CAPÍTULO 14

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Não falei que iria postar outro capítulo hoje? hahaha, se deliciem mais um pouco com esse casal.

obs: Digito isso com lágrimas nos olhos, que estamos em reta final. 

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CLÉO

Ficamos deitados ali o que pareciam ser horas.

Eu abraçada a ele na cama e ele me acarinhando em todos os lugares.

Era tão bom se sentir querida assim! Ser cuidada assim!

- Agora que está mais calma, vai me dizer por que você se deixou abalar tanto daquele jeito e não mostrou para aquela idiota a sua personalidade brava? Aquela que me deixa louco.

Sorrio de leve com as suas palavras.

Me viro para encará-lo nos olhos.

- O meu ex-namorado, ele dizia coisas ruins para mim também, e durante um tempo isso me afetou de tal maneira que eu passava a acreditar que ele tinha razão, e as vezes isso volta, esse sentimento ruim se sobrepõe a toda a força que eu tento demonstrar. E hoje, com a sua ex falando aquelas coisas, só me fez lembrar.

Eu o estava tocando enquanto dizia os meus motivos e podia sentir seu corpo ficando tenso.

Ele levanta um pouco o corpo e senta na cama, pegando minha mão na sua.

- Porra, querida, eu realmente não tinha ideia disso. Me perdoe.

- Pelo o que? Você só me defendeu.

- Mas eu podia ter feito algo diferente, sei lá.

Eu me sento na cama também e toco seu rosto.

- Você só me ajudou e eu o agradeço por isso.

Ele me da um daqueles sorrisos de lado e roça os lábios nos meus.

- Eu tenho sorte do seu namorado ser tão idiota, porque ele mandou você direto para mim. Todavia, se eu ver a cara daquele babaca por aqui, eu o mato, só por pensar ter dito coisas ruins para você.

Sorrio para ele.

- Quem é você e o que fez com o João Augusto turrão que só me tratava mal e me inspirava mais palavrões do que sorrisos?

- Eram tantos palavrões assim? Alguns deles indecentes?

- Todos ele eram indecentes.

Ele me lança aquele sorriso sensual que me deixa quente até a pontinha do dedo do pé.

- Eu posso pensar em outras coisas indecentes para fazer agora.

E me beija.

Um beijo tão doce que parecia o nosso primeiro beijo.

Cheio de paixão e necessitado.

Será que seria sempre assim? Será que a cada beijo nosso, teria uma saudade misturada com necessidade e paixão enlouquecedora?

Deus, eu esperava que sim.

Quando ele começa a me deitar e ficar por cima de mim e eu sinto sua ereção na minha perna, eu começo a pensar que eu estava pronta.

Era isso ai.

Era totalmente isso ai.

- Cléo, meu anjo, você ainda não levantou e eu... NOSSA SENHORA!

Ou talvez não estava tão na hora assim.

*

Eu juro que a minha vida era alguma comédia com momentos de drama.

Talvez eu tenha posto fogo na cruz ou assassinado alguém importante em alguma das minhas vidas passadas.

Só assim para explicar tanta humilhação que eu passava, como quase dar a uma senhora de idade um ataque cardíaco porque ela havia visto seu filho na cama com a empregada.

- Eu estou tão, mais tão envergonhada Dona Lúcia, eu não sei nem o que dizer. – Olho para ela, enquanto Augusto lhe entregava um copo d'agua.

Eu ainda desviei o olhar para ele, esperando que ele fosse se desculpar ou algo do tipo, mas ele apenas sentou do meu lado e apertou a minha mão.

Na verdade, segurou sua mão tão forte que ela pensava que fosse quebrar algum osso da mão.

Dona Lúcia termina de beber o copo d'agua e olha para nós dois, e quando eu penso que ela vai me despedir ou me dar um sermão danado, seu rosto abre um imenso sorriso que me assusta.

- JOÃO, CORRE AQUI HOMEM!

Eu apenas olho para o Augusto, antes de voltar a encará-la e logo ver o Seu João entrando pela porta esbaforido.

- Que foi, Lúcia?

Ela pega a mão dele e anuncia?

- Nosso filho finalmente encontrou uma mulher decente.

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AMARRANDO O COWBOY (COWBOYS #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora