saiam dá minha cabeça, eu poderia ser pai.

No dia seguinte acordei com uma baita ressaca, mas mesmo assim conseguia me lembrar das palavras do outro.   

Já estava pronto para me levantar quando minha mãe abriu a porta com todo, fazendo minha cabeça latejar mais.

- Que história é esta te você ter engravidado um garoto? - merda, como ela tinha descoberto e o que eu ia falar agora.

Continua...