Dezesseis

233 21 1
                                    

*Capítulo dezesseis;

"Antes de você escapar para o seu quarto, me conta. Como foi?" Jay pergunta para Louis quando ele chega em casa com um sorriso gigante estampado em seu rosto.

"Ótimo." Louis diz, eufórico. Provavelmente não poderia ter sido melhor, no ponto de vista de Louis.

"Isso é fantástico, querido!" Jay sorri, andando até Louis. "Anne vai começar com o remédio amanhã, certo?"

"Sim!"

Louis está definitivamente animado. Se isso funcionar, ele não vai mais precisar ser lembrado de comer ou fazer xixi ou ter cuidado. Essas são as palavras que Louis menos gosta—tenha cuidado—porque ele têm as ouvido e gravadas no seu cérebro mais e mais e mais vezes.

Eventualmente, os dois pararam de falar e Louis se retirou para o seu quarto, onde ele coloca o pijama e cai na cama, puxando o laptop para seu colo. Ele faz login no Tumblr e rebloga algumas coisas antes de decidir que provavelmente é uma hora apropriada para dormir.

Ele está sonolento, entretanto, quando ele tenta dormir, ele não consegue parar de sorrir em seu travesseiro.


"Mas, mãe, nós temos!" Harry choraminga para sua mãe enquanto eles andam pelo supermercado. 

"Nós não temos." Anne levanta as sobrancelhas, olhando para o filho.

É difícil estar no controle quando seu filho é mais alto do que você.

"Sim, nós temos." Harry responde, pegando um pote de removedor de tinta da prateleira.

Anne suspira, "Ótimo."

"Yay! Obrigado, mãe!" Harry sorri, beijando a bochecha de sua mãe antes de correr até a sessão de pintura para encontrar o tom certo de azul para combinar com os olhos de Louis.

Ele para na sessão de azul, e é uma seleção difícil, com todos os azuis que parecem tão semelhantes. Ele resolve levar o azul aquário.

Ele pega duas latas e corre de volta até sua mãe, que está olhando as revistas na frente da loja. Os dois seguem para o caixa, onde uma adolescente chamada Lily—como indicado em seu crachá—está atendendo.

Eles saem logo depois, e Anne leva Harry pra casa, mas depois vai para a clínica. Normalmente, hoje é seu dia de folga, mas ela prometeu para Louis que começariam com o Naxolone hoje.

Quando ela chega lá, Louis já está sentado na sala de espera. Anne sorri e gesticula para que ele a siga até seu escritório.

"Oi, Louis. Como você está hoje?"

"Estou bem."

"Okay. Ótimo. Então, há duas maneiras de tomar o Naxolone. Você pode tomá-lo em forma de pílula, ou eu posso te dar em uma seringa."

"Pílulas, por favor."

"E eu sugiro que não diga ás pessoas que está usando essa medicação, porque tem outros usos. Um que é usado para viciados em ópio."

"Oh." Louis não sabia disso, e agora ele se sente um pouco estranho, que vai usar o mesmo medicamento que um viciado em ópio usaria. Ele dá de ombros, pegando uma pequena pílula da mão de Anne. Ela dá á ele um pequeno copo descartável, cheio de água. Ele põe a pílula em sua língua e engole a água, a pílula desce facilmente.

"Agora, lembre-se, isso nem sempre funciona. Se isso não entrar em vigor dentro de três semanas, então saberemos que não funcionou em você, e tiraremos imediatamente."

"Okay."

Anne realiza mais alguns testes em Louis, e uma vez que é determinado que ele não está machucado, ela o deixa ir.

Louis começa sua caminhada para casa, mas enquanto ele passa pela casa de Harry, Harry vem para fora e começa a andar com Louis.

"Então, tá afim de pintar?" Harry pergunta, enrolando seus braços nos de Louis.

"Hmm, claro." Louis responde, então os dois se viram e voltam para a casa de Harry, onde eles—obviamente—vão pintar.

Louis envia um texto rápido para sua mãe para que ela não fique preocupada, antes de colocar outra camisa velha de Harry.

Quando Louis entra no quarto de Harry, parece que ele já fez todo o trabalho sujo. Isto é, movido os móveis, tirado a tinta verde do chão, e colocado fita adesiva em torno das janelas e nos cantos das paredes.

Então Harry entra em seu quarto, carregando uma grande pilha de jornal.

"Minha mãe me disse pra tentar não pintar o chão dessa vez." Harry sorri timidamente, entregando á Louis metade da pilha.

Os garotos colocam os jornais no chão, cobrindo todo e qualquer pedaço de madeira que vêem. Uma vez que terminam isso, Harry entrega para Louis o rolo de pintura e a bandeja, e eles começam o trabalho.

 Eles não estão muito animados dessa vez, então eles pintam as paredes como pessoas normais. (Bom, tirando quando Harry surpreendeu Louis e o fez cócegas para que ele derrubasse o rolo de tinta, porque ele precisava se vingar por causa da última vez.)

"Minhas paredes estão totalmente, definitivamente melhor do que as suas." Louis sorri, admirando sua obra-prima nas paredes.

Harry sabe que é verdade, realmente, as paredes de Louis estão melhores.

"Cala a boca." Harry faz beicinho, olhando para suas próprias paredes. "Talvez você devesse ter feito todas elas."

"Talvez eu devesse." Louis provoca, principalmente porque ele acha que é muito fofo quando Harry faz beicinho.

Painless L.S (Tradução)Onde histórias criam vida. Descubra agora