Acidente

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Sidney

Estou em casa, aproveitando meu sábado em paz. Começo a conversar com Charles pelo celular:

Você vai passar aqui hoje?

Não sei, tenho que comprar algumas coisas ainda lá no mercado.

Eu posso ir com você.

Não precisa
Eu passo aí mais tarde.

Ok.
Beijos.

Beijos.

Como é bom ter Charles comigo. Como eu amo ele. Me sinto muito melhor ao lado dele. Me sinto muito mais feliz.

Narrador

Charles estava em seu apartamento, se arrumando para poder ir ao mercado.
  Ele vestiu uma roupa comum, desceu de elevador e foi para a garagem do prédio onde ele morava.
   Ao pegar o carro, saiu do prédio e começou a dirigir, tranquilamente até chegar em uma ladeira bem grande.
   Charles começou a descer a ladeira. Mas algo estava errado. Ele pisava nos freios, mas nada adiantava.
    Ele começou a pisar mais forte no freio, mas em vão. O carro descia em alta velocidade, chegando ao fim da ladeira, em uma esquina.
    Um carro vindo pela esquerda da esquina acertou o carro de Charles, fazendo-o girar e em seguida capotar.

  Próximo ao local do acidente, estava o psicopata escondido e rindo do que acontecerá ao amor da vida de Sidney.

Sidney

Eu estava em casa, quando meu celular começa a tocar. Era Brooke:

  - Alô - eu disse, após atender o telefone.

  - Sidney, o Charles... Sidney, o Charles! - sua voz era de desespero e de choro.

  - Brooke, calma! O que houve com o Charles?!

  - Ele sofreu um acidente Sidney!

  Meu coração congelou. Não acreditei no que ouvi:

  - Ah meu Deus! Cadê ele?! Cadê ele Brooke?!!

  - Foi levado para o hospital. Eu e o Troy estamos indo para lá.

  - Qual é o nome do hospital?

- Hospital Curie.

- Estou indo para lá.

Minha mãe me levou até o hospital. Ao chegar, fui até a recepcionista:

- Moça por favor, preciso de informações sobre Charles Martins, ele tá aqui por causa de um acidente de carro, e...

- Senhorita, acalme se. Você precisaria falar com o médico.

- Sidney - disse uma voz atrás de mim.

Era Brooke:

- Brooke!

Nós duas nos abraçamos:

- Como ele está? Avisaram os pais dele?

- Calma Sidney. Ele está com alguns ferimentos e fraturas. O médico sedou ele, para que pudesse descansar.

- Ainda bem que não é nada grave - disse aliviada - e os pais dele?

- Bem... Charles pediu para não avisarmos aos pais dele, por motivos óbvios. Troy já avisou aos médicos que qualquer coisa, liguem para ele.

É triste que Charles não tenha feito as pazes com os pais. Ele nunca nos contou o motivo, mas ele discutiu com os pais, ficou sem falar com eles, arranjou um emprego e consegui um apartam para ficar:

- E o Troy?

- Ele voltou para casa. Eu só fiquei para te avisar.

- Eu posso velo?

- Ele está sedado, Sidney. É melhor voltarmos amanhã.


  - Está bem.

Nós duas fomos para minha casa. Decidimos dormir lá e no dia seguinte, visitar o Charles.

De noite, estávamos nos preparando para dormir:

- Eu só vou tomar banho e já vou dormir - digo para Brooke.

- Ok.

Após meu banho, voltei para meu quarto. Brooke já estava dormindo. Fui devagar até a janela do quarto, fechar as cortinas, quando vejo ele.

Em frente ao bosque, lá estava ele. Com sua túnica negra com capuz e uma máscara branca: o Sorriso Mortal. Ele me olhava, parado, sem fazer qualquer movimento.
  Fechei as cortinas com força e fui para minha cama, com muita raiva

O Massacre do ArizonaOnde histórias criam vida. Descubra agora