Capítulo 11

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Alguns dias depois...

– Cass acorda!

– Não.

– Cass por favor.

– Ahhh miaw. – O menor levantou mexendo as orelhas felinas e olhando para o alfa.

– Não adianta fazer esses olhos Castiel, tem 10 minutos para estar pronto.

– Não quero ir Dee e se ele não gostar de mim?

     Dean se aproximou do menor e prendeu o rosto dele entre suas mãos.

– Meu amor, eu amo você e isso que importa, além do mais não tem como não gostar de você, você é muito fofo.

– Obrigado mestre!

– Ah e gatinho...

– O que?

– O Bobby pode ser um pouquinho invasivo, mas é só o jeito dele, ele é como um pai pra mim e tem um gênio forte, mas nada que você tenha que se preocupar.

– Tudo bem.

– Agora vai se arrumar. Vou preparar algo para comermos.

      O menor foi pro banheiro e enquanto isso Dean desceu, estava arrumando as coisas na mesa quando ouviu seu ômega o chamando. Correu até o banheiro e o menor chorava encolhido.

– O que ouve pequeno?

– Caiu água na minha orelha, isso é ruim.

– Oh meu gatinho vem cá.

       Dean pegou uma toalha e começou a secar as orelhas do namorado.

– Melhor baby?

– Sim, obrigado.

     Depois de arrumar tudo e se arrumarem, foram para a cozinha e tomaram o café, após isso o híbrido colocou uma touca e eles saíram. O alfa abriu a porta para o ômega e este entrou, logo o primeiro deu a volta entrando no carro ligando e dirigindo até a casa do Bobby.

###### CASA DO BOBBY #########

Dean segurou a mão do menor e bateu na porta. Pouco tempo depois ela foi aberta e o Singer apareceu.

– Dean agora lembra que tem família é? Idiota.

– Olá Bobby. Eu estou bem obrigado por perguntar e você?

– Idiota e quem é esse? – Bobby perguntou apontando para o ômega escondido atrás de Dean.

– Esse Bobby é o Castiel.

– Olá Castiel.

– O–Olá Senhor Singer. – O menor se aproximou e estendeu a mão para o alfa mais velho.

– Me chame apenas de Bobby.

– Viu Se...Bobby.

– Será que podemos entrar ou vamos ficar batendo papo na porta? – Dean se pronunciou.

– Ah claro entrem.

     Depois das devidas apresentações e já acomodados, Bobby passou um bom tempo observando o moreno que se sentiu incomodado.

– Bobby, para. – Dean pediu.

– Então Castiel né? Bem quais suas intenções com o Dean?

– Bobby, você está maluco? – O Winchester perguntou sem paciência.

      Castiel alternou os olhares e prendeu seu olhar sobre o do alfa mais jovem.

– Eu amo o Dean, ele me faz bem e cuida de mim, ele fez por mim o que ninguém fez, ele me salvou e me ajudou mesmo sendo uma aberração desconhecida, mas espero que eu possa retribuir isso tudo a ele de algum jeito, porque eu o amo e minhas intenções são as melhores possíveis. – O ômega disse e até se surpreendeu consigo mesmo por ter dito tudo sem gaguejar ou travar.

– Meu amor, eu te amo tanto e você me faz o alfa mais feliz do mundo, e por favor nunca diga isso de si mesmo, você é perfeito, você é perfeito para mim.

– Hey sem sexo no meu sofá. – Bobby os tirou da bolha que estavam.

– Mas a gente não... – Castiel tentou explicar sem perceber o tom brincalhão.

– Ele só está brincando.

'ATCHIM,ATCHIM'

– Merda, acho que estou com alergia. – Bobby espirrou e sentiu o nariz coçar.

– Acho melhor tomar um antialérgico. – Dean propôs o óbvio.

– Jura? eu pensava que devia tomar um remédio pra dor de cabeça! Idiota.

– Noss jureg, não precisa dar patada. – Dean revidou.

'ATCHIM'

– Que droga. Eu só tenho alergia a gatos e a menos que eu tenha abraçado um não vejo motivos pra estar assim, odeio gatos, aqueles animais horrendos, bagunceiros e nojentos.

      Castiel olhou pra Dean com os olhos lacrimejados e antes que o alfa pudesse fazer alguma coisa o híbrido se afastou até a porta abrindo-a e correu para o mais longe possível. Dean correu atrás do ômega, mas em um determinado ponto perdeu o menor de vista, começou a rodar em todo o lugar, mas não havia nem sinal do seu híbrido.

     O ômega corria para o mais longe dali, quando bateu de frente com alguém e caiu, mas logo foi puxado para cima e teve seus pulsos firmemente presos, logo sentiu o cheiro de alfa emanar do homem a sua frente e ele sorria um sorriso diabólico.

– Eu acho que vi um gatinho. – Disse antes de apagar o pequeno híbrido.

Castiel: Meu pequeno híbridoOnde histórias criam vida. Descubra agora