Desejo

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Sidney

Passou se uma semana e ainda estou presa aqui com essa maníaco. Minha vida estava uma droga. Eu me perguntava como meus pais deveriam estar. Com certeza, preocupados. Quando eu poderei estar livre desse assassino psicopata? Por quanto tempo irei sofrer nas mãos dele?

Já estava de tarde. Depois de almoçar, fui para sala, pelo menos eu podia assistir televisão. Assisti alguns episódios de várias séries, The Walking Dead, How to get away with murder e Scream.

Quando já havia anoitecido, fui jantar. Decidi ter coragem e disse:

- Por quanto tempo vou ter que ficar aqui presa aqui?

- Você fala como se aqui fosse um presídio. E respondendo a sua pergunta, para sempre.

- Você é um ser desprezível e sujo.

- Cuidado com as palavras, Sidney. Não quero te matar tão cedo.

- Por que não? ME MATA AGORA DE UMA VEZ! VAMOS, ME MATE COMO VOCÊ FEZ COM O CHARLES!!!

-CALA A BOCA!

Peguei o prato e taquei no chão, com raiva. Corri até meu quarto e fiquei chorando em minha cama.

Troy

A lucidez dela está quase se extinguindo. Isso me faz feliz, mas vela desse jeito, tão triste, com raiva me deixa triste tambem. Eu amo Sidney.

Decido ir ao quarto dela. Vou tentar acalmar ela.

Sidney

Escuto o barulho da maçaneta e da porta sendo aberta. Eu estava de costas para a porta e pude sentir alguém se sentando na minha cama:

- Sidney - Troy começou a falar, calmo e com a voz triste - desculpa. Eu sei que está sendo difícil para você ficar longe de Caroline e de Carlos.

A voz dele parecia sincera e preocupada:

- Por favor, Sidney. Me perdoe. Eu sinto muito.

Fiquei sentada e me virei para ele:

-Você tem a cara de pau de me dizer que sente muito? Você acabou com a minha vida e diz que sente muito? Você diz que me amava...

- E amei. Amo. E amarei para sempre.

Não conseguia dizer mais nada. Ele disse que me ama?

- Eu sei que você também me ama, Sidney.

Ele tinha razão. Mesmo depois de tudo. Eu ainda o amava.

Narrador

Troy se aproximou de Sidney e disse a ela:

- Eu te amo.

- Eu... também - falou Sidney.

Os dois colaram seus lábios, cedendo a passagem de suas línguas.

As duas se enrolavam e travavam uma luta. Troy deitou Sidney e aproximou suas mãos da camisa de Sidney.

Ambos estavam com seus corações repletos de paixão, amor e sobretudo, desejo.

O Massacre do ArizonaOnde histórias criam vida. Descubra agora