Ensinando a Amar

Acordando para o amor

Maluma

Eu estava num sono profundo, me sentia leve e revigorado, um odor muito bom de cravo invade minhas narinas. Eu me sentia confortável e relaxado coisas que eu não sentia a muito tempo. No delírio dos meus pensamentos eu abro os olhos e me vejo abraçado em Titi, ela parece estar muito tranquila abraçada em mim e momentaneamente as imagens da nossa noite juntos invadem minha cabeça. Tínhamos passado a noite juntos e foi algo incrível, eu fiquei ali observando ela dormir em quando o sol esta cada vez mais presente. Eu queria memorizar esse momento para sempre então fiquei ali observando os traços de seu lindo rosto ela tinha as sobrancelhas densas o cabelo preto da cor da noite e eu achava que o contraste com sua pele morena era a coisa mais linda. Eu me senti um pouco medroso tenho que admitir, eu tinha muita fama, muito sucesso e isso podia afetar nossa relação, eu não queria de nenhuma forma perder ela e perder mais momentos como esse. Eu passava mais tempo viajando do que em casa eu teria que encontrar alguma solução porque eu já não podia viver sem ela.

Aos pouco o sol foi clareando o quarto e eu ali parado hipnotizado com movimento da sua respiração, eu me mexo um pouco e em seguida ela abre os olhos me pegando no flagra observando ela dormindo.

-Não pensei que ainda estava aqui.

-Por que? Onde mais eu estaria se não aqui?

-Pensei que iria embora, pensei que não costumava acordar acompanhado.- eu sorri por dentro ela tinha razão normalmente eu ia embora antes delas acordarem, mas Titi não era as outras ela era especial.

-Eu consumava ir embora sim mas não sinto vontade de ir embora, não sinto vontade de sair do seu lado.

Ela abre um sorriso lindo para mim, eu nunca havia pensado que ela do jeito que era tão fechada podia ser tão quente e receptiva na cama. Tenho que admitir eu amei isso.

-E o que vamos fazer agora?- eu pergunto a ela eu queria ter certeza sobre o que íamos fazer daqui para frente.

-Eu não sei, vamos com calma. Não gosto de ter pressa e não gosto de me prender .- eu também antes não gostava mas o que eu mais queria agora era estar preso a ela.

-Eu não quero ir com calma, eu quero você.

-Não é assim que as coisas funcionam mocinho.- ela diz se inclinando por cima de mim plantando um beijo no meu pescoço, nessa hora em diante eu faria tudo que ela quisesse. Ela me tinha nas suas mãos, mas eu não ia largar o osso e dar o braço a torcer perder ela.

-Ok, vamos com calma, mas eu não vou desistir de você.- eu falei em olhando para seus olhos, ela sorri para mim e beija minha boca de leve.

-Você é muito insistente.

-Não sou é você que me provoca meus instintos mais primitivos.- então e me viro e a coloca em baixo de mim, fico olhando seu lindo rosto então passo meu dedo pelos seus lábios bem desenhados aqueles lábios eram minha perdição. Beijo-os sem resistir mais um minuto e começamos nossa diversão amorosa.

Tieta

Nossa respiração esta acelerada, mais uma vez ele me levou as nuvens. Ele tinha um fogo e uma vontade que poucos tinham, eu pesava que pela fama ele era limitado a somente a ser agradado mas não ele me surpreendeu mais uma vez e me fez ir as alturas. Ele esta me olhando fixamente nos olhos, com os raios de sol que estavam entrando pela minha janela as nuances de seus olhos ficaram verdes caramelizados ele tirava meu folego com tanta beleza.

-Você não compromissos para hoje mocinho? Daqui a pouco meu pai acorda e não vai gostar de saber que eu estou acompanhada.- ele faz uma careta de quem não queria sair dali.

-Eu quero passar o dia aqui, vou pedir para cancelar todos meus compromissos.

-Não senhor, pode se vestir e ir eu cheguei depois do seu trabalho não é justo.- ele sorri para mim.

-Acho que agora sim estou apaixonado.

Ele se levanta para colocar a roupa, a vista que eu tenho é a melhor coisa da manhã, ele me satisfazia na cama e for a dela com esse lindo corpo. Podia passar horas olhando ele. Ele termina de vestir as calças e percebe que eu estou o observando

-O que foi?

-Nada, só a vista é melhor daqui desse ângulo.- ele começa a rir ele gostava de ser elogiado.

-Pode olhar a vontade mamacita, é tudo seu mesmo.

-Não me da poder de mais, eu não vou ter pena de você.- ele termina de vestir a camisa vem até mim e me beija.

-Eu já dei todo o poder necessário não tenho medo. Bom vou lá já que você esta me correndo, amanha vamos viajar cedo.

-Sim você ainda tem muita coisa que aprender em português e eu não vou mudar meus métodos de aula depois dessa noite então não se iluda.- Ele faz mais uma careta de contra gosto as vezes ele parecia ter cinco anos de idade.

-Por onde eu saio?

-Por onde você entrou. Meu pai deve estar levantando.

-Será que eu consigo descer?- diz ele coçando a cabeça olhando para a varanda com cara de perdido, então eu me enrolo no lençol e vou até varanda.

-Claro que sim agora é mais fácil já esta claro Juan.

-Mas eu não quero ir.- ele vem e me abraça de novo, eu começo a rir.

-Você tem compromissos vamos logo.

-Ok eu vou, mais tarde eu volto.

-Você não é tão louco assim.- ele me olha e sorri de um jeito travesso.

-Me aguarde.

Então desce a varanda quando esta lá em baixo me manda mais um beijo, esse garoto não tinha jeito mesmo, vou até minha cama e me atiro nela sorrindo igual uma boba.