Obcecado

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Sidney

A viagem não demorou muito, finalmente chegamos em Washington.
  Nos hospedamos em um hotel. O quarto ficava no quinto andar e havia uma cama e um sofá. Troy estava se arrumando e se preparando para sair:

- Aonde você vai? - perguntei, seca.

- Isso não é da sua conta. Volto já. Ah, só pra saber: vou trancar a porta. Se quiser pular pela janela, pule. Se gritar, eu juro que volto para Phoenix para matar sua linda família. Tchau, querida.

Ele saiu e trancou a porta. Que ódio dele! Comecei a chorar de raiva. Por quanto tempo vou ter que ficar com esse psicopata?

Charles

Eu acompanhei Henry e a polícia até a casa onde Troy vivia. A polícia arrombou a porta e entrou. Começaram a procurar pela casa toda.
  Os policiais se reuniram na sala e disseram que não encontraram nada, até chegar um policial jovem e dizer:

- Detetive, é melhor o senhor ver o porão.

  Eu e Henry fomos com o detetive Auguste até o porão. O policial nos guiou até uma porta. Ele a abriu e entramos em uma sala escura. O policial acendeu a luz, mostrando algo que me assombrou por causa completo.
                       [...]
   Aquele cara era um doente! Eu não posso deixar a Sidney nas mãos daquele louco obsessivo e psicotico!

Sidney

Troy finalmente voltou, às seis e meia da tarde. Ele entrou na sala e disse:

- Deixe suas malas prontas, amanhã vamos viajar. Eu vou dormir.

Obedeci aquele infeliz. E fui dormir no sofá. Se tivesse pelo menos uma tesoura naquele maldito quarto, eu acabava com aquele desgraçado pessoalmente. Não havia como fugir, ele trancou a porta e escondeu a chave com ele. Estou desesperada.

O Massacre do ArizonaOnde histórias criam vida. Descubra agora