Setembro, 2015. VII.

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Oláááá galerinha das fics.

Estamos de volta com mais um capitulozinho(zão) lindo. Obrigada a todos vocês por esperarem com paciência e por não deixaram um diazinho sequer de me amar e de amar essa história.

Especial taks desse caps, para Laris, que sempre está disposta a estender uma mão amiga-opinativa-aliviadora, e para a Fernanda, pela indicação da música do Maroon 5 que, de cara, encaixou com o capitulo que eu estava escrevendo.

Quero dedicar esse capítulo para a minha pessoa: Rezinha. Para você sempre só o que houver de mais lindo nesse mundo, te amo. Obrigada por me deixar fazer parte da sua vida e por me iluminar com a sua luz (feliz aniversário adiantado).

A mídia do capitulo é mais teaser. Obrigada meninos (João e Sam) os teasers estão cada vez mais lindos. Obrigada por todo o carinho.

O capitulo tem 2 músicas:
1. Unkiss me - Maroon 5
2. Take Control - Koaline

ATENÇÃO: eventuais erros, favor indicar.

Usem #TimeAfterTime se forem comentar no twitter, para eu localizar todos vocês, com mais facilidade.
Enjoy <3 

~~~*~~~


- Se você consegue amá-lo quando eu não estou lá o melhor que eu posso fazer é ficar o mais longe possível e deixar você ser feliz. – A voz de Lauren soou, Camila viu apenas um breve relance dos olhos verdes, que refletiam o brilho da cidade de Nova York, atrás do vidro da porta-janela da sacada.

Camila estava em seu vestido de noiva sozinha no altar da velha e pequena igreja em que casou, no entanto, ao contrário do dia do seu casamento estava tudo escuro, sem decoração e vazio.

- Eu o amo, mas jamais conseguiria fazer isso em sua presença. Por isso, por favor, não venha! – Saiu de seus próprios lábios.

A enorme porta de madeira se abriu e Camila viu Jacob entrar por ela, mas ao chegar ao altar não era mais Jake quem estava ali, era Lauren. O cenário mudou, havia areia sob seus pés, estavam em uma praia qualquer, talvez de Miami, talvez de Cuba.

- Lauren! – Camila advertiu aterrorizada. – Você falou que não viria... Por que você está aqui?

Uma onda mais forte quebrou no mar e a água ameaçou lhe molhar, Camila deu passos assustados para trás, de costas, ainda encarando Lauren, o mar, a água. Caiu. Acordou.

Raios de sol já entravam pela janela da sala e banhavam seu rosto. Encarou o feixe de luz, passando pela janela, desenhando do chão até o teto da casa de sua mãe, incapaz de fazer qualquer movimento que requeresse esforço limitou-se a observar as partículas em suspensão no ar. Deu-se o prazer do torpor, enquanto repassava seu sonho pela mente agora lúcida.

Camila sempre tivera muito sonhos estranhos. No entanto, todos os sonhos são estranhos, não achava os seus eram fora do comum. A diferença era que Camila tinha disposição a verbalizá-los, isso era um problema. Não sabia com que frequência acontecia, mas a probabilidade já era um problema em si. Não seria, caso seus sonhos não tivessem o conteúdo desapropriado para o momento.

Certa vez, se deu ao trabalho de pesquisar do que eram feito os sonhos. Muito inconclusivo, milhares de possibilidades. Desejos reprimidos? Talvez. Mas lembrava-se que na infância costumava sonhar com Red, não o Red que tinha com Jacob, mas sim o seu primeiro Red, morrendo atropelado. Os sonhos vieram logo depois que chegaram aos EUA e Camila duvidava muito que fosse desejo reprimido. Como ela poderia desejar que o cachorro, abandonado por ela na casa da vó, morresse atropelado? Incabível.

Time After TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora