Reencontro

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Sidney

Mais um dia de aula. Me levanto e vou direto para meu banho. Me visto e vou até o colégio, feliz porque eu ia fazer uma entrevista para trabalhar em um lugar.
  Sempre quis poder trabalhar e ter meu próprio dinheiro. A entrevista é depois das aulas e não pode haver atrasos. Eu ia trabalhar em uma cafeteiria, sei que não parece grande coisa, mas é bom para um primeiro emprego.
  As aulas passaram voando, menos a última onde o professor mostrou slides mesmo quando deu o sinal. Quando ele deixou irmos, sai voando.

  Comecei a correr pelos corredores, eu não podia me atrasar. Acabo tropeçando e caindo em alguém:

- Descul...

Minha voz falhou quando vi em quem eu tropecei:

- Sidney?

- Troy?

Eu não acredito nisso. Troy estava parado na minha frente. Nós nos abraçamos, cheios de alegria e saudades:

- Troy! O que você está fazendo aqui?

- Eu me mudei para cá.

- Sério?!

- Sim. Acabei de falar com o diretor. Vou estudar aqui também.

- Troy isso é muito bom. E como... - lembrei da entrevista - Troy desculpa mas eu tenho que ir correndo pra uma entrevista de emprego.

- Eu te levo. Eu tenho um carro agora.

- Ah, Troy. Eu ia te agradecer muito.

Troy me levou até a cafeteiria. Consegui ser aprovada e começaria a trabalhar amanhã. Troy ficou me esperando e decidimos ficar lá para tomar café e conversar:

- Como vai às coisas em Phoenix?
- Bem. As coisas mudaram um pouco. Henry está procurando uma escola de teatro para ele. A Brooke encontrou uma faculdade de fotografias e eu... bem eu decidi morar aqui. E você, Sidney? Como está a vida aqui?

- Bem. Segui normalmente. Não tenho amigos no colégio. Minha mãe agora fica em casa e meu pai trabalha. Onde você mora?

- Eu posso te mostrar?

- Pode sim.

Nós terminamos o nosso café e ele me levou até o bosque e parou o carro:

- Vamos.

- Você mora no bosque? - perguntei.

- Bem, sim. Comprei um "chalé" para mim morar. Eu vou te mostrar.

- Por que você decidiu morar aqui no meio do mato? - perguntei rindo.

- É bom estar em contato com a natureza. E também posso buscar meu próprio alimento no lago, e isso economiza dinheiro.

Andamos pelo bosque até que chegamos em uma casa de dois andares, de madeira e extremamente bonita.
  Entramos na casa e fiquei maravilhada com ela. Algo chamará minha atenção na sala, um violão:

- Você toca? - perguntei.

- Aprendi em Phoenix. Me apaixonei pelo violão.

- Troy, como você conseguiu tudo isso?

- Bem, eu consegui reivindicar a minha herança. Meu pai deixou uma grande quantia de dinheiro na herança e minha mãe fez o mesmo. Quando eu ter dezoito vou poder tomar posse do resto da herança.

- Nossa. Você tem... - eu ia falar sorte, mas eu sei o quanto Troy amava os pais dele. Eles haviam morrido quando os três foram comemorar o aniversário de Troy em outro estado - tanta coisa assim?

- Tenho. Quer almoçar?

- Aceito.

Nós almoçamos e descobri que Troy é um cozinheiro de primeira. Depois do almoço ficamos conversando e quando percebi, já era 5:45. Minha mãe:

- Nossa tenho que ir. Minha mãe vai me matar se eu demorar.

- Eu te levo para sua casa e aproveito para ver sua mãe.

Ele me levou até minha casa. Decidimos fazer uma surpresa para minha mãe.
  Abri a porta e entrei:

- Oi mãe.

- Onde você estava?! Eu estava com o coração na mão! Por que não ligou?! Por que não veio para casa?!

- Eu estava com um amigo.

- Que amigo?

A porta se abriu e Troy entrou:

- Eu, tia Caroline.

- Troy?! Meu Deus, menino! Que saudade.

Os dois se abraçaram bem apertado. Ficamos conversando, quando Troy decide ir embora.
  Minha mãe ficou feliz em saber que Troy se mudou e em ver um sorriso em meu rosto. Eu estava muito feliz em ver meu grande amigo de novo.

O Massacre do ArizonaOnde histórias criam vida. Descubra agora