Time After Time

Agosto, 2015. V.

Olááá galerinha das ficssss.. Voltei com mais um capitulo.
Conforme prometido esse não tem muito drama ESTOU OUVINDO OS GRITOS E BERROS DE AMEM!
Esse capitulo é bem interessante, eu gostei do resultado final dele, espero que vocês também curtam.
Ele traz algumas revelações sobre a vida de todos, foquem nos detalhes.
Boa leitura.  
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- Você vai ficar trancada aqui o resto do dia? – Jake perguntou entrando no quarto de súbito e assustando Camila, que lia um livro sentada na cama.

- Não é como se eu tivesse muito o que fazer lá fora. Além do mais esse livro é incrível. – Respondeu dando de ombros.

- Você se parece cada vez mais com a sua mãe. – O homem falou simples, enquanto empurrava sua cadeira até próximo ao local onde estava sua mala.

- Oh Jake, não fale assim da minha mãe – Camila respondeu levemente divertida. A comparação a muito havia parado de lhe afetar, ela parecia mesmo sua mãe afinal de contas. – Ela gosta tanto de você. Pediu diversas vezes para que a gente não viesse, estava preocupada.

- Eu sou incrível. – Jacob respondeu convencido. – Já imaginou do que eu seria capaz se não estivesse preso nessa cadeira? Certeza que é por isso que acabei aqui. Ninguém pode ser perfeito.

Camila rolou os olhos.

- Não faça esse tipo de piada. Elas soam terrivelmente amargas. – Ponderou.

- Elas tem esse sabor também! – Jake pontuou com desdém. Abaixando-se na cadeira para alcançar a mala e puxá-la ao seu colo.

Camila o observou em um silêncio reflexivo.

- Mamãe estava certa. Nós não deveríamos ter vindo. – Pensou em voz alta.

- Ah qual é Mila, você insistiu para que nós viéssemos.

- Porque eu achei que seria bom. – Camila retrucou automaticamente.

- Porque você achou que ela não viria! – O homem soltou. – Admita! Você tinha certeza que ela não viria. – Camila o encarou com o cenho franzido. – Achou que ficaríamos bêbados o suficiente até a hora de abrirmos as cartas para apenas rirmos do quão estúpidos éramos aos 17 anos, sem realmente nos importarmos com o que está escrito nelas.

Camila encarou Jacob perplexa, odiava que ele a conhecesse tão bem. Aliviou sua expressão, não adiantava fazer-se de rogada.

- E provavelmente eu queimaria as cartas depois que todos lessem. Pra garantir que ninguém as releria sóbrio no dia seguinte.

Jacob soltou uma gargalhada profunda.

- Você é terrível Camila Cabello Whitesides. – Jacob falou sorrindo.

- Eu jamais deveria ter aceitado usar o seu sobrenome. Eu tenho a leve impressão que você sempre o usa quando diz coisas ruins ao meu respeito, que é pra me lembrar que e fiz um juramento de amor eterno.

Jacob começou a vestir um casaco vermelho que tirou da mala.

- Qual é! Você ama meu sobrenome.

- Tanto quanto eu amaria comer um prato cheio de minhocas. – Camila respondeu rindo, levantando-se e indo até o homem para ajuda-lo com o casaco, no qual estava preso, puxando-o com força para baixo até a cabeça de Jacob emergir do colarinho.

- Eu amo você. – O homem disse a encarando, com um riso fraco e os cabelos revirados, o que lhe dava uma imagem juvenil.

- Eu também amo você. – Camila respondeu depositando-lhe um beijo rápido nos lábios.