### ESSE CAPÍTULO PODE CONTER GATILHOS, A SABER: PROSTITUIÇÃO, ABUSO, DROGAS E VIOLÊNCIA. ###
– Meg eu não posso usar isso! É muito curto, muito aberto, resumindo eu estou pelado. – Castiel resmungou escondendo-se atrás do biombo.
– Cass, essa é a roupa mais longa que tem aqui. – Meg avisou com pena do garoto.
– Hey bitch cheguei. – Kennedy disse vindo com uma peça tão fina que praticamente não tapava nada.
– HORA DO SHOW VADIAS. – Crowley falou batendo/ esmurrando a porta e entrando no ambiente.
Todos começam a sair para ocupar suas posições, quando os três iam saindo Crowley pegou o pulso do moreno e apertou forte o fazendo gemer de dor.
– Você vem comigo, vou te domesticar gatinho. – O homem disse passando a língua nos lábios.
– Você não pode fazer isso Crowley! – Meg interveio e levou um soco que a fez cair logo sendo amparada por Ken.
– NÃO! – Cass gritou tentando se livrar do homem.
– Não grite comigo vadia. – O de preto disse e deu um tapa na face do híbrido. – Agora vamos.
Crowley praticamente tentava arrastar o Novak dali.
– Não faça isso Crowley, ele não vai aguentar, ele ainda não sabe como as coisas aqui funciona. – Kennedy defendeu o novo amigo.
– Ele não é virgem.
– Não me refiro a você foder ele. – Ken declarou se controlando para não dar uma resposta a altura.
– Não vai estragar minha noite.
– Não faça isso com ele, me leve no lugar dele. – Kennedy pediu.
– Não Kennedy. – Meg disse preocupada com o amigo.
– Do que vocês estão falando? – Cassie perguntou e foi ignorado.
– Pensando melhor ele precisa de umas aulas, você vem comigo então. – Crowley sorriu sarcástico e liberou Castiel, mas pegou Kennedy. – Vocês dois irão para um dos palcos, só que antes vamos deixar esse gatinho mais solto.
– O que? – Castiel perguntou e antes que pudesse fazer algo sentiu uma picada em seu braço.
Logo um brutamontes apareceu e levou Meg e Castiel para a boate, mas especificamente para um palco com uma barra de pole dance. Vários alfas e betas começaram a assobiar e jogar notas tentando tocar nos dois, mas algumas vezes apareciam alguns dos seguranças e impedia que isso acontecesse.
– Meg, o que ele aplicou em mim? – Ele perguntou sentindo-se perder um pouco do controle racional sobre seu próprio corpo.
– Te drogaram Cassie. Você precisa entrar no papel. – Ela declarou tentando ajudar o outro.
– Eu estou com vergonha. Eu preciso sair daqui. – O Novak implorava quase que a ponto de chorar.
– Não Cass, eles vão te espancar se não fizer isso. Eles podem acabar te matando e jogando seu corpo em uma vala.
– O que eu tenho que fazer? – Ele perguntou respirando fundo para tentar se controlar
– Dançar.
– Eu não sei dançar Meg. Essa droga...
– Só rebole Cass, siga meu ritmo. – Ela falou basicamente orientando-o recebendo um olhar negativo de alguns outros dançarinos.
O garoto ficava cada vez mais leve e se remexia cada vez mais ao som da música, a droga espalhava em seu corpo o deixando totalmente fora de si, o que deixava aquela tarefa mais possível. Ele era inexperiente, mas era sexy e para um bando de tarados já era um prato cheio. O Novak queria sumir, esperava que uma cratera abrisse sobre seus pés e o engolisse, seus olhos não conseguiam focar em nada a sua frente e sua cabeça ficava cada vez mais leve. Um alfa aleatório veio e tocou-o, mas um segurança brutamontes o segurou e afastou dos dois no palco.
– Só pode olhar, se quiser tocar tem que pagar.
– Eu pago.
– Ótimo. Vem comigo. – O brutamontes pegou Castiel ignorando os apelos de Meg. – Aqui está faça bom proveito.
O alfa pegou o ômega e o levou para um quarto, em momento algum Castiel olhou nos olhos dele. Quando a porta foi fechada, o híbrido foi até um canto de parede chorando e apenas pedia:
– Por favor não faça nada comigo, por favor.
O alfa chegava mais perto e segurou cautelosamente os pulsos do ômega os afastando do seu rosto.
– Olhe para mim.
– Não, por favor, eu não sou prostituto. Isso é um engano, não me toque!
– Estou mandando, olhe para mim!
– Faça logo o que for fazer, mas não me faça olhar para você.
– Eu não vou te estuprar, apenas olhe para mim. Abra seus olhos Cass!
O híbrido poderia até ponderar se era uma verdade ou mentira, mas o medo e a droga em seu sangue o impedia de raciocinar. Então levantou seus olhos e focou em duas orbes verdes que ele amava, mas o dono daqueles olhos ficava cada vez mais distante.
– Dean?
– Cass! O que você está fazendo aqui? Você fugiu? Quem era o beta? – O alfa queria entender tudo.
– Eu não fugi Dean, eu... eu... soco... – Castiel tremia nos braços de Dean até que desmaiou.
– Baby? Cass? Fala comigo! Cassie!
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Castiel: Meu pequeno híbrido
FanfictionEra mais um dia como outro qualquer na vida de Dean Winchester, um alfa e dono da maior rede de padarias e docerias de Lawrence, até que naquela tarde encontra um gatinho preto de olhos azuis com a pata quebrada e decide cuidar dele até que se recup...