Desde a periferia ate o asfalto essa história é contada por todo favelado. Dois corações unidos em um só sentimento novinha e o guerreiro em um só fundamento 🎶❤
Quando eu cheguei no barzinho ele já tava bem cheio, peguei a pulseira VIP e fui direto buscar uma bebida, pedi uma Skol Beats e fiquei tomando enquanto via o pessoal dançar, a Sabryna já estava dançando até o chão e olhe que nem tinha bebido ainda viu, a Vanessa tava falando com umas colegas dela que encontrou do curso, mas logo voltou para o meu lado, puxei ela pra dançar até porque não cheguei aqui pra ficar parada. A gente dançava igual, nós sabíamos a coreografia de quase todas as músicas.
Alguns amigos nossos se juntaram com a gente e nós sentamos em uma mesa e ficamos batendo papo. Toda vez que saímos juntos, a gente tinha um combinado botava os celulares em uma cestinha, e se alguém pegasse o celular antes da hora de ir embora ia pagar a conta toda sozinho, uma vez eu peguei meu celular, paguei 450,00 reais, pra nunca mais, por isso que agora sou a última a pegar, e isso é sem exceções, pode ter alguém morrendo, pegou? Pagou!
Chegou o Maycon e se juntou conosco, ele era um caso antigo meu, mas hoje somos somente amigos, tanto que ele já ficou com algumas colegas minhas e já me apresentou vários amigos dele. Ele chegou junto de um homem, o garoto era até presença mas não parava de me comer com os olhos e isso me enoja, a gente ficou trocando um papo e o Pietro não parava de dá em cima de mim, ele é aquele tipo de menino que não se manca, várias cortadas e ele continua ali perseverante, brasileiro nato.
- Bora tirar uma foto. - Maycon disse me puxando e entregando o celular para o PH, como ele preferia ser chamado. - Tira aí viado. - Ele tirou a foto e entregou o celular. - Muita beleza pô. Falou olhando pra foto.
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- Os cachos do meu cabelo já saíram. - Falei indignada.
- Teu cabelo é bonito assim pô, precisa de cacho não. - PH falou.
- Valeu. - Mandei um joia com a mão e prestei atenção na conversa das meninas.
- A gente vai pô, já amo pagode junto com funk então. - Sabryna bateu palma.
- Marcando festinha e não chama né putiane. - Falei e puxei o cabelo dela de leve.
- Vai tomar no cu mona, marquei pra nós três. - Falou. - Vamos para um pagofunk lá perto da casa do Maycon.
- Quando em? - Perguntei já interessada.
- Domingo. - Falou a Vanessa. - E amanhã nós vai para o club fenex.
- Aquele club já tá miado. - Falei revirando os olhos. - Mas nós vai para os dois, melhor que ficar em casa.
Olhei no relógio e ainda eram 2:30 da madrugada. Chamei as meninas pra ir ao banheiro e elas me acompanharam. Ficamos conversando enquanto esperávamos uma fila enorme.
- E aquele tal de PH em amiga?! - Falou a Sabryna. - Gostou de tu o boy.
- Omi, menino incoveniente. - Falei. - já devia ter ido embora.
- Tu é chatona. - Vanessa falou rindo.
Eu entrei no banheiro e fiz minhas necessidades. Quando a gente voltou pra mesa o Maycon e o PH já não estavam mais lá. Chamei as meninas pra ir dançar, e os meninos ficaram conversando.
Tinham uns menino olhando pra gente e os boys eram gatinhos então pisquei enquanto rebolava. Quando olho para o lado a Vanessa já estava se atacando com um menino, eu ri mentalmente e continuei dançando.
Ate que começou a tocar forró e como eu estava sem par, ia voltar pra mesa, mas, fui impedida com um puxão que me deixou sem ar, me surpreendi com a pegada que logo se transformou em dança. Ele era gatinho e tinha um sorriso maravilhoso. E ainda por cima safado, mão sabia nem meu nome e já estava falando "barbaridades" no meu ouvido, eu só ria e fazia a egípcia, por fora da roupa, porque por dentro da calcinha, aquele cheiro no pescoço já estava me deixando molhada.
- Vamos buscar uma bebida? - Ele falou no meu ouvido e eu assenti. No caminho ele foi atrás de mim roçando o pau na minha bunda e eu sorria, tava adorando!
- A gente devia ir pra outro lugar. - Falei puxando a jaqueta dele. Antes de chegarmos no bar.
- Boa ideia. - Falou e puxou as pontas do meu cabelo.
Ele foi me guiando até o carro e parou enfrente a um motel mara, eu já tinha ouvido falar dele, era um dos motéis mais caros que tinha aqui em são Paulo.
Entramos no quarto e nada deixou a desejar, ele foi tirando logo a roupa, ficando com uma cueca box que deixava a amostra o quanto seu pau era grande.
