Novembro, 2015. I.

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Oláááááá galerinha das fics.

Ok, vamos ao primeiro recado mais importante de hoje: Como alguns (a maioria eu acho) deve ter acompanhado pelo meu twitter, os últimos dias da minha vida foram bastante atribulados (inclusive, por isso demorei para postar esse capítulo) porque meu gatinho ficou doente e passou uma semana internado e etc etc etc.

Eu tive que pedi ajuda no twitter para conseguir pagar as despesas dele e agradeço imensamente a todos que contribuíram, com orações, mensagens positivas e valores. Tudo foi de muita importância para mim e para o Chorão. Aliás, ele já está se recuperando em casa, o que significa que virei enfermeira de gato! Tudo bem kk

Segundo recado importante de hoje: LEIAM O CAPÍTULO COM O MÁXIMO DE ATENÇÃO E, POR FAVOR, GENTE INTERPRETEM O TEXTO. REFLITAM SOBRE O QUE ESTÁ ESCRITO, CADA PALAVRINHA ESCRITA TEM UM SENTIDO MAIOR DO QUE ESTÁ LITERALMENTE EXPRESSO. INTERPRETEM! INTERPRETEM E INTERPRETEM! ATENTEM-SE AOS DETALHES PARA NÃO DEIXAR NENHUMA INFORMAÇÃO PASSAR.

Terceiro recado importante de hoje: Tem 2 música no cap.
1. Beautiful Girl - William Fitzsimmons
2. Too Late - The Paper Kites

Devido a está segunda música do capítulo ele é dedicado à Anelise, que me apresentou The Paper Kites já há uns bons anos. Muito obrigada por continuar aqui por perto da minha vida por todo esse tempo e por ser uma das maiores entusiastas e incentivadoras a esta história. Você tem sido incrível. Infinitos corações verdes para você!

Boa leitura a todos. Eventuais erros serão corrigidos assim que possível! Obrigas as meninas que se dedicaram na correção do capítulo <3
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Porque nós contamos o tempo? Quando na história do mundo alguém resolveu contá-lo?

Os homens pré-históricos inventaram calendários astronômicos e decidiram que, através deles, contaríamos a história do mundo. Mas, o que os fez olharem para os céus e concluírem que contariam as fases da lua, ou os ciclos do sol? Que enumerariam os dias? E que deles formariam meses? E que os meses seriam anos?

O tempo só vai para frente, os homens descobriram isso. Ele não volta para trás, mas por que o contamos?

Existiu algum momento na história em que uma convenção sobre o tempo se tornou a prioridade humana na terra? Porque a contagem do tempo é isso, apenas uma convenção, um pacto implícito que atinge a todos os humanos. Como é uma convenção o dia 29 de fevereiro a cada 04 anos. Como é uma convenção que dezembro, dia 31, marque o fim de 01 ano. Por que não março, dia 17? Convenções...

Existem algumas convenções, e o tempo é uma delas, que ninguém sabe exatamente onde, ou porque surgiram, mas todos as seguem. O fato é que os homens precisam de algumas avenças. Nós, enquanto humanidade, necessitamos de regras supremas e universais que nos organizem socialmente. A evolução humana não é só sobre fogo, pedras e rodas no fim das contas. É muito mais sobre atribuir às coisas significados, definições, qualidades, e convencionar este entendimento entre todos.

O grande ponto nas convenções supremas e universais, como o tempo, é que ninguém as questiona. Não é como outras convenções que sempre tem alguém para achar que poderia ser diferente. Afinal, vais questionar o que? Por que dividiram o ano em 12 meses de 30/31 dias e não em 06 meses de 60/61? Que piada!

Nós não questionamos isso, nós apenas fazemos e tudo bem. Nem todas as convenções sociais são ruins, ou prejudicais, ou teriam formas melhores para as substituírem. Nós contamos o tempo da forma como convencionado que dever ser e fim. Tornou-se natural e orgânico, como piscar os olhos: você nem percebe que está fazendo.

O problema sobre contar o tempo reside nas coisas que não são convencionadas, mas que, mesmo assim, ninguém questiona. Quem convencionou que um ano é muito tempo? E dois dias é pouco? A contagem do tempo é uma convenção, a noção e os significados que cada um atribui a ela não. As percepções sobre o tempo são relativas e mutantes. Cada um pode experimentá-lo de uma forma. Um ano para viajar, na mais plena liberdade, é pouco. Dois dias preso no pior dos cárceres é muito. Vê? Não existe nada de supremo, tampouco, universal sobre isso. Ainda assim, os homens, inexperientes que são, tendem a condicioná-las a um senso comum.

Time After TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora