Novembro, 2015. V.

118K 4.5K 26.3K
                                    

OLÁÁÁÁÁÁÁÁ GALERINHA DAS FICS...

Finalmente voltei.

Primeiro: Sugiro que releiam (pelo menos o início e o fim) do último capitulo antes de ler esse, ou as coisas não vão fazer muito sentido.

Segundo: Tem 2 músicas
Edge Of Desire - John Mayer
Do You Rise - Ian Randall Thornton

Terceiro: Quero agradecer imensamente à Samara, pela correção do capitulo. A Bea, por sempre auxiliar. E a Dani Quartezani, por tudo, por aguentar os surtos, pelas ligações em momentos de desespero, pelo incentivo sem fim... enfim, acho que a essa altura da vida eu já tenho que agradecer sua existência como um todo...

Quarto: Temos alguns recadinhos de coração para coração a serem publicados nesse capitulo, pois, afinal, Time After Time é uma grande celebração ao amor e eu não poderia dizer a não a estes pedidos que me foram feitos.

Então, aqui vai, recado número 1 é anônimo e diz o seguinte: "Happy two years, little monster. I love you!" (a pessoa garantiu que o little monster em questão entenderia o recado kk) parabéns a vocês anjos, que venham muitos mais anos!!

O outro recado será colocado nas notas finais, pq ele é um pouquinho maior..rs.

Boa leitura, anjões <3
~~~*~~~

As pessoas estão sempre percebendo algo que você não está. Sabe aquilo que dizem sobre não deixar ninguém interferir em quem você é? Isso é uma mentira. É impossível. Nós vivemos em um mundo com outros 7,6 bilhões de indivíduos e todos estão initerruptamente em interferência mútua, se atingem, se afetam, se transformam, mudam uns aos outros, para o bem ou para o mal, mas inegavelmente o fazem, porque nós coexistimos. Isso não é uma escolha. Não há formas de evitar que aconteça.

Os outros vêm até você, munidos de tudo que eles percebem e você não. Eles te alcançam, te tocam, te modificam. Eles arremessam coisas sem saber se você saberá como lidar com elas, mas torcendo para que saiba e às vezes você sabe, outras vezes não.

Red levantou-se altivo de onde estava deitado e Camila ouviu a porta da sala se abrir; era Jacob voltando para casa. O homem conduziu-se até o único cômodo iluminado e encontrou Camila lá, sentada sobre o balcão branco. As últimas horas da vida da latina passaram feito um borrão. Já não sentia mais seus dedos, porque ainda segurava com força a caixa de madeira, que não conseguiu abrir.

- O que aconteceu? - Ele perguntou ao parar na porta do quarto de fotografias, mas a mulher não se moveu.

Palavra por palavra dita por Sinu percorreram por Camila e subiram em sua garganta numa angustia de choro.

- Camila? - Jake chamou outra vez, obrigando a latina a voltar-se para ele. - Estou falando com você...

- Me desculpe? - Pediu exasperada.

- O que? Está tudo bem? - Jake adentrou ao quarto sem conter-se pela preocupação assim que viu os olhos dela marejarem.

- Você fez tudo por mim... - Camila soltou embargada, encarando o homem parado à sua frente. - Tudo... - Repetiu enfatizando a palavra sem desviar de Jacob. - Eu serei eternamente grata a você por isso, Jake. - Assegurou.

- Eu sei, você sempre diz isso mesmo que... - Respondeu amigável levando uma de suas mãos a um dos joelhos de Camila.

- Eu não te dou nada! Ultimamente, sequer tenho te oferecido tempo e respeito. - Camila o interrompeu e Jake levantou as sobrancelhas assustado. - Eu nunca te dei filhos, que era o que você mais queria...

- Mas...

- Eu sei que você vai dizer que me entende, porque é um assunto relativo e ninguém é obrigado a querer ter filhos... mas olhe ao redor, Jake. - A latina indicou com a cabeça as fotos na parede e inconscientemente apertou ainda mais a caixa entre a mãos. - E nunca te dei a minha arte e isso é o que eu mais tenho em mim. É tão injusto e egoísta... - Jacob observou brevemente a parede atrás de si e calou-se. - Eu não posso continuar fazendo isso. Nós não podemos...

Time After TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora