CAPÍTULO 18

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CLÉO

Eu estava moída.

Conhecer os vizinhos, amigos e conhecidos do cowboy foi ótimo, mas eu fiquei o tempo todo em pé e andando de um lado para o outro.

Eu ainda tentei dançar com o João Augusto que preferia ficar parado me observando enquanto eu arrastava Dona Lúcia comigo.

Quando finalmente chegamos em casa, eu me despedi de todos e fui direto para o meu quarto precisando de um banho.

Amanhã teria que acordar cedo para lavar e arrumar as coisas que trouxemos da festa, agora já vazias.

Tomei um banho bem quente e relaxante, e agora, já com uma camisola soltinha e passando hidratante no meu corpo, eu penso sobre o resto da noite.

Como as coisas estavam indo rápido...

Eu já pensava aqui firmemente como casa. Não pensava em voltar para minha antiga vida na cidade grande.

Pensava naquela fazenda, naquela família como minha.

Será que estava indo rápido demais?

Sendo otimista e sonhadora demais?

Toda hora essas dúvidas rondavam a minha mente insegura.

Droga, eu precisava do eu cowboy para me acalmar.

Como se tivesse novamente lido meus pensamentos, a porta do meu quarto abre, me dando um susto e mostrando um João Augusto apenas com a calça do pijama.

Aquele peito maravilhoso desnudo.

Mordi meu lábio.

- O que você está fazendo aqui, João Augusto? – Sussurro baixinho. – Você precisa sair!

Ele me ignora e continua vindo em minha direção até estar sentado do meu lado da cama e afastar um pouco do meu cabelo do rosto.

- Eu não queria dormir longe de você. – Ele murmurou baixinho.

Meu coração bateu descompensado com aquilo.

Ele podia ser um ogro nas horas vagas, mas quando ele podia, ele era a pessoa mais fofa do mundo.

E como eu podia mandar ele embora depois disso?

- Ok. – Sussurrei sorrindo e bati no espaço ao meu lado para ele deitar.

Ele subiu na cama e deitamos, com ele rodeando meu corpo com seu braços fortes. Eu me sentia tão protegida quando ele me abraçava.

Ele subiu um dos braços e o apoiou debaixo da minha cabeça, para que eu deitasse com a cabeça ali.

Sendo todo másculo e um pouco turrão, era meio inacreditável imaginar que o João Augusto gostasse de dormir abraçado de conchinha.

Mas era assim que eu estava dormindo.

E com um sorriso no rosto.

*

A luz do sol espreitava pela cortina do meu quarto.

Entretanto, não foi isso que me acordou.

Foram os beijos e mordidas do João Augusto no meu pescoço.

- João... – Tentei argumentar. Mas ele continuava a atacar o meu pescoço e esfregar aquele corpo maravilhoso em mim.

Ele levantou a cabeça e sorriu para mim, com o cabelo todo emaranhado e os olhos sorrindo.

Delicioso.

- Bom dia. – Sorri para ele também.

Seu bom humor era contagiante.

E tinha outra coisa contagiante me tocando também.

- Anda animado você...

- Claro que eu estou, louco para cobrar o meu agradecimento. – E abre um daqueles sorrisos safados antes de me beijar.

Os seus beijos normais podiam me deixa bamba e quente em todas as partes, mas esse beijo ao acordar, podia acendeu algo louco em mim.

Era fome.

Vontade.

Desejo por esse homem que não tinha feito outra coisa na vida dele a não ser despertar em mim as mais doidas emoções.

Eu me sentia viva com ele.

Estávamos tão envolvidos no nosso beijo, ou talvez eu estava, que nem percebi quando minha camisa larga que eu usava como pijama, havia sido retirada e eu estava apenas de sutiã e calcinha short diante dele.

- Maravilhosos. – Ele disse apenas isso, quando abriu meu sutiã e viu meus seios, antes de enterrar o rosto entre eles.

O resto foi um emaranhado de sensações.

A cada gemido meu ou dele, parecia que eu poderia levitar do meu corpo e ir para uma outra dimensão.

Quando ele desceu e usou a sua boca para tocar minha intimidade, Deus, eu vi estrelas!

O que esse homem podia fazer comigo, era louco.

Cada vez que eu o tocava eu ficava surpreendida também pela espécie de poder que eu exercia sobre ele.

Estávamos loucos um pelo outro, a cada toque, a cada lambida, a cada gemido, era um êxtase maior, era algo mais profundo e louco.

E quando ele me penetrou, nossa.

Tudo o que eu podia fazer, era sentir.

Eu e ele estávamos em uma só sintonia.

Vivendo um único sentimento.

Amor.

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Demorei um pouquinho mas trouxe o capítulo, né?

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AMARRANDO O COWBOY (COWBOYS #1)Onde histórias criam vida. Descubra agora