Sidney

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Narrador

[...]

Então, os dois jovens, com seus corações cheios de paixão e amor finalmente se beijaram, intensamente. Mas, eles não sabiam que estavam sendo observados.
  Oculto pelas árvores, lá estava o psicopata, túnica preta com capuz, luvas da mesma cor e uma máscara branca, com furos no lugar dos olhos, narinas negras na área do nariz e um sorriso mostrando os dentes com detalhes vermelhos, aparentando ser sangue:

- Charles, Charles, Charles... Você tirou tudo de mim, e por isso, vou tirar a Sidney de você.

Sidney

   - Sidney! Acorda! Hora de ir à escola!

Acordei com a voz de minha mãe, Caroline, me chamando para ir para o colégio.
  Debilitada, fui em direção ao banheiro e tomei um banho. Após isso, me arrumei e desci as escadas da casa e andei até chegar na cozinha. Na mesa estava meu pai Carlos junto com minha mãe:

- Bom dia, família - disse, cansada.

- Bom dia dorminhoca - disse meu pai me dando um abraço. Meu pai era alto, tinha cabelos castanhos, começando a ficar grisalhos e possuía olhos verdes.

- Filha, toma logo o café para eu poder te levar para o colégio - disse minha mãe. Minha mãe tinha cabelos longos, lisos e loiros, olhos castanhos claros e um sorriso simpático.

- Eu sei mãe, eu sei.

Tomei o meu café da manhã e Minh mãe me levou para a escola onde estudo, o colégio Magnus. Depois de me deixar lá, fui em direção à árvore onde eu e meus amigos ficamos no intervalo e na hora da entrada.

Ao chegar, vi meus amigos.

Sentados debaixo das folhas da árvore, estavam meus melhore amigos: Brooke Reynolds, alta, um pouco morena, olhos azuis; Henry Whekens, cabelos castanhos escuros, olhos verdes e pele branca; Charles Martins, tinha cabelos pretos, olhos castanhos escuros e a pele meio morena e por último, Troy Seeks, cabelos pretos, iguais ao de Charles, olhos negros e pele pálida:

- Oi gente! - disse, toda alegre.

- Oi! - responderam todos.

Me sentei ao lado de Brooke, e começamos a conversar. Quando o sinal tocou, nos dirigimos a escola. Estávamos andando pelo corredor, indo em direção à sala de aula, quando tropecei em um grupo de garotas, todas usando mini saias:

- Olha por onde anda, estúpida!- disse uma loira, que andava na frente das outras. Quando elas foram embora:

- Nossa, que grossa! - disse Brooke.

- Ela se chama Anna. Todas elas são do grupo da Claire - disse Troy.

Claire era a garota chata e popular da escola, ficava com todos os meninos.

- Ou seja, garotas de programa - disse Charles.

- Charles! - eu o repreendi.

- Eu estou mentindo?

Nós rimos da situação e fomos para a nossa sala. Tivemos uma manhã normal, com aulas chatas de professores chatos, menos a de artes. Não sei porque, mas eu sempre gostei de artes, principalmente teatro. Não era só eu, Henry e Charles também gostavam.
 

Depois de termos todas as aulas, voltamos para nossas casas. Meus pais saíram para irem à uma festa e fiquei sozinha. Decidi então, assistir algum filme que estivesse passando na TV. Quando de repente, meu celular começou a tocar, era um número desconhecido:

- Alô.

- Olá Sidney - disse uma voz estranha e ligeralmente rouca.

- Quem é?

- Um amigo.

- É você, Charles?

- Se você me confundir com Charles outra vez eu vou decapitar o seus pais!

- Eu não gosto dessas brincadeiras!

- Acha que eu estou brincando, Sidney?

- Escuta aqui idiota...

- Se falar comigo nesse tom de novo, eu vou te matar!

- Você acha que pode me matar?

- Com seus pais ausentes e a porta dos fundos destrancada, sim.

- Eu vou chamar a polícia!

- Se fizer isso, a única coisa que eles vão encontrar aqui vai ser o cadáver de uma bela garota com o pescoço cortado e pendurada em uma árvore.

- O que você quer de mim?

- O jogo começou, Sidney.

- Como assim?

- O jogo começou. Se avisar aos seus pais ou a polícia que eu falei com você eu vou estripar sua mãe. Te vejo depois, Sidney.

E o desconhecido desligou.

O Massacre do ArizonaOnde histórias criam vida. Descubra agora