Time After Time

Setembro, 2015. IV.

Olááááááááá galerinha das fics.

Bom, o capitulo de hoje saiu depois de muito choro e lágrima (minhas porque eu achei ele bem ruinzão de escrever), mas enfim ele está ai.

Tem uma música (que inclusive foi indicação de uma leitora, chamada Brendex kk eu não vou por o user dela porque ela teve um problema com o twitter e eu não sei qual user ela está usando, enfim, fica registrado o obrigada)

Long Way Down - One Direction (infelizmente não tenho o link da música no youtube ://)

Teaser dessa semana na mídia. Ah queria explicar sobre os teasers, eles não são sobre o capitulo da semana, mas sim sobre os capítulos já postados, ou sobre a fic em geral

ATENÇÃO: eventuais erros favor indicar.

Enjoy. 

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Crescer é difícil.

A adolescência pode ser cruel, é uma possibilidade: há quem sofra, há quem passe muito bem. A vida adulta é cruel, não é uma possibilidade, é uma certeza. Crescer é difícil porque ao atingir certa idade, a adulta, o mundo espera que você esteja pronto: abandone a adolescência, escolha uma profissão, obtenha sucesso nela, possua bens, gere uma família, ocupe seu espaço no mundo, defina quem você é.

Crescer é mais do que difícil, é frustrante, as pessoas esperam que você entregue ao mundo mais do que você possui para oferecê-lo. Ou seja, crescer é a convicção instantânea de que você vai falhar, porque você nunca vai ter tudo que eles querem que você tenha.

A sorte de Lauren é que, já há algum tempo, ela vinha se descobrindo essa pessoa cheia de falhas. Aceitar seus erros, talvez, seja a melhor forma de se tornar um adulto melhor. Não porque você vai corrigi-los e ser alguém perfeito aos olhos dos outros, mas porque você, de fato, descobre que não importa o que faça, nunca vai ser perfeito mesmo. A perfeição deixa de ser almejada e não tê-la como um objetivo de vida é a melhor maneira de ser feliz. Provavelmente, a única.

Lauren acordou, mas não abriu os olhos, porque um raio de sol forte batendo em seu rosto tornou isso uma missão dolorosa. Virou-se na cama e procurou o seu celular, era cedo, somente Miami para ter uma luz solar tão perturbadoramente forte naquele horário. Sua cabeça doía, tal qual doeria se estivesse de ressaca, talvez fosse uma, só que emocional.

Estava no quarto de Taylor, na cama de Taylor e usava um pijama de Taylor. Tudo ao redor era Taylor, exceto pela ausência da própria Taylor, que Lauren descobriu já ter autorização dos pais para passar a noite na casa do namorado. Estranhou o fato, inclusive era sobre isso que conversava com sua mãe, na noite anterior, quando recebeu a ligação de Dinah, para lhe informar que Camila estava a sua procura.

Camila, a lembrança da latina fez sua cabeça latejar mais forte, junto com ela veio a memoria da conversa que tivera com a mãe durante boa parte da noite, ainda sentadas na varanda da casa. Lauren contara a Clara sobre seu envolvimento com Camila, não houve julgamentos, mas também não houve felicitações. Clara se mostrara uma pessoa aberta ao dialogo e para Lauren aquilo foi, muito mais, do que o esperado.

Lauren, de fato, não sabia o que esperar dos seus pais. Sempre fora uma pessoa fechada em si, durante algum tempo acreditou ser vantajoso que eles não soubessem o que ela pensava, depois de algum tempo percebeu se tratar de uma via de mão dupla e constatou que ela, tampouco, sabia o que eles pensavam.

Desceu as escadas da casa e encontrou a mãe e o irmão na cozinha. Depositou um beijo no topo da cabeça de Cris, que sentado à mesa tomava seu café apressado.