Dean acordou atrasado e foi para o banheiro tomar uma ducha rápida. Quando terminou voltou para o quarto, vestiu sua calça jeans e uma blusa de uma banda de rock, calçou suas botas, pegou as chaves e seguiu para a garagem onde pegou seu carro um impala 67 ou como ele costuma dizer: sua baby.
Chegou à padaria e doceria principal depois de uns 20 minutos, estacionou e entrou dando bom dia a todos, clientes e funcionários. Andou até o balcão e entrou na parte de trás, pegou uma xícara e preparou seu café, olhou para a estufa e não achou o que queria, até que escuta uma voz.
- Licença, por favor.
Ele olhou para o lado e se afastou rapidamente abrindo a estufa e seu mais novo funcionário colocou alguns pães recém-feitos lá dentro, não sabia se o cheiro do garoto ou dos pães tomava conta do espaço.
- Obrigado, Sr. Winchester.
- Não por isso. Aliás uma coisa que tem que entender uma coisa se quer continuar trabalhando aqui. - Disse e o funcionário o olhou apreensivo com medo de ter feito algo errado.
- Sim senhor? - Gabe perguntou.
- Corte os formalismo, não precisa me tratar por senhor, eu me sinto como se tivesse 60 anos. - Dean riu lhe dando um sorriso e observando o garoto soltar o ar que prendia.
- Oh claro sen... Dean.
- Isso aí Gabriel. Seja bem vindo.
O garoto foi atender um cliente que chegou e Dean ficou tomando seu café enquanto comia alguns pães. Depois subiu e foi para seu escritório, ficou por lá por um bom tempo arrumando a papelada e atualizando a planilha de gastos e lucros, estava um pouco pensativo sob a nova loja que estava querendo abrir a sua 6ª loja. Ele queria algo diferente e inovador, mas nenhuma ideia vinha a sua cabeça, decidiu parar quando ouviu seu estômago roncar, trancou o escritório e foi para casa. Chegando lá preparou um almoço rápido e estava comendo quando seu irmão chegou aparentemente agitado.
- Sam tudo bem? - Dean perguntou e não obteve respostas. - Sammy?
O moreno o olhou e Dean pode ver que a pupila do irmão estava muito dilatada.
- Sam, os remédios.
- Não adiantam Dean, meu Rut começou.
- Droga Sam!
- Ahhh! Eu vou para o quarto. - Sam se dobrou de dor e era notável sua ereção.
Depois que ele entrou para seu quarto Dean escutou os gemidos de Sam, ele bem sabia como era horrível o Rut. Sam é três anos mais novo que ele e estava terminando sua faculdade.
Dean também odeia quando essa época chega, pois, assim como seu irmão, preferia passar esse período sozinho, já ajudou alguns amigos ômegas em seus heats, mas nunca teve um parceiro definitivo. Achava-se muito jovem para ser fixo com alguém ou até mesmo fazer uma ligação, porém por mais que dissesse que não, ele no fundo acreditava em alma gêmea e esperava pela sua. Depois de arrumar a bagunça que fez ao preparar o almoço, ele trancou a casa e voltou para a loja.
Chegando no loja ele já subiu direto para seu escritório e ficou trabalhando até cerca das 7:00 pm. Ele sabia que não precisava ficar tanto tempo assim, mas ele odiava o silêncio da sua casa, chegava a ser assustador e que provavelmente naquele momento devia estar sendo preenchida pelos gemidos do seu irmão.
Ele então decidiu fechar as janelas e trancar o escritório, desceu e encontrou apenas Charlie por lá, Dean adora a presença da amiga ruiva, ela é uma beta incrível, divertida e transforma todos os lugares por onde passa, de forma que a contratou para ajuda-lo a cuidar das outras lojas.
- Olá Deanno.
- Charlene.
- Vadio.
- Vadia.
- Aqui estão os relatórios.
- Obrigado, Charlie. Não precisava ter vindo até aqui só para trazer.
- Na verdade eu preciso de um favor. - Ela deu um meio sorriso.
- O que posso fazer por você Hermione?
- Quanta honra, eu preciso de uma folga amanhã.
- Ah é claro, é sábado mesmo, mas está tudo bem?
- Sim, é só que a Dorothy está um pouco doente e vou com ela ao hospital.
- Entendi, pode ir, já está tudo organizado. Melhoras para ela.
- Valeu.
Dean apagou as luzes, saiu trancando as portas e ligando os alarmes. Ele estava se despedindo da Charlie quando ouviu um barulho.
- Ouviu isso?
- Isso o que Dean?
- Um grunhido de dor.
- Não, não ouvi nada.
O de olhos verdes então andou até uma ruela que havia entre dois prédios e foi aí que viu um lindo gatinho preto de olhos azuis miando sem parar.
- Que lindo.
- Realmente, por que ele está a miar tanto?
- Tenho cara de veterinária agora Dean?
Dean o pegou no colo e o gatinho se encolheu, começou a tremer e miar mais.
- Hey eu não vou te machucar.
Charlie tocou o bichano, pegou suas patinhas e ele grunhiu alto.
- Droga Dean, acho que ele está com a pata quebrada.
- E agora?
- Cuida dele oras.
- Cuidar dele? Charlie, eu não sei cuidar nem de uma planta, quem dirá de um gato.
- Deixa de ser fresco Dean, só não fico com ele porque não posso, tenho um cachorro ciumento lembra.
- O diabo do Benny.
- Hey não fala mal do Benny, ele é um ótimo cãozinho.
- Só você acha. Eu não posso deixar ele aqui, vou leva-lo para uma clínica e cuidar dele até conseguir alguém para adotá-lo.
- E o batman salva o dia. - Charlie brincou dando um tapinha no ombro do amigo.
Eles seguiram para os seus respetivos carros e tomaram seus caminhos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Castiel: Meu pequeno híbrido
FanfictionEra mais um dia como outro qualquer na vida de Dean Winchester, um alfa e dono da maior rede de padarias e docerias de Lawrence, até que naquela tarde encontra um gatinho preto de olhos azuis com a pata quebrada e decide cuidar dele até que se recup...