*Todos os direitos reservadíssimos áquela que vos fala (escreve😜)
No último spin-off vemos a história de Tami, gêmea de Thomas.
Existe um ditado que diz que uma única escolha errada pode mudar por completo o rumo da vida de uma pessoa.
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- Força Tamires! Você está quase lá. -Pediu a doutora.
Fiz o máximo de força que pude e deixei o corpo cair de volta na maca. Mel, Sindy e Carter me davam força enquanto eu tentava respirar. Todo o meu corpo tremia enquanto mais uma contração vinha.
-Ahhhhhhh! -Gritei fazendo força.
-Tá doendo muito? -Sindy perguntou.
Olhei para ela incrédula e Mel deu um soco no ombro da irmã.
- Sidney! Isso não é coisa que se pergunte!
-Eu vou passar por isso mês que vem então eu tenho que saber. -Ela murmurou esfregando o ombro.
Eu estava sem forças até para rir das duas.
-Amor, olha pra ela. -Carter apontou para mim. -Acho que não está fazendo cócegas.
-Calem... a boca. - Pedi ofegante. - Eu estou tentando me concentrar aqui.
Mel abriu a boca para me responder mas eu me contorci quando outra contração veio, em seguida ouvi o choro forte e esganiçado preencher o lugar.
-Ah meu Deus! - Falei com lágrimas nos olhos.
Alguns minutos depois um embrulho azul foi colocado nos meus braços e eu sorri quando seu choro cessou um pouco, dando lugar a resmungos. Acariciei o rostinho vermelho e Mel se aproximou de nós.
-Ai que coisinha mais fofa! Coisinha linda da tia... Ti coisinha linda! -Falou babando no meu anjo.
Reprimi a vontade de rir, pois do nada senti sono.
-Oi Biel. -Sindy pegou ele. -Amor ele é tão lindo.
Carter aproximou a mão de Gabe e ele agarrou seu dedo com a mãozinha pequena e enrugada.
-O garoto tem força! Parabéns Tamires.
Sorri em resposta.
-Obrigada por estarem comigo.
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De frente para o espelho eu dava os últimos retoques no meu cabelo. Estava tão ansiosa por aquele encontro quanto jamais pensei que ficaria na minha vida toda. Durante o resto da semana que se passou eu me perguntava se aquela tinha sido realmente a coisa certa a se fazer. Eu sentia coisas por Alex que nunca tinha sentido por qualquer outro homem e aquilo me assustava, mas mesmo com medo eu sentia um vazio quando pensava em não vê-lo mais. Eu o odiava por me fazer sentir aquilo, mas o amava ao mesmo tempo. Deu pra entender tudo certinho?
Claro que não! Porque não existe coisa mais confusa do que se estar apaixonado.
Mas não fiquem tendo ideias românticas com essas minhas declarações. O meu coração podia até estar confuso, mas o meu cérebro agia com a maior sensatez possível. Eu não ia me jogar de cabeça no que podia muito bem ser um sentimento nascido da mais pura carência. Não era só eu quem estava naquilo, mas Gabe também acabaria se envolvendo caso eu resolvesse tentar uma coisa séria com Alex. Eu jamais me perdoaria se meu filho se apegasse a ele e depois, por alguma infelicidade do destino, nós nos separássemos. Eu poderia aguentar um coração partido, mas não submeteria meu filho aquilo. Então iria devagar, com calma.
