AMARRANDO O COWBOY (COWBOYS #1)

EPÍLOGO

3 MESES DEPOIS

CLÉO

Dizem que a felicidade é uma questão de estado de espírito.

Se isso for verdade, eu atingi o nível máximo da felicidade. Ela exala por cada poro do meu corpo. Ela preenche meus dias. Ela está em cada canto lindo da minha casa, da minha família.

Nunca pensei que em tão pouco tempo, tudo iria mudar tão drasticamente na minha vida. Que eu iria levar um pé na bunda e ficar endividada, que eu iria cair numa confusão sem tamanho envolvendo uma senhora engenhosa, que eu iria me apaixonar e ter o coração partido, só para perceber que o amor é mais forte do que tudo.

Ele sempre é.

Assim que eu e o João Augusto fizemos as pazes, e ele me contou toda a história e tramoia daquela vaca nojenta, eu peguei as minhas malas e voltamos correndo para a nossa casa, como ele sempre dizia.

Ele teve que me conter, quando eu quis voar naquela safada e estragar o rosto dela todinho. Mas ela teve o que merece, porque a primeira coisa que o João fez assim que pisamos no solo, foi levar o vídeo até a delegacia denunciando por ter drogado ele.

Ela foi levada presa, e nem ficou muito tempo, porém foi o bastante para causar um estrago na reputação dela por aqui e ter que ser mandada pra bem longe.

A sonsa ainda tentou me atacar, mas eu e o João tínhamos uma ordem de restrição contra ela.

Ela estava ferrada.

E foi assim que ela foi obrigada a sair das nossas vidas para sempre.

E assim que ele conseguiu também, eu estava com um anel no meu dedo e casada com um cowboy apressado que disse que não queria me ver mais nenhum segundo sem ser a mulher dele.

Coração apaixonado é muito bobo, né? Sempre cai quando o ser amado diz umas frases que nos fazem derreter por dentro.

Eu comecei a vender meus bolos pra padaria da cidade, e era um sucesso, o que eu era ótimo pra mim. E para a minha dívida finalmente liquidada.

João Augusto me mimava todos os dias, me tratava como uma rainha e até quando a gente discutia e o jeito turrão do cowboy vinha a tona, nossas brigas terminavam da melhor forma possível, se é que me entende.

E era exatamente assim que estávamos terminando mais uma das nossas brigas.

- João Augusto, eu já disse, você está sendo muito infantil. – Reclamei.

- O que você acha de crianças? – João Augusto me perguntou do nada enquanto acariciava o meu braço.

- Ah, eu adoraria. – Disse sonhadora, imaginando um garotinho correndo com um chapéu de cowboy por ai, ou uma linda menininha, mandona igual ao pai. – Mas não adianta mudar de assunto, já disse que eu não vou casar amanhã assim do nada, eu quero um casamento lindo, do jeito que eu sonhei e pensei nunca ter.

Ele suspira e me da um beijo na bochecha.

- Ok então, vamos ter o seu casamento dos sonhos. – Ele para e me encara com aqueles olhos dele que me deixam quente em lugares certos e errados. - Então, o que você achar de tentarmos fazer uma? – Ele sorri e captura o meu olhar naquele sorriso dele hipnotizante.

- Agora? – O olho assustada.

- Sim.

Penso por um instante.

A vida é tão curta, por que perder tempo pensando e planejando tanto?

Eu já teria o meu casamento dos sonhos.

Agora podia realizar um sonho do meu homem também.

- Eu acho ótimo. – Sorrio de volta e ele me beija, dispersando o resto dos meus pensamentos.

Ah, mas antes que eu me esqueça, a Dona Lúcia resolveu abrir uma agência de namoro.

Muito doida essa minha sogra.

E ainda anda espalhando, para o terror do Marcos, que ele seria o primeiro cliente dela.

E do jeito que ela é, ele vai ser o próximo cowboy laçado.

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AGRADECIMENTOS

Chegamos ao fim de mais uma história minha aqui.
Eu não sei o que seria de mim sem vocês. Não sei o que seria de mim sem vocês opinando e comentando a cada capítulo, sobre cada coisa.

Vocês são maravilhosas e me desculpem pelos capítulos pequenos. (A autora tenta, juro)

Amo vocês minhas queridas, e espero vocês na minha próxima aventura.

Uma ENORME abraço,
Dands.