Capítulo 7

6.5K 593 90
                                    

– Mestre, me perdoa.

– Você me desobedeceu baby, eu vou ter que te dar um castigo.

– Não Dean, por favor. Não bate em mim, por favor. Não me machuca! – O ômega pediu erguendo os braços na frente da cabeça e se encolhendo na cama.

             O alfa rapidamente se preocupou e abaixou-se se ajoelhando na cama, calmamente depositando suas mãos no colchão.

– O quê? Eu não vou machucar você. Eu jamais machucaria você Cassie. – Ele declarou escorregando suas mãos e acariciando os pés do outro. 

– Você vai me castigar. Eu faço o que você quiser, só não me machuca. – O pequeno chorava em pânico.

– Hey doce, calma não irei te machucar. – Dean deslizou suavemente, abraçou o menor e tocou seu rosto. – Por que acha que eu faria isso? Eu atravessei uma fronteira perigosa?

– Porque tia Amara machucava Cass quando ele fazia coisa errada, doía. – O menor falou em terceira pessoa e o alfa o apertou mais forte em seus braços.

– Eu não vou machucar você meu amor, o castigo que eu falei é prazeroso, na verdade nem sequer é castigo. Eu peço desculpas por ter desencadeado esse pânico em você. 

– Promete? – O de olhos azuis perguntou erguendo seu rosto e procurando verdade no alfa.

– Prometo. Olha para mim Cass. – Dean pediu levantando o queixo do menor e encarou suas orbes azuis.

        Não soube quanto tempo ficou olhando para o menor, mas surpreendeu-se ao que o Novak o tomou em um beijo calmo sem nenhum pingo de pressa, apenas línguas em uma longa disputa por espaço. Obviamente, como tudo que é bom dura pouco, o ar se fez necessário e eles se separaram, apoiando a cabeça uma na outra e se encarando.

– Eu amo você. – Castiel sussurrou contra o vão do pescoço do outro.

            Dean ficou um pouco perdido com a frase dita pelo híbrido, mas naquele momento não teve dúvidas de que o sentimento era recíproco, ele sabia que desde o primeiro momento que olhou aqueles olhos azuis seria fácil se apaixonar por ele. Castiel era um gatinho bagunceiro e preguiçoso, em sua forma humana bastava piscar e prontamente o alfa estava enfeitiçado.

– Eu também amo você pequeno.

Eles ficaram naquela posição por um bom tempo até o menor soltar um gemido fraco e chamar:

– Dean?

– Sim?

– Minhas costas estão doendo.

– Ops, desculpa baby. Está melhor?

– Você ainda vai me castigar? – O ômega indagou trazendo um pouco de luxúria para aquele momento.

– Eu acho melhor não.

– Eu já melhorei.

– Folgado. – Dean pegou o menor no colo e o jogou sobre a cama de barriga para baixo deitando ao lado do menor depois.

             Afagou os cabelos do menor e suas orelhinhas mostraram-se, logo o ouviu ronronar.

– Meu gatinho. Eu gosto tanto de você.

– Dean. – Castiel gemeu ao sentir dois dedos lhe invadir.

– O que foi? – Dean perguntou cínico pegando a mão do menor e colocando sob a sua direita e fechando os dedos cruzando-os.

– Isso vai passar quando?

– Faltam poucos dias amor, talvez 2, seu cheiro já está ficando mais fraco, mas ainda é capaz de me deixar louco. Por quê?

– Você sabe.

– Para um gatinho inocente você está muito aceso.

             O menor ficou vermelho e tentou esconder o rosto da curva do pescoço do maior que riu e beijou a curva da área do outro depositando um chupão o fazendo grunhir, seguiu uma trilha de beijos até o ombro, voltou até o queixo do menor e desceu seguindo até o umbigo, depois até as coxas do ômega e beijos suas faces internas chegando até seu pênis, pressionou-o levemente com a mão direita e voltou até a boca delicada depositando um beijo necessitado. O maior esticava seus dedos dentro do menor que gemia conforme era estimulado, até que sentiu o conforto do corpo do alfa se afastar, olhou para ele confuso e aquele se dirigiu até seu guarda-roupa pegando algumas coisas. Algum tempo depois retornou com alguns objetos na mão, pegou uma fita preta e se direcionou ao híbrido.

– Cass quero que confie em mim, eu não vou machucá–lo, caso se sinta desconfortável é só dizer tá?

– Tá Dean.

– Agora eu vou vendar você.

– Por quê?

– Faz parte do castigo.

– Ok.

      Dean vendou o menor e pegou duas algemas, prendendo o menor na cabeceira da cama este por sua vez mexe as suas orelhas constantemente tentando identificar o próximo passo do maior mas não ouviu nada, até que sente uma parte do colchão afundar e algo percorrer seu abdômen até que percebeu ser uma pena e não conseguiu se controlar quando atingiu as laterais de sua barriga.

– Acho que entregou o ouro aos bandidos baby.

     O maior atacou o menor com as mãos mesmo fazendo cócegas o deixando maluco de tanto rir.

– Pa...para.

– Só quando dizer que eu sou o melhor dono do mundo.

– Eu não vou dizer algo que você já sabe.

– Eu quero ouvir da sua boca baby. – O maior retornou as cócegas.

– Pa..para você é o mel..lhor dono do mundo, mestre.

– Eu sei. – Dean disse e se afastou, ficou em pé olhando o garoto nu e vulnerável a sua frente, poderia passar o resto da vida olhando para ele.

      Não era só paixão, era muito mais forte e ele sabia disso.

Castiel: Meu pequeno híbridoOnde histórias criam vida. Descubra agora